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Stoltenberg diz que não há provas de que China forneça armas à Rússia, segundo Reuters

© AP Photo / Olivier MatthysO secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, encontra a mídia durante entrevista coletiva na sede da aliança militar, em Bruxelas, na Bélgica, em 11 de outubro de 2022
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, encontra a mídia durante entrevista coletiva na sede da aliança militar, em Bruxelas, na Bélgica, em 11 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 21.03.2023
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O secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg advertiu a China na terça-feira (21) contra o fornecimento de armas letais à Rússia, sendo que os líderes de ambos os países estão se reunindo em Moscou para negociações, diz Reuters.
Entretanto, ele observou que a aliança não tem provas de que a China forneça armas à Rússia.
"Não vimos nenhuma prova de que a China esteja entregando armas letais à Rússia", disse Stoltenberg ao apresentar seu relatório anual sobre as atividades da organização e o ambiente de segurança.
No entanto, ele diz suspeitar que haja alguns sinais de que a China está considerando tal possibilidade.
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Posição da China

Anteriormente, Jens Stoltenberg já disse que a aliança estava preocupada com a possibilidade de a China fornecer armas à Rússia.
O chefe do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos EUA, Michael McCaul, citando relatórios de inteligência, afirmou que a China considera fornecer centenas de drones à Rússia.
Por sua vez, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês Wang Wenbin já declarou que são os EUA, e não a China, que estão continuamente fornecendo armas para o conflito ucraniano e que Washington deve parar de espalhar desinformação e transferir a responsabilidade para outros.
Wang Yi, chefe da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do Partido Comunista Chinês, acusou o Ocidente de duplicidade de critérios na questão do fornecimento de armas, já que o próprio Ocidente está armando a Ucrânia.
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, quando perguntado sobre os supostos planos de entrega de armas chinesas à Rússia, disse que Pequim negou fortemente tal possibilidade e não tem nada a acrescentar a isso.
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