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'Zelensky mordeu a isca': Ocidente forçou Ucrânia a recusar negociar com Rússia, diz analista

© AFP 2023 / Yves HermanVladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, durante entrevista coletiva com Alexander De Croo, primeiro-ministro belga (fora da foto), em Bruxelas, Bélgica, 11 de outubro de 2023
Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, durante entrevista coletiva com Alexander De Croo, primeiro-ministro belga (fora da foto), em Bruxelas, Bélgica, 11 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 02.11.2023
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Os países ocidentais e os nacionalistas ucranianos forçaram o presidente Vladimir Zelensky a abandonar as negociações com a Rússia, disse o ex-capitão da Marinha dos EUA, Matthew Hoh, em uma entrevista ao canal Judging Freedom no YouTube.
Antes de ser eleito, Vladimir Zelensky afirmou que faria negociações de paz com Vladimir Putin, que eles resolveriam os problemas diplomaticamente e discutiriam o conflito em Donbass, mas, depois de algum tempo, sua posição mudou radicalmente, afirmou Matthew Hoh.

"Assim que ele assumiu o cargo, […] as forças de extrema-direita, ultranacionalistas e neonazistas o agarraram e disseram: 'Está vendo aquela árvore ali? É ali que você será enforcado se fizer a paz'", diz o especialista.

O político ucraniano foi pressionado não apenas por nacionalistas em seu próprio país, mas também por representantes dos países ocidentais, persuadindo-o a rejeitar qualquer acordo de paz com o Kremlin.
"E ele mordeu a isca. Ele concordou com tudo. E agora ele está mergulhando ainda mais seu povo nessa guerra obviamente perdida", resumiu Matthew Hoh.
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A Rússia indicou repetidamente sua disposição para efetuar negociações de paz, mas a Ucrânia as proibiu por lei. O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, disse já na cúpula do G20 em novembro de 2022 que "não haverá Minsk-3". Essas palavras confirmam plenamente a posição de Kiev sobre sua falta de vontade de resolver o conflito pacificamente, segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
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