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Escândalo na Alemanha: ministra Baerbock é muito criticada por posicionamento sobre Ucrânia
Escândalo na Alemanha: ministra Baerbock é muito criticada por posicionamento sobre Ucrânia
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Representantes dos partidos alemães União Democrata-Cristã, A Esquerda e Alternativa para a Alemanha criticaram as palavras de sua ministra das Relações... 02.09.2022, Sputnik Brasil
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Nesse contexto, a ministra passou a ser criticada pela oposição. Assim, a deputada do Bundestag (parlamento alemão) e ex-líder da coligação parlamentar do partido A Esquerda, Sahra Wagenknecht, chamou as expressões de Baerbock de "erradas" e "perigosas para a Alemanha".Ao mesmo tempo, a deputada do Bundestag do partido A Esquerda, Sevim Dagdelen, salientou na sua conta que 77% dos cidadãos alemães exigem negociações para pôr fim aos combates militares na Ucrânia.O representante da União Democrata-Cristã, Norbert Rottgen, aconselhou a ministra, em vez de reformas dolorosas, a escolher uma boa argumentação.Além disso, a copresidente da Alternativa para a Alemanha, Alice Weidel, sublinhou em sua conta no Twitter que "estamos em um momento em que é necessária a renúncia da ministra das Relações Exteriores Baerbock".Em 1º de setembro, a hashtag #BaerbockRuecktritt (Baerbock deve renunciar) foi um dos assuntos mais populares na Alemanha, de acordo com o portal trends24.Contudo, nesse contexto, o representante oficial do ministério das Relações Exteriores alemão, Peter Ptassek, acusou as forças pró-russas do desencadeamento do conflito interno.O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, chamou na quinta-feira (1º) as palavras de Baerbock de "uma confissão fantástica", que "serve para as conversas sobre a necessidade de realizar em uma série de países europeus as eleições antecipadas".
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Escândalo na Alemanha: ministra Baerbock é muito criticada por posicionamento sobre Ucrânia
Representantes dos partidos alemães União Democrata-Cristã, A Esquerda e Alternativa para a Alemanha criticaram as palavras de sua ministra das Relações Exteriores, Annalena Baerbock. Nas vésperas, a política afirmou estar disposta a apoiar a Ucrânia o quanto for necessário, independentemente do que os seus eleitores pensem.
"Se eu prometi para as pessoas da Ucrânia que nós estaríamos com elas o quanto fosse necessário, então quero manter essa promessa. Não importa o que os meus eleitores alemães pensam, eu quero manter a promessa para as pessoas da Ucrânia", disse Baerbock ao discursar em Praga.
Nesse contexto, a ministra passou a ser criticada pela oposição. Assim, a deputada do Bundestag (parlamento alemão) e ex-líder da coligação parlamentar do partido A Esquerda,
Sahra Wagenknecht, chamou as expressões de Baerbock de "erradas" e
"perigosas para a Alemanha".
"A ministra das Relações Exteriores, que afirma representar os interesses dos eleitores ucranianos, em vez dos eleitores alemães, e que rejeita as negociações para terminar a guerra em prol dos interesses do governo dos EUA, representa um erro ultrajante e perigoso para o nosso país", escreveu a deputada na sua conta no Twitter.
Ao mesmo tempo, a deputada do Bundestag do partido A Esquerda,
Sevim Dagdelen, salientou na sua conta que
77% dos cidadãos alemães exigem negociações para pôr fim aos combates militares na Ucrânia.
"A ministra das Relações Exteriores, que rejeita a diplomacia e demonstra o desprezo em relação a todos que protestam contra os efeitos das suas sanções loucas e que diz 'A Ucrânia está acima de tudo, enquanto os cidadãos não importam', é um fracasso total", escreveu Dagdelen.
2 de setembro 2022, 04:37
O representante da União Democrata-Cristã, Norbert Rottgen, aconselhou a ministra, em vez de reformas dolorosas, a escolher uma boa argumentação.
"Estimada senhora Baerbock, isso é abuso desnecessário de heroísmo. A maioria dos alemães está disposta a seguir apoiando a Ucrânia. Os políticos democráticos devem convencer outros com bons argumentos, não com a palavra 'basta'", disse o deputado em sua conta no Twitter.
Além disso, a copresidente da Alternativa para a Alemanha,
Alice Weidel,
sublinhou em sua conta no Twitter que "estamos em um momento em que é necessária
a renúncia da ministra das Relações Exteriores Baerbock".
"Alguém que não se importa em nada com os interesses dos eleitores alemães jamais pode ocupar o cargo de ministro. Precisamos de um ministro das Relações Exteriores diplomático, que vai defender os interesses dos cidadãos alemães e se manifestar a favor de negociações e paz entre a Rússia e a Ucrânia", disse Weidel.
Em 1º de setembro, a hashtag
#BaerbockRuecktritt (Baerbock deve renunciar) foi um dos assuntos mais populares na Alemanha,
de acordo com o portal trends24.
Contudo, nesse contexto, o representante oficial do ministério das Relações Exteriores alemão,
Peter Ptassek,
acusou as forças pró-russas do desencadeamento do
conflito interno.
O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, chamou na quinta-feira (1º) as palavras de Baerbock de "uma confissão fantástica", que "serve para as conversas sobre a necessidade de realizar em uma série de países europeus as eleições antecipadas".