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Macron defende diálogo com Rússia para que Turquia não seja a 'única potência a falar com Moscou'

© AFP 2023 / Mohammed BadraO presidente francês Emmanuel Macron discursa durante a conferência dos embaixadores franceses no Palácio do Eliseu em Paris, 1º de setembro de 2022
O presidente francês Emmanuel Macron discursa durante a conferência dos embaixadores franceses no Palácio do Eliseu em Paris, 1º de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 01.09.2022
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Para líder francês, as potências devem também ser interlocutoras de Moscou para que o diálogo não fique só no poder de Ancara. Ao mesmo tempo, Macron disse que uma "paz negociada" precisa acontecer para o conflito acabar.
Nesta quinta-feira (1º), o presidente da França, Emmanuel Macron, defendeu a política de manter diálogo com a Rússia após o começo da operação na Ucrânia, dizendo que a Turquia não deve ser a única potência conversando com Moscou, segundo a rede de televisão France 24.
"Quem quer que a Turquia seja a única potência mundial que continua a falar com a Rússia? Não devemos ceder a nenhuma forma de falsa moralidade que nos deixe impotentes. O trabalho de um diplomata é falar com todos, especialmente com as pessoas com as quais não concordamos. E assim continuaremos a fazê-lo, em coordenação com nossos aliados", disse Macron em uma reunião de embaixadores franceses no Palácio do Eliseu.
Ao mesmo tempo, o líder francês argumentou que as potências mundiais já deveriam estar se preparando para uma "paz negociada" para encerrar o conflito que já dura mais de meio ano, enfatizando que cabia a Kiev decidir o momento e os termos.
"Devemos nos preparar para uma longa guerra. Devemos evitar a escalada e preparar a paz. Preparar a paz significa falar com todas as partes, incluindo, como fiz há poucos dias e farei novamente, com a Rússia", complementando que tal paz negociada não estaria nos termos a que "a Ucrânia teria sido submetida se a tivéssemos abandonado ao seu destino".
O presidente também declarou que a assistência militar ocidental à Ucrânia, inclusive da França, permitiu que o país resistisse à operação com muito mais eficácia do que muitos especialistas e Moscou haviam previsto.
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"Não estamos participando do conflito, não queremos, mas não podemos deixar a Rússia vencer militarmente esta guerra [operação] ganhando território e, ao mesmo tempo, mostrando a derrota da ordem internacional e de nossos valores com base em uma agressão", complementou.
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