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Erdogan diz que acordo de grãos fez história, evitou crise alimentar
Erdogan diz que acordo de grãos fez história, evitou crise alimentar
Sputnik Brasil
O alto responsável turco afirmou que o acordo de grãos ainda está sendo discutido, depois que a Rússia anunciou a saída, por insatisfação com sua... 17.07.2023, Sputnik Brasil
2023-07-17T09:56-0300
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Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, disse que planeja discutir a continuação do acordo de grãos com seu homólogo russo Vladimir Putin durante a próxima visita de Putin à Turquia.O acordo, conhecido oficialmente como Iniciativa de Grãos do Mar Negro, expira nesta segunda-feira (17), mas, se a parte do acordo referente aos fertilizantes e alimentos russos for cumprida, a Rússia poderá voltar à sua implementação, afirmou hoje Dmitry Peskov, porta-voz presidencial russo.Ele disse acreditar que, "apesar das mais recentes declarações russas, meu amigo o presidente Putin quer continuar realizando essa ponte humanitária"."Espero que haja uma chance de discutir essa questão e muitas outras em uma reunião pessoal com Putin em agosto no nosso país", apontou Erdogan.O mandatário turco também anunciou a continuação das negociações sobre o acordo por parte de seu chanceler com Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia.A Rússia e a Ucrânia assinaram a Iniciativa de Grãos do Mar Negro em julho de 2022, após negociações mediadas pelas Nações Unidas e a Turquia. O acordo, que previa um corredor marítimo seguro para navios que transportam alimentos dos portos ucranianos do mar Negro através de áreas marítimas controladas pela Rússia, também prometia a Moscou o alívio das sanções impostas pelo Ocidente em relação às exportações russas de alimentos e fertilizantes.Vladimir Putin, presidente da Rússia, apontou repetidamente que a Rússia não tem beneficiado do acordo de grãos, e que grande parte dos grãos e outros produtos alimentares vão para os países ocidentais.
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Erdogan diz que acordo de grãos fez história, evitou crise alimentar
09:56 17.07.2023 (atualizado: 10:37 17.07.2023) O alto responsável turco afirmou que o acordo de grãos ainda está sendo discutido, depois que a Rússia anunciou a saída, por insatisfação com sua implementação.
Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, disse que planeja discutir a continuação do acordo de grãos com seu homólogo russo Vladimir Putin durante a próxima visita de Putin à Turquia.
O acordo, conhecido oficialmente como
Iniciativa de Grãos do Mar Negro, expira nesta segunda-feira (17), mas,
se a parte do acordo referente aos fertilizantes e alimentos russos for cumprida, a Rússia poderá voltar à sua implementação, afirmou hoje Dmitry Peskov, porta-voz presidencial russo.
"Essa iniciativa, que em breve completará um ano, entrou para a história a partir deste momento como uma vitória diplomática. A iniciativa garantiu o suprimento de mais de 33 milhões de toneladas de produtos. Graças a ela, foi evitada uma crise alimentar em muitos dos países mais pobres", disse o chefe de Estado turco em Istambul, antes de sair em uma viagem pelos países do Golfo.
Ele disse acreditar que, "apesar das mais recentes declarações russas, meu amigo o presidente Putin quer continuar realizando essa ponte humanitária".
"Espero que haja uma chance de
discutir essa questão e muitas outras em uma reunião pessoal com Putin em agosto no nosso país", apontou Erdogan.
O mandatário turco também anunciou a continuação das negociações sobre o acordo por parte de seu chanceler com Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia.
A Rússia e a Ucrânia assinaram a Iniciativa de Grãos do Mar Negro em julho de 2022, após negociações mediadas pelas Nações Unidas e a Turquia. O acordo, que previa um corredor marítimo seguro para navios que transportam alimentos dos portos ucranianos do mar Negro através de áreas marítimas controladas pela Rússia, também prometia a Moscou o alívio das sanções impostas pelo Ocidente em relação às exportações russas de alimentos e fertilizantes.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, apontou repetidamente que a Rússia não tem beneficiado do acordo de grãos, e que grande parte dos grãos e outros produtos alimentares
vão para os países ocidentais.
