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Linha vermelha: Pequim não quer construção de escudo antimísseis dos EUA em Seul
Linha vermelha: Pequim não quer construção de escudo antimísseis dos EUA em Seul
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China e Coreia do Sul entraram em confronto político nesta quinta-feira (11) por causa de um escudo de defesa antimísseis dos Estados Unidos. 11.08.2022, Sputnik Brasil
2022-08-11T17:22-0300
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A China impôs uma linha vermelha à Coreia do Sul com relação ao sistema Terminal High Altitude Area Defense (THAAD). De acordo com Pequim, o escudo antimísseis ameaça os esforços de retomada das relações entre os países.O desacordo sobre o sistema THAAD, instalado na Coreia do Sul, surgiu após uma visita do ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul à China nesta semana.Pequim alega que o poderoso radar do THAAD poderia espiar seu espaço aéreo. Além disso, exige que a Coreia do Sul não implante mais baterias e limite o uso das existentes.Em 2016, o governo chinês restringiu o comércio e as importações depois que Seul anunciou a implantação do THAAD, causando um grande golpe nas relações.Um alto funcionário do gabinete presidencial da Coreia do Sul disse a repórteres nesta quinta-feira (11) que o THAAD é um meio de autodefesa e não pode estar sujeito a negociações.O presidente Yoon Suk-yeol entende que o sistema é fundamental para combater os mísseis norte-coreanos e prometeu que buscaria participar de um escudo de mísseis global liderado pelos EUA ou criar uma aliança militar trilateral envolvendo o Japão.Ao longo de sua campanha no ano passado, Yoon Suk-yeol prometeu comprar outra bateria THAAD, mas desde que assumiu o cargo, em maio, não tratou do assunto.Um porta-voz chinês disse em um comunicado, divulgado pela Reuters hoje (11), que a implantação do THAAD na Coreia do Sul "mina o interesse estratégico de segurança da China".Washington insiste que o THAAD é "uma capacidade de autodefesa prudente e limitada" para a Coreia do Sul e uma "medida puramente defensiva" contra a ameaça de mísseis do norte.
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Linha vermelha: Pequim não quer construção de escudo antimísseis dos EUA em Seul
17:22 11.08.2022 (atualizado: 18:27 11.08.2022) China e Coreia do Sul entraram em confronto político nesta quinta-feira (11) por causa de um escudo de defesa antimísseis dos Estados Unidos.
A China
impôs uma linha vermelha à Coreia do Sul com relação ao sistema Terminal High Altitude Area Defense (THAAD). De acordo com Pequim, o escudo antimísseis
ameaça os esforços de retomada das relações entre os países.
O desacordo sobre o sistema THAAD, instalado na Coreia do Sul, surgiu após uma visita do ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul à China nesta semana.
Pequim alega que o poderoso radar do THAAD poderia espiar seu espaço aéreo. Além disso, exige que a Coreia do Sul não implante mais baterias e limite o uso das existentes.
Em 2016, o governo chinês restringiu o comércio e as importações depois que Seul anunciou a implantação do THAAD, causando um grande golpe nas relações.
Um alto funcionário do gabinete presidencial da Coreia do Sul disse a repórteres nesta quinta-feira (11) que o THAAD é um meio de autodefesa e não pode estar sujeito a negociações.
O presidente Yoon Suk-yeol
entende que o sistema é
fundamental para combater os mísseis norte-coreanos e prometeu que buscaria participar de um escudo de mísseis global liderado pelos EUA ou criar uma
aliança militar trilateral envolvendo o Japão.
Ao longo de sua campanha no ano passado, Yoon Suk-yeol prometeu comprar outra bateria THAAD, mas desde que
assumiu o cargo, em maio, não tratou do assunto.
Um porta-voz chinês disse em um comunicado,
divulgado pela Reuters hoje (11), que a implantação do THAAD na Coreia do Sul "mina o interesse estratégico de segurança da China".
Washington insiste que o THAAD é "uma capacidade de autodefesa prudente e limitada" para a Coreia do Sul e uma "medida puramente defensiva" contra a ameaça de mísseis do norte.
