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CNN planeja filmar falsos ataques terroristas em Odessa e acusar Rússia, diz Defesa russa

© Sputnik / Ilia PitalevInterior do prédio do Teatro de Drama de Mariupol, explodido após retirada de militantes do Batalhão Azov de Mariupol (foto de arquivo)
Interior do prédio do Teatro de Drama de Mariupol, explodido após retirada de militantes do Batalhão Azov de Mariupol (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 23.06.2022
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Dois repórteres da CNN, acompanhados por militantes do Batalhão Azov, planejam filmar ataques terroristas a alvos civis em Odessa para acusar a Rússia, disse o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, o coronel-general Mikhail Mizintsev, nesta quinta-feira (23).

"Dois repórteres do canal de notícias CNN chegaram a Odessa, acompanhados por dez militares do batalhão nacionalista Azov. A filmagem de atos terroristas preparados contra alvos civis está planejada para posterior acusação da Rússia de usar métodos proibidos de guerra", denunciou Mizintsev.

O coronel-general enfatizou que essas e outras provocações semelhantes das autoridades ucranianas sobre "atrocidades russas" estão planejadas para serem amplamente divulgadas em um futuro próximo por meio da mídia ocidental e de vários recursos da Internet.

"Mais uma vez enfatizamos que, no cumprimento das tarefas de uma operação militar especial, as Forças Armadas russas fornecem aos civis assistência e apoio abrangentes, tratam a população civil de forma exclusivamente humana e não atacam a infraestrutura civil", afirmou.

© Sputnik / Serviço de Imprensa do Ministério da Defesa da Rússia / Acessar o banco de imagensO diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, o coronel-general Mikhail Mizintsev, em Moscou, em 5 de março de 2022
O diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa russo, Mikhail Mizintsev, durante briefing, em Moscou, 5 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.06.2022
O diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, o coronel-general Mikhail Mizintsev, em Moscou, em 5 de março de 2022
Há dois meses, em 13 de abril, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, alertou que Kiev já usava "fakes" sobre militares russos "para distrair a atenção de seus próprios crimes".
Segundo ela, os ucranianos tentam "mostrar um tratamento cruel dado por militares russos à população civil".
O caso mais flagrante até hoje foi o que ocorreu em Bucha, quando vídeos divulgados por autoridades e mídias ucranianas mostravam centenas de corpos ao chão pela cidade, alguns com sinais de tortura.
Porém especialistas consultados pela Sputnik Brasil afirmaram que "as peças não se encaixam" na versão de Kiev sobre a situação na cidade, questionando a veracidade dos fatos e criticando a cobertura ocidental enviesada do conflito.
Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, falando com seu homólogo do Catar, Mohammed al-Thani (fora da foto), em Moscou, Rússia, 14 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.06.2022
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Lavrov explica por que acredita que Kiev não retornará às negociações com a Rússia
A Rússia iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
O Ministério da Defesa da Rússia sempre enfatizou que a missão tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.
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