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Para proteger floresta, Petro propõe aliança militar e Tribunal Ambiental na Cúpula da Amazônia
Para proteger floresta, Petro propõe aliança militar e Tribunal Ambiental na Cúpula da Amazônia
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O presidente colombiano destacou que esse espaço serviria para "julgar crimes" contra a maior floresta tropical do mundo e garantir sua soberania. 08.08.2023, Sputnik Brasil
2023-08-08T16:05-0300
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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, apresentou quatro propostas para proteger a Amazônia, durante a IV Cúpula da Amazônia, realizada na cidade de Belém, capital do estado do Pará, no norte do Brasil. Uma de suas propostas foi a criação do Tribunal de Justiça Ambiental da Amazônia. Ele lembrou que o ex-presidente equatoriano, Rafael Correa, fez uma sugestão semelhante há alguns anos, mas em escala global. Petro, no entanto, propôs que fosse feito de maneira particular para a floresta tropical. Outra das propostas que o presidente latino-americano apresentou foi a de trocar "dívida" por ações climáticas — em sistema semelhante aos de compensação por créditos de carbono. Ele destacou que não se trata de fazer cada país individualmente, mas de fazer "uma reforma do sistema financeiro".O líder político acrescentou que este Tratado de Cooperação Militar deve servir para "interditar" ações que atentem "contra a selva amazônica" em todos os países onde o acordo está sendo implementado. Isso seria feito respeitando a soberania de cada Estado, mas "coordenando a força", explicou. E como quarto ponto, Petro propôs a criação de um Centro Científico Conjunto de Pesquisas sobre a Floresta, "para gerar um forte centro de pesquisa científica nosso entorno da selva amazônica", comentou.Além de suas quatro propostas, o presidente colombiano expressou seu apoio a uma sugestão já feita por organizações sociais, surgida dos Diálogos Amazônicos — evento prévio à cúpula de presidentes, realizada entre 4 e 6 de agosto — sobre a criação de um espaço para o povo na Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), o OTCA Social. Além do Petro, participam da IV Cúpula da Amazônia o anfitrião e presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Bolívia, Luis Arce, e sua parceira do Peru, Dina Boluarte, além do primeiro-ministro da Guiana, Mark Phillips, a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, o ministro das Relações Exteriores do Equador, Gustavo Manrique, e o chanceler do Suriname, Albert Ramdin.
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Para proteger floresta, Petro propõe aliança militar e Tribunal Ambiental na Cúpula da Amazônia
16:05 08.08.2023 (atualizado: 13:15 09.08.2023) O presidente colombiano destacou que esse espaço serviria para "julgar crimes" contra a maior floresta tropical do mundo e garantir sua soberania.
O
presidente da Colômbia, Gustavo Petro, apresentou
quatro propostas para proteger a Amazônia, durante a IV Cúpula da Amazônia, realizada na cidade de Belém, capital do estado do Pará, no norte do Brasil.
Uma de suas propostas foi a
criação do Tribunal de Justiça Ambiental da Amazônia. Ele lembrou que o ex-presidente equatoriano, Rafael Correa, fez uma
sugestão semelhante há alguns anos, mas em escala global. Petro, no entanto, propôs que fosse feito de maneira particular para a floresta tropical.
"Nós, os Estados que estão aqui, poderíamos criar um Tribunal Ambiental Internacional da Amazônia para julgar os crimes contra a Amazônia, reconhecendo os direitos sobre a selva", afirmou.
Outra das propostas que o presidente latino-americano apresentou foi a de
trocar "dívida" por ações climáticas — em sistema semelhante aos de compensação por créditos de carbono. Ele destacou que não se trata de fazer cada país individualmente, mas de fazer "uma
reforma do sistema financeiro".
"Se o capital conseguir superar a crise climática, mesmo sendo capital, só o fará reformando a sua centralidade, que não é a política e o Estado, como sabemos, mas sim o sistema financeiro", afirmou.
Outra proposta apresentada por Petro foi um Tratado de Cooperação Militar e Judicial. "Como defendemos a vida? Isso se defende com razões, mas também com armas; então, devemos criar uma 'OTAN amazônica'", comentou, fazendo uma comparação com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
O líder político acrescentou que este Tratado de Cooperação Militar deve servir para
"interditar" ações que atentem "contra a selva amazônica" em
todos os países onde o acordo está sendo implementado. Isso seria feito respeitando a soberania de cada Estado, mas "coordenando a força", explicou.
E como quarto ponto, Petro propôs a
criação de um Centro Científico Conjunto de Pesquisas sobre a Floresta, "para gerar um forte centro de
pesquisa científica nosso entorno da selva amazônica", comentou.
Além de suas quatro propostas, o presidente colombiano expressou seu apoio a uma sugestão já feita por organizações sociais, surgida dos Diálogos Amazônicos — evento prévio à cúpula de presidentes, realizada entre 4 e 6 de agosto — sobre a criação de um espaço para o povo na Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), o OTCA Social.
"A OTCA tem que se ressignificar, e um caminho para ressignificar é enchendo ela de gente, justamente o povo amazônico, para discutir a fundo essas questões, porque é a vida das pessoas que estão na Amazônia que define o curso no final", disse.
Além do Petro, participam da IV Cúpula da Amazônia o anfitrião e
presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Bolívia, Luis Arce, e sua parceira do Peru, Dina Boluarte, além do primeiro-ministro da Guiana, Mark Phillips, a
vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, o ministro das Relações Exteriores do Equador, Gustavo Manrique, e o chanceler do Suriname, Albert Ramdin.