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Borrell alerta para uma possível vitória da Rússia no conflito com a Ucrânia

© AP Photo / Julia NikhinsonO chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, fala durante uma coletiva de imprensa, na sede da ONU, 21 de setembro de 2022
O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, fala durante uma coletiva de imprensa, na sede da ONU, 21 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.12.2023
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Chefe da diplomacia europeia diz que se a UE não empregar toda sua capacidade permitirá a Moscou vencer o conflito contra Kiev.
A Rússia vencerá o conflito na Ucrânia se a União Europeia (EU) não mobilizar todas as suas capacidades, disse o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, neste domingo (24), em entrevista ao jornal britânico Guardian.

"Se não mudarmos rapidamente o rumo, se não mobilizarmos todas as nossas capacidades, isso permitirá a [Vladimir] Putin vencer a guerra na Ucrânia", disse Borrell.

Borrell disse que a Rússia é uma grande potência que supostamente ameaça a democracia europeia.
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"O importante é o que podemos fazer para evitar que a Rússia ganhe a guerra. O que estamos prontos para fazer? Estamos realmente prontos para fazer tudo o que for necessário? Essa é a pergunta que devemos fazer a nós mesmos", disse o chefe da diplomacia da UE.
Borrell tem se manifestado repetidamente a favor da continuação do apoio militar a Kiev por parte do Ocidente.
Em junho, ele demonstrou receio de que, sem ajuda externa, o conflito na Ucrânia terminasse muito rapidamente. E recentemente queixou-se de que nem todos os países da UE veem a Rússia como uma ameaça estratégica, por mais que tente convencê-los disso.
O Kremlin enfatizou repetidamente que nunca recusou o diálogo com Kiev. Mas, como observou o porta-voz da presidência da Rússia, Dmitry Peskov, não existem pré-requisitos para isso agora, uma vez que o movimento em direção à paz está absolutamente excluído tanto por Kiev como pelo Ocidente. No entanto, segundo ele, a situação pode evoluir para uma direção pacífica, mas apenas se todas as exigências de Moscou forem levadas em conta.
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