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Moscou afirma que mais de 70 navios foram detidos por violar regras do acordo alimentar do mar Negro
Moscou afirma que mais de 70 navios foram detidos por violar regras do acordo alimentar do mar Negro
Sputnik Brasil
Mais de 70 embarcações foram detidas durante a implementação da parte ucraniana do acordo alimentar devido a violações sistemáticas e tentativa de contrabando... 28.10.2022, Sputnik Brasil
2022-10-28T13:22-0300
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"Durante a implementação da 'iniciativa do mar Negro', mais de 70 navios foram detidos e alguns foram suspensos por violações sistemáticas relacionadas ao não cumprimento das regras de navegação no corredor marítimo e tentativas de contrabando em esconderijos especialmente equipados", afirmou em comunicado sobre a implementação dos acordos de Istambul, a exportação de alimentos ucranianos e a normalização das exportações agrícolas russas. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia enfatizou que um grande congestionamento de navios foi criado artificialmente no porto de Istambul para pressionar os inspetores russos, necessário para afrouxar os controles e acelerar os procedimentos de verificação. Além disso, o ministério informou que a Rússia enviou mais de dez milhões de toneladas de grãos, principalmente trigo, para os países da Ásia e da África. A nota acrescenta que antes do final de 2022 a Rússia está pronta para enviar um total de 30 milhões de toneladas de grãos e até "aumentar esse valor para 50 milhões de toneladas, tendo em conta a colheita". A entidade salientou que a Rússia, ao contrário da Ucrânia, é um dos maiores exportadores mundiais de fertilizantes, sem os quais não só os países consumidores de alimentos, mas também os países produtores correm o risco de passar fome. O ministério também confirmou que a Rússia está disposta a entregar fertilizantes gratuitos aos países mais pobres, mas eles continuam bloqueados em armazéns na Letônia, Estônia, Bélgica e Países Baixos. A nota especifica que "esses fertilizantes estão principalmente bloqueados em armazéns na Letônia [80%], bem como na Estônia, Bélgica e Países Baixos, cujas autoridades não permitem seu envio através do Programa Alimentar Mundial da ONU". Em 22 de julho, dois documentos inter-relacionados foram assinados em Istambul para tratar do fornecimento de alimentos e fertilizantes aos mercados mundiais. Os documentos constituem um único pacote. O primeiro, um memorando, prevê o compromisso da ONU de suspender várias restrições à exportação de produtos agrícolas e fertilizantes russos para os mercados mundiais. O segundo define um algoritmo para a exportação de produtos agrícolas ucranianos de portos do mar Negro controlados pela Ucrânia. No entanto, como aponta Moscou, o acordo ainda não está funcionando no que diz respeito às exportações da Rússia. O acordo de grãos expira no dia 19 de novembro deste ano, mas as perspectivas de sua extensão ainda não estão claras. A ONU disse anteriormente que espera que o acordo de grãos seja expandido. De acordo com o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, Guterres e sua equipe estão trabalhando na extensão e expansão da iniciativa de grãos do mar Negro. O secretário-geral também discutiu as perspectivas de expandir o acordo de grãos com o presidente russo, Vladimir Putin, em setembro. Putin, disse que, caso os corredores humanitários para remessas de grãos para países mais pobres estivessem sendo usados para atos terroristas, a aplicação do acordo de grãos seria questionada, mas até agora não houve qualquer confirmação sobre isso.
https://noticiabrasil.net.br/20221017/em-detrimento-dos-paises-pobres-o-ocidente-recebe-a-maioria-dos-graos-ucranianos-revela-estudo-25415839.html
https://noticiabrasil.net.br/20221018/turquia-recebe-garantias-dos-eua-para-entradas-de-produtos-agricolas-da-russia-no-mercado-25424007.html
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Moscou afirma que mais de 70 navios foram detidos por violar regras do acordo alimentar do mar Negro
Mais de 70 embarcações foram detidas durante a implementação da parte ucraniana do acordo alimentar devido a violações sistemáticas e tentativa de contrabando, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
"Durante a implementação da '
iniciativa do mar Negro', mais de
70 navios foram detidos e alguns foram suspensos por violações sistemáticas relacionadas ao não cumprimento das regras de navegação no corredor marítimo e tentativas de contrabando em esconderijos especialmente equipados", afirmou em comunicado sobre a implementação dos acordos de Istambul, a exportação de alimentos ucranianos e a normalização das exportações agrícolas russas.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia enfatizou que um
grande congestionamento de navios foi criado artificialmente no
porto de Istambul para pressionar os inspetores russos, necessário para afrouxar os controles e acelerar os procedimentos de verificação.
"Esses abusos do corredor humanitário não podem ser ignorados, especialmente devido à investigação em andamento sobre as rotas usadas para entregar os explosivos para o ataque terrorista na ponte da Crimeia em 8 de outubro", observou também o ministério russo.
Além disso, o ministério informou que a Rússia
enviou mais de dez milhões de toneladas de grãos, principalmente trigo, para os
países da Ásia e da África.
"Cerca de 10,5 milhões de toneladas de cereais [77% dos quais é trigo] já foram fornecidos para a Ásia [62%] e África [33%]", diz o comunicado.
17 de outubro 2022, 17:46
A nota acrescenta que antes do final de 2022 a Rússia está pronta para enviar um total de 30 milhões de toneladas de grãos e até "aumentar esse valor para 50 milhões de toneladas, tendo em conta a colheita".
"O contraste, como dizem, é óbvio: enquanto os produtos ucranianos passam pelo corredor humanitário para a Europa e países desenvolvidos, os suprimentos russos chegam aos necessitados na África e na Ásia", indica o texto.
A entidade salientou que a Rússia, ao contrário da Ucrânia, é um dos
maiores exportadores mundiais de fertilizantes, sem os quais não só os países consumidores de alimentos, mas também os países produtores correm o risco de
passar fome.
O ministério também confirmou que a Rússia está disposta a entregar fertilizantes gratuitos aos países mais pobres, mas eles continuam bloqueados em armazéns na Letônia, Estônia, Bélgica e Países Baixos.
"As empresas russas ainda não podem não apenas fornecer fertilizantes comerciais, mas também entregar gratuitamente cerca de 300 mil toneladas da produção aos países mais pobres", destaca o comunicado do MRE.
A nota especifica que "esses fertilizantes estão principalmente bloqueados em armazéns na Letônia [80%], bem como na Estônia, Bélgica e Países Baixos, cujas autoridades não permitem seu envio através do Programa Alimentar Mundial da ONU".
18 de outubro 2022, 07:33
Em 22 de julho, dois documentos inter-relacionados foram assinados em Istambul para tratar do
fornecimento de alimentos e fertilizantes aos mercados mundiais. Os documentos constituem um único pacote. O primeiro, um memorando, prevê o compromisso da ONU de suspender várias restrições à exportação de produtos agrícolas e fertilizantes russos para os mercados mundiais. O segundo define um algoritmo para a exportação de produtos agrícolas ucranianos de portos do mar Negro controlados pela Ucrânia. No entanto, como aponta Moscou, o acordo ainda
não está funcionando no que diz respeito às exportações da Rússia. O acordo de grãos expira no dia 19 de novembro deste ano, mas as perspectivas de sua extensão ainda não estão claras.
A ONU disse anteriormente que espera que o
acordo de grãos seja expandido. De acordo com o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, Guterres e sua equipe estão trabalhando na extensão e expansão da iniciativa de grãos do mar Negro. O secretário-geral também
discutiu as perspectivas de expandir o acordo de grãos com o presidente russo, Vladimir Putin, em setembro.
Putin, disse que, caso os corredores humanitários para remessas de grãos para países mais pobres estivessem sendo usados para atos terroristas, a aplicação do acordo de grãos seria questionada, mas até agora não houve qualquer confirmação sobre isso.