https://noticiabrasil.net.br/20230301/ford-contamina-amazonia-para-lucrar-com-veiculo-eletrico-nos-eua-relata-bloomberg-27884722.html
Ford contamina Amazônia para lucrar com veículo elétrico nos EUA, relata Bloomberg
Ford contamina Amazônia para lucrar com veículo elétrico nos EUA, relata Bloomberg
Sputnik Brasil
O veículo elétrico Ford F-150 e o alumínio necessário para sua fabricação estão gerando altos níveis de contaminação na Amazônia, afetando a população local. 01.03.2023, Sputnik Brasil
2023-03-01T10:28-0300
2023-03-01T10:28-0300
2023-03-02T05:05-0300
notícias do brasil
brasil
amazonas
amazonas
ford
eua
contaminação
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/03/01/27884707_0:249:2330:1560_1920x0_80_0_0_89a9e01ffd647772cfd9faea363b7017.jpg
A agência Bloomberg localizou na região de Barcarena, na Floresta Amazônica, a empresa Hydro Alunorte, da Norks Hydro e com capital do governo da Noruega (país que, nos últimos anos, criticou a preservação das florestas tropicais brasileiras), encarregada pela extração de bauxita de alumina, matéria-prima usada para fabricar alumínio necessário para os veículos elétricos.Segundo a agência, o Ford F-150 é a caminhonete elétrica mais vendida nos EUA, contudo, este tipo de veículo requer um preço alto que está sendo pago por uma das maiores reservas naturais do mundo, o grande pulmão da América Latina.A operação das mineradoras e refinarias relacionadas com a Ford está gerando altos níveis de contaminação em uma região próxima ao rio Amazonas, onde a população local está relatando altos níveis de alumínio, chumbo e outros minerais.A Bloomberg ainda relata a contaminação por resíduos tóxicos despejados na região sem qualquer tratamento, fazendo com que a água, antes cristalina, agora se tornasse barrenta e ganhasse uma tonalidade alaranjada.Além disso, foi apurado que o alumínio extraído na região vai direto ao Canadá, onde é iniciado o processo de beneficiamento que, resulta na montagem da Ford F-150 em Michigan, EUA.Um estudo do Laboratório de Química Analítica e Ambiental da Universidade Federal do Pará detectou que uma das refinarias da Hydro contaminou a água potável de 26 comunidades próximas, com chumbo, alumínio, fósforo e outros metais, descobrindo até 57 vezes mais alumínio do que o nível permitido.Pesquisadores do Instituto Evandro Chagas, ligado ao Ministério da Saúde do Brasil, realizaram um estudo, constatando que a população da zona industrial de Barcarena tem níveis de chumbo no sangue dez vezes mais altos.Tanto a Ford como a Hydro asseguram que trabalham conforme os padrões de contaminação estipulados pelo governo brasileiro, contudo, ativistas e a população local afirmam que a informação dos estudos de impacto ambiental nunca foi revelada.
https://noticiabrasil.net.br/20230225/grupo-europeu-compra-fazenda-do-tamanho-da-cidade-de-sp-na-amazonia-autoridades-querem-anulacao-27823014.html
brasil
amazonas
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/03/01/27884707_112:0:2192:1560_1920x0_80_0_0_1a078f4915d98029b0a44b185be8e8a9.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
brasil, amazonas, amazonas, ford, eua, contaminação
brasil, amazonas, amazonas, ford, eua, contaminação
Ford contamina Amazônia para lucrar com veículo elétrico nos EUA, relata Bloomberg
10:28 01.03.2023 (atualizado: 05:05 02.03.2023) O veículo elétrico Ford F-150 e o alumínio necessário para sua fabricação estão gerando altos níveis de contaminação na Amazônia, afetando a população local.
A agência Bloomberg
localizou na região de Barcarena, na Floresta Amazônica, a empresa Hydro Alunorte, da
Norks Hydro e com capital do governo da Noruega (país que, nos últimos anos, criticou a preservação das florestas tropicais brasileiras), encarregada pela extração de bauxita de alumina, matéria-prima usada para fabricar alumínio necessário para os veículos elétricos.
Segundo a agência, o Ford F-150 é a
caminhonete elétrica mais vendida nos EUA, contudo, este tipo de veículo requer um preço alto que está sendo pago por uma das maiores reservas naturais do mundo, o grande pulmão da América Latina.
A operação das mineradoras e refinarias relacionadas com a Ford está gerando altos níveis de contaminação em uma região próxima ao rio Amazonas, onde a população local está relatando altos níveis de alumínio, chumbo e outros minerais.

25 de fevereiro 2023, 13:56
A Bloomberg ainda relata a contaminação por resíduos tóxicos despejados na região sem qualquer tratamento, fazendo com que a água, antes cristalina, agora se tornasse barrenta e ganhasse uma tonalidade alaranjada.
Além disso, foi apurado que o alumínio extraído na região vai direto ao Canadá, onde é iniciado o processo de beneficiamento que, resulta na montagem da Ford F-150 em Michigan, EUA.
Um estudo do Laboratório de Química Analítica e Ambiental da Universidade Federal do Pará detectou que uma das refinarias da Hydro
contaminou a água potável de 26 comunidades próximas, com chumbo, alumínio, fósforo e outros metais, descobrindo até 57 vezes mais alumínio do que o nível permitido.
Pesquisadores do Instituto Evandro Chagas, ligado ao Ministério da Saúde do Brasil, realizaram um estudo, constatando que a população da zona industrial de Barcarena tem níveis de chumbo no sangue dez vezes mais altos.
Tanto a Ford como a Hydro asseguram que trabalham conforme os padrões de contaminação estipulados pelo governo brasileiro, contudo, ativistas e a população local afirmam que a
informação dos estudos de impacto ambiental nunca foi revelada.