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China investe alto no Brasil para liderar indústria de veículos elétricos na América do Sul
China investe alto no Brasil para liderar indústria de veículos elétricos na América do Sul
Sputnik Brasil
A gigante automotiva chinesa BYD anunciou a instalação de uma fábrica no Brasil para o desenvolvimento de veículos elétricos para o mercado sul-americano. 01.09.2023, Sputnik Brasil
2023-09-01T07:04-0300
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Em entrevista à Sputnik, o analista Germán Mangione afirma que a China levará a inovação, enquanto a região fornecerá o lítio.A empresa Build Your Dreams (BYD) anunciou a abertura de três fábricas para a produção de veículos elétricos e híbridos em Camaçari, no estado da Bahia.A gigante da indústria automotiva chinesa pretende liderar a indústria da "mobilidade sustentável", investindo R$ 3 bilhões.As fábricas produzirão chassis para ônibus e caminhões elétricos, bem como veículos híbridos e elétricos, com uma capacidade de produção de 150 mil unidades anuais.Uma das unidades será dedicada à transformação de lítio e fosfato de ferro para a fabricação de baterias, cujas operações devem ser iniciadas no segundo semestre de 2024.O especialista indicou que somente 2,5% dos veículos vendidos no Brasil são híbridos ou elétricos.Mangione também observou que com o investimento, a empresa chinesa indica que vai transferir cada vez mais a tecnologia instalando fábricas da América do Sul, quando "dominadas as tecnologias básicas, como as baterias, motores elétricos, controladores eletrônicos e semicondutores a nível automotivo".A região conta com o triângulo do lítio, onde Argentina, Bolívia e Chile abrigam 56% das reservas deste metal, peça-chave para as baterias elétricas e mobilidade elétrica.Mangione também reconheceu que a nova posição de liderança regional do Brasil e sua diplomacia em destaque no BRICS ajuda a trazer estes tipos de investimentos chineses à região."Seguramente, no equilíbrio geopolítico deste novo 'multilateralismo de dois blocos', a China tinha preferência por impulsionar seus investimentos e projetos nos países mais próximos. Porém, por outro lado, o governo de Xi Jinping demonstrou um forte pragmatismo a respeito, com as relações comerciais no comando", destacou.
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China investe alto no Brasil para liderar indústria de veículos elétricos na América do Sul
07:04 01.09.2023 (atualizado: 07:38 01.09.2023) A gigante automotiva chinesa BYD anunciou a instalação de uma fábrica no Brasil para o desenvolvimento de veículos elétricos para o mercado sul-americano.
Em entrevista à Sputnik, o analista Germán Mangione afirma que a China levará a inovação, enquanto a região fornecerá o lítio.
A empresa Build Your Dreams (BYD) anunciou a abertura de
três fábricas para a produção de veículos elétricos e híbridos em Camaçari, no estado da Bahia.
A gigante da indústria automotiva chinesa pretende liderar a indústria da "mobilidade sustentável", investindo R$ 3 bilhões.
As fábricas produzirão chassis para ônibus e caminhões elétricos, bem como veículos híbridos e elétricos, com uma capacidade de produção de 150 mil unidades anuais.
Uma das unidades será dedicada à transformação de lítio e fosfato de ferro para a fabricação de baterias, cujas operações devem ser iniciadas no segundo semestre de 2024.
"A BYD já é uma das maiores fabricantes de veículos elétricos do mundo, junto a Tesla. Sua chegada ao Brasil vai consolidar a empresa como uma das mais importantes da América do Sul", explicou o jornalista argentino e diretor do Observatório de Atividade dos Capitais chineses na Argentina e América Latina, Germán Mangione.
O especialista indicou que somente
2,5% dos veículos vendidos no Brasil são híbridos ou elétricos.
"Em 2030, a tecnologia poderá representar apenas 7% das vendas de veículos leves. Pensando na média mundial de 37%, ainda é um mercado pequeno", ressaltou.
Mangione também observou que com o investimento, a empresa chinesa indica que vai transferir cada vez mais a tecnologia instalando fábricas da América do Sul, quando "dominadas as tecnologias básicas, como as baterias, motores elétricos, controladores eletrônicos e semicondutores a nível automotivo".
A região conta com o triângulo do lítio, onde Argentina, Bolívia e Chile abrigam 56% das reservas deste metal, peça-chave para as baterias elétricas e mobilidade elétrica.
"Devemos pensar nas vantagens comparativas que a China encontra na América Latina desde essa perspectiva da cadeia integral, e não a partir do mercado interno. [...] Os recursos naturais estão em nossos territórios e há infraestrutura para extraí-los e exportá-los. O custo do trabalho caiu, enquanto aumentou na China. Sendo assim, é conveniente se instalar aqui", adicionou.
Mangione também reconheceu que a nova posição de liderança regional do Brasil e sua diplomacia em destaque no BRICS ajuda a trazer estes
tipos de investimentos chineses à região.
"Seguramente, no equilíbrio geopolítico deste novo 'multilateralismo de dois blocos', a China tinha preferência por impulsionar seus investimentos e projetos nos países mais próximos. Porém, por outro lado, o governo de Xi Jinping demonstrou um forte pragmatismo a respeito, com as relações comerciais no comando", destacou.