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Berlim volta a dizer que Europa deve reduzir dependência da China: 'Se muito perto, fica em perigo'

© AFP 2023 / Olivier DoulieryA ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, fala durante uma entrevista coletiva com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, não retratado, no Departamento de Estado dos EUA em Washington, DC, em 15 de setembro de 2023
A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, fala durante uma entrevista coletiva com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, não retratado, no Departamento de Estado dos EUA em Washington, DC, em 15 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.09.2023
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A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, afirmou hoje (18) que a União Europeia "deveríam ser capaz de se defender e não ser ingênua" sobre a China.
A chanceler também declarou, em entrevista à Bloomberg TV, que a Alemanha apoia a investigação do bloco europeu sobre os subsídios que Pequim fornece à sua indústria de veículos elétricos.
"Se você estiver muito próximo, você pode se colocar em perigo", acrescentando que "reduzir a dependência alemã" sobre a Rússia era necessário, "mas agora também no que diz respeito à China", disse a chanceler.
Entretanto, enfatizou que a Europa deveria procurar reduzir os riscos com Pequim, mas não dissociar-se, "porque não se pode dissociar em um mundo interligado".
"Ser parceiro nas questões climáticas, ser concorrente da China no que diz respeito às novas tecnologias, mas também ver que somos rivais sistemáticos e que temos de proteger as nossas próprias vulnerabilidades. Mas deveríamos ser capazes de nos defender e não ser ingênuos", acrescentou.
Na semana passada, a Comissão Europeia anunciou a investigação antisubsídios na semana passada, que poderá levar não só a tarifas sobre as importações de veículos elétricos fabricados na China, mas também a retaliações de Pequim.
Bandeiras da China, Europa e Alemanha caem durante reunião de Sigmar Gabriel, então ministro das Relações Exteriores da Alemanha, e seu homólogo chinês, Wang Yi, na casa de hóspedes da chancelaria alemã. Berlim, 26 de abril de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 24.08.2023
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Mídia: Alemanha reduz subsídios a empresas que investem na China para reduzir dependência
Seria uma escalada perigosa para a UE, cujo setor automóvel é responsável direta ou indiretamente por quase 14 milhões de empregos – ou 6,1% da força de trabalho do bloco.
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