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Putin quer estreitar relações com Coreia do Norte, diz mídia estatal norte-coreana

© Sputnik / Aleksey NikolskyiPresidente russo, Vladimir Putin (à direita), se reúne com o líder norte-coreano, Kim Jong-un
Presidente russo, Vladimir Putin (à direita), se reúne com o líder norte-coreano, Kim Jong-un - Sputnik Brasil, 1920, 14.08.2022
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Segundo agência de notícias do país, Putin enviou carta expondo a intenção a Kim Jong-un. Aproximação entre os países é uma má notícia para EUA e o Ocidente.
A agência estatal de notícias norte-coreana, KCNA, informou neste domingo (14) que a Rússia pretende estreitar os laços com o país.
Segundo a mídia, o líder Kim Jong-un recebeu uma carta do presidente russo, Vladimir Putin, sinalizando a intenção de "expandir as relações bilaterais por meio de comum esforço".
Segundo noticiado pela Reuters, a carta foi entregue em celebração ao Dia da Libertação da Coreia, comemorado em 15 de agosto. Foi nessa data, em 1945, que a península coreana se livrou do jugo do Império do Japão. Na carta a Kim, segundo a KCNA, Putin disse que o estreitamento de relações é do interesse de ambos os países e ajudaria a fortalecer a segurança na península.
Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, durante uma reunião trilateral com o presidente norte-americano e o presidente japonês nas margens da cúpula da OTAN em Madri, 29 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 22.07.2022
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Coreia do Sul vai ajudar economicamente Coreia do Norte em troca da desnuclearização
Armada com bombas nucleares e liderada por um chefe de discurso beligerante, a Coreia do Norte sempre foi um foco de preocupação para os Estados Unidos e o Ocidente, e a aproximação com a Rússia agravará o temor.
Após passar um tempo fora do noticiário devido ao alastramento da COVID-19 no país, a Coreia do Norte retornou aos jornais neste ano afirmando ter controlado a pandemia. O país voltou a realizar testes nucleares, que acenderam o alerta na Organização das Nações Unidas (ONU). No fim de julho, Kim ameaçou matar militares sul-coreanos e disse que seu país está "totalmente preparado" para qualquer conflito militar com os EUA.
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