https://noticiabrasil.net.br/20230330/maioria-no-stf-vota-para-derrubar-medida-que-concede-prisao-especial-para-quem-tem-ensino-superior-28255781.html
STF forma maioria para derrubar medida que concede prisão especial para quem tem ensino superior
STF forma maioria para derrubar medida que concede prisão especial para quem tem ensino superior
Sputnik Brasil
A votação aconteceu no âmbito da ação protocolada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2015, a qual questionou o benefício previsto no Código de... 30.03.2023, Sputnik Brasil
2023-03-30T17:37-0300
2023-03-30T17:37-0300
2023-03-30T17:38-0300
notícias do brasil
judiciário
stf
alexandre de moraes
procuradoria geral da república (pgr)
prisão
diploma
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/04/09/22191784_0:156:3001:1844_1920x0_80_0_0_c751618ed84356030aa6fead34cbfb4b.jpg
Nesta quinta-feira (30), o Supremo Tribunal Eleitoral (STF) formou maioria – com votos dos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Edson Fachin, Dias Toffoli e Roberto Barroso – pelo fim do direito à prisão especial a detentos que têm diploma de curso superior.Moraes, que é o relator da ação, afirmou que a norma é inconstitucional e fere o princípio da isonomia. Em seu voto, o ministro disse que não há justificativa para manter um benefício que, segundo ele, transmite a ideia de que presos comuns não se tornaram pessoas dignas de tratamento especial por parte do Estado.O magistrado Edson Fachin justificou seu voto dizendo que a "existência da prisão especial também não se justifica com base no princípio da igualdade, porque condições condignas no cumprimento da pena devem ser estendidas a todos os presos, sem distinção, os quais merecem respeito aos direitos fundamentais".De acordo com o UOL, o Supremo não tem prazo para finalizar o julgamento. A ação foi paralisada em novembro de 2022 após Toffoli pedir vista (mais tempo para analisar o processo). A análise foi retomada na semana passada e, se não houver novo pedido de vista ou destaque, o julgamento será finalizado amanhã (31).
https://noticiabrasil.net.br/20230315/forca-nacional-envia-190-homens-para-conter-ataques-no-rn-onda-de-violencia-e-ordenada-de-presidio-28057503.html
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/04/09/22191784_166:0:2833:2000_1920x0_80_0_0_533caed592d9d3b758e219f9f37fa59b.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
judiciário, stf, alexandre de moraes, procuradoria geral da república (pgr), prisão, diploma
judiciário, stf, alexandre de moraes, procuradoria geral da república (pgr), prisão, diploma
STF forma maioria para derrubar medida que concede prisão especial para quem tem ensino superior
17:37 30.03.2023 (atualizado: 17:38 30.03.2023) A votação aconteceu no âmbito da ação protocolada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2015, a qual questionou o benefício previsto no Código de Processo Penal.
Nesta quinta-feira (30), o Supremo Tribunal Eleitoral (STF) formou maioria – com votos dos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Edson Fachin, Dias Toffoli e Roberto Barroso – pelo fim do direito à prisão especial a detentos que têm diploma de curso superior.
Moraes, que é o relator da ação, afirmou que a norma é inconstitucional e
fere o princípio da isonomia. Em seu voto, o ministro disse que não há justificativa para manter um benefício que, segundo ele,
transmite a ideia de que presos comuns não se tornaram pessoas dignas de tratamento especial por parte do Estado.
"A norma impugnada não protege uma categoria de pessoas fragilizadas e merecedoras de tutela, pelo contrário, ela favorece aqueles que já são favorecidos por sua posição socioeconômica", afirmou o ministro
citado pelo G1.
O magistrado Edson Fachin justificou seu voto dizendo que a "existência da prisão especial também não se justifica com base no princípio da igualdade, porque condições condignas no cumprimento da pena devem ser estendidas a todos os presos, sem distinção, os quais merecem respeito aos direitos fundamentais".
De
acordo com o UOL, o Supremo não tem prazo para finalizar o julgamento. A ação foi paralisada em novembro de 2022 após Toffoli pedir vista (mais tempo para analisar o processo). A análise foi retomada na semana passada e, se não houver novo pedido de vista ou destaque,
o julgamento será finalizado amanhã (31).