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Mídia: processo de 'desocidentalização' do mundo pode acelerar ainda mais em 2024
Mídia: processo de 'desocidentalização' do mundo pode acelerar ainda mais em 2024
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A continuação das derrotas na Ucrânia e o conflito em Gaza representam um perigo de fracasso geopolítico global entre as nações do Ocidente no que diz respeito... 04.01.2024, Sputnik Brasil
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O artigo publicado no Le Figaro destaca que "o processo de desocidentalização do mundo tem acelerado rapidamente há vários meses" e poderá continuar a avançar em 2024, uma vez que os conflitos apoiados pelo Ocidente "não produzem vitórias há muito tempo".O especialista prevê que 2024 vai enfraquecer o Ocidente pelo número de eleições estratégicas, ou pela recusa de alguns governos em realizá-las, como poderá ser o caso da Ucrânia, onde o presidente Vladimir Zelensky já anunciou que não poderá haver eleições devido ao conflito com a Rússia.Em relação à Rússia, Boussois acredita que o presidente Vladimir Putin poderá se fortalecer neste ano depois de anunciar a sua candidatura. Uma eventual mudança de comando na Casa Branca e nas eleições europeias, o que presumivelmente enfraquecerá o apoio econômico e militar que a Ucrânia tem recebido até agora, pode ser um trunfo para a Rússia.Boussois assegura que, neste momento, quando se aproximam os primeiros dois anos do início da operação especial militar russa, a opinião pública começa a cansar-se do conflito na Ucrânia e do custo que o seu apoio acarreta para norte-americanos e europeus.Já em relação a Israel, que continua a bombardear Gaza, o pesquisador sublinha que os EUA seguem apoiando os israelenses enquanto a opinião pública se levanta contra Tel Aviv, o que enfraquece a posição dos norte-americanos, que se verão cada vez mais isolados no futuro.
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Mídia: processo de 'desocidentalização' do mundo pode acelerar ainda mais em 2024
01:54 04.01.2024 (atualizado: 07:58 04.01.2024) A continuação das derrotas na Ucrânia e o conflito em Gaza representam um perigo de fracasso geopolítico global entre as nações do Ocidente no que diz respeito à imposição da sua agenda, diz um artigo publicado pela mídia francesa.
O artigo
publicado no Le Figaro destaca que "o
processo de desocidentalização do mundo tem acelerado rapidamente há vários meses" e poderá continuar a avançar em 2024, uma vez que os conflitos apoiados pelo
Ocidente "não produzem vitórias há muito tempo".
"Fala-se cada vez mais de um fracasso na Ucrânia e de um impasse em torno de Israel e Gaza. O ano de 2024 e o possível adiamento das eleições ucranianas, a realização de eleições europeias, americanas, russas e talvez israelenses, serão claramente consideradas as principais cartas da política mundial", diz o texto assinado pelo pesquisador em relações internacionais Sébastien Boussois.
O especialista prevê que 2024 vai enfraquecer o Ocidente pelo número de eleições estratégicas, ou pela recusa de alguns governos em realizá-las, como poderá ser o caso da Ucrânia, onde o presidente Vladimir Zelensky já anunciou que não poderá haver eleições devido ao conflito com a Rússia.
Em relação à Rússia, Boussois acredita que
o presidente Vladimir Putin poderá se fortalecer neste ano depois de anunciar a sua candidatura. Uma eventual mudança de comando na Casa Branca e nas eleições europeias, o que presumivelmente enfraquecerá o apoio econômico e militar que a Ucrânia tem recebido até agora, pode ser um
trunfo para a Rússia.
"Um antigo membro do Parlamento Europeu confirmou: a Rússia tem uma força que nem os EUA nem a Europa têm [...]. Os europeus e os norte-americanos já não serão capazes de apoiar materialmente a Ucrânia e terão de pressioná-la de volta à mesa de negociações", escreveu.
Boussois assegura que, neste momento, quando se aproximam os primeiros dois anos do início da operação especial militar russa, a opinião pública começa a cansar-se do conflito na Ucrânia e do custo que o seu apoio acarreta para norte-americanos e europeus.
29 de dezembro 2023, 19:08
Já em relação a Israel, que continua a bombardear Gaza, o pesquisador sublinha que
os EUA seguem apoiando os israelenses enquanto a
opinião pública se levanta contra Tel Aviv, o que enfraquece a posição dos norte-americanos, que se verão cada vez mais isolados no futuro.