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MRE da Alemanha chama China de 'concorrente' e 'rival sistêmico'
MRE da Alemanha chama China de 'concorrente' e 'rival sistêmico'
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Annalena Baerbock disse que a Alemanha e a União Europeia devem fazer mais para "enfrentar" a China, que "aproveitou estrategicamente esta lacuna que deixamos... 20.03.2023, Sputnik Brasil
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A China é "concorrente" e "rival sistêmico" da Alemanha, mas Berlim ainda não consegue se separar de Pequim no mundo globalizado moderno, disse Annalena Baerbock, ministra das Relações Exteriores alemã, em uma entrevista publicada na segunda-feira (20).A este respeito, a ministra exortou a Europa a ser "geopoliticamente mais ativa" em sua rivalidade sistêmica com Pequim."Durante muitos anos, nós, europeus, acreditamos em um mundo supostamente perfeito, onde os desafios de outras partes do globo não nos afetam realmente. A China aproveitou estrategicamente esta lacuna que deixamos para expandir sua influência, criar dependência econômica, por exemplo, no caso da Nova Rota da Seda. Nós não fizemos o suficiente para a enfrentar", apontou Baerbock.A Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI, na sigla em inglês), ou Nova Rota da Seda, de vários trilhões de dólares, foi lançada pelo presidente chinês Xi Jinping em 2013 com o objetivo de conectar o leste da Ásia com a Europa, e além dela, por meio de projetos de conectividade e infraestrutura. Em março de 2022, um total de 147 países na Ásia, África, Europa, América do Sul e América do Norte eram membros da iniciativa global apoiada por Pequim.
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MRE da Alemanha chama China de 'concorrente' e 'rival sistêmico'
Annalena Baerbock disse que a Alemanha e a União Europeia devem fazer mais para "enfrentar" a China, que "aproveitou estrategicamente esta lacuna que deixamos para expandir sua influência" por décadas.
A China é "concorrente" e "rival sistêmico" da Alemanha, mas Berlim ainda não consegue se separar de Pequim no mundo globalizado moderno, disse Annalena Baerbock, ministra das Relações Exteriores alemã, em uma entrevista
publicada na segunda-feira (20).
"Concordamos que não podemos nos separar da China em um mundo globalizado, mas não devemos ser ingênuos [...] A China é um concorrente,
um parceiro, mas também um rival sistêmico", afirmou ela, citada pelo jornal espanhol El País.
A este respeito, a ministra exortou a Europa a ser "geopoliticamente mais ativa" em sua rivalidade sistêmica com Pequim.
"Durante muitos anos, nós, europeus, acreditamos em um mundo supostamente perfeito, onde os desafios de outras partes do globo não nos afetam realmente. A China aproveitou estrategicamente esta lacuna que
deixamos para expandir sua influência, criar dependência econômica, por exemplo, no caso da Nova Rota da Seda. Nós não fizemos o suficiente para a enfrentar", apontou Baerbock.
A Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI, na sigla em inglês), ou Nova Rota da Seda, de vários trilhões de dólares, foi lançada pelo presidente chinês Xi Jinping em 2013 com o objetivo de conectar o leste da Ásia com a Europa, e além dela, por meio de projetos de conectividade e infraestrutura. Em março de 2022, um total de 147 países na Ásia, África, Europa, América do Sul e América do Norte eram membros da iniciativa global apoiada por Pequim.