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União Europeia deveria se tornar uma grande força militar, diz Borrell
União Europeia deveria se tornar uma grande força militar, diz Borrell
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No início deste mês, Josep Borrell argumentou que Bruxelas gostaria de "enfraquecer a máquina de guerra russa" na Ucrânia, mas não quer um confronto direto com... 31.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-31T08:53-0300
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O chefe da política externa da União Europeia (UE), Josep Borrell, pediu que o bloco seja transformado em uma grande força militar. A autoridade pediu aos países da UE que sigam o exemplo dos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e aumentem seus gastos com defesa. No início de maio, Borrell disse que a UE ficou sem equipamento militar para ajudar a Ucrânia e pediu aos Estados-membros que reforcem suas capacidades de defesa. Em seguida, ele deixou claro que a união está tentando evitar um confronto direto com Moscou, mesmo que o bloco queira "enfraquecer a máquina de guerra russa". Borrell enfatizou que a UE deve "fazer mais" para enfraquecer a "máquina de guerra russa", inclusive fornecendo mais armas à Ucrânia, enfraquecendo a economia russa e "isolando" Moscou internacionalmente. No mês passado, o presidente russo, Vladimir Putin, destacou que a política de tentar "conter e enfraquecer" a Rússia era uma estratégia de longo prazo perseguida pelo Ocidente. Em 26 de abril, falando ao chefe da ONU, António Guterres, o presidente russo enfatizou que Moscou não perdeu a esperança de chegar a uma solução diplomática para a crise na Ucrânia, apesar dos esforços de Kiev para sabotar a negociação.
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europa, união europeia, josep borrell, política externa, conflito, tensão geopolítica, ucrânia, kiev, rússia, moscou, bruxelas, forças armadas, vladimir putin, antónio guterres, onu
União Europeia deveria se tornar uma grande força militar, diz Borrell
No início deste mês, Josep Borrell argumentou que Bruxelas gostaria de "enfraquecer a máquina de guerra russa" na Ucrânia, mas não quer um confronto direto com Moscou.
O chefe da política externa da União Europeia (UE), Josep Borrell,
pediu que o bloco seja transformado em
uma grande força militar.
"O que aprendemos com o conflito na Ucrânia é que o comércio, o Estado de direito e uma sociedade civil forte não são suficientes. A UE também deveria ser uma força militar séria", disse Borrell a repórteres nesta terça-feira (31).
A autoridade pediu aos países da UE que sigam o exemplo dos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e aumentem seus gastos com defesa.
"A defesa é uma competência nacional. Devemos fazer mais. Devemos aumentar nossos orçamentos militares de maneira coordenada. E, claro, não será fácil", destacou o chefe da política externa da UE.
No início de maio, Borrell disse que a UE ficou sem equipamento militar para
ajudar a Ucrânia e pediu aos Estados-membros que
reforcem suas capacidades de defesa.
Em seguida, ele deixou claro que a união está tentando evitar um confronto direto com Moscou, mesmo que o bloco queira "enfraquecer a máquina de guerra russa".
"Estamos dizendo que não estamos participando do conflito [na Ucrânia], mas estamos tomando partido. Queremos enfraquecer a máquina de guerra russa. Queremos enfraquecer a capacidade de [Vladimir] Putin e seu regime de atacar infundadamente um país soberano. Queremos ajudar a Ucrânia a se defender. Mas não queremos entrar em guerra com a Rússia", disse ele ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung.
Borrell enfatizou que a UE deve "fazer mais" para enfraquecer a "máquina de guerra russa", inclusive fornecendo mais armas à Ucrânia,
enfraquecendo a economia russa e
"isolando" Moscou internacionalmente.
No mês passado, o presidente russo, Vladimir Putin, destacou que a política de tentar "conter e enfraquecer" a Rússia era uma estratégia de longo prazo perseguida pelo Ocidente. Em 26 de abril, falando ao chefe da ONU, António Guterres, o presidente russo enfatizou que
Moscou não perdeu a esperança de chegar a uma solução diplomática para a
crise na Ucrânia, apesar dos esforços de Kiev para sabotar a negociação.