https://noticiabrasil.net.br/20240110/liga-arabe-se-une-a-grupo-de-paises-que-apoiam-denuncia-da-africa-do-sul-contra-israel-na-cji-32464994.html
Liga Árabe se une a grupo de países que apoiam denúncia da África do Sul contra Israel na CJI
Liga Árabe se une a grupo de países que apoiam denúncia da África do Sul contra Israel na CJI
Sputnik Brasil
A Liga Árabe declarou nesta quarta-feira (10) apoio à denúncia apresentada pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ) da... 10.01.2024, Sputnik Brasil
2024-01-10T17:41-0300
2024-01-10T17:41-0300
2024-01-10T19:34-0300
ibrahim alzeben
benjamin netanyahu
luiz inácio lula da silva
israel
brasil
faixa de gaza
centro de informação judicial (cij)
hamas
corte internacional de justiça
palácio do planalto
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/01/0a/32464674_0:160:3072:1888_1920x0_80_0_0_dc51405de02c95ffa28ee6ba0b123443.jpg
Formalmente denominada Liga dos Estados Árabes, a organização reúne países árabes com o objetivo de reforçar e coordenar os laços econômicos, sociais, políticos e culturais entre os seus membros, assim como mediar disputas entre eles.Na América do Sul, a Bolívia e a Venezuela já manifestaram apoio público à denúncia apresentada pela África do Sul contra Israel. As audiências começam amanhã (11). Turquia, Namíbia, Jordânia e Paquistão, entre outros países, divulgaram apoio à causa.A denúncia foi feita em 29 de dezembro passado perante o principal órgão judicial da ONU, que acusa Israel de praticar genocídio contra a população palestina na Faixa de Gaza. Até o momento, já foram registradas mais de 22 mil mortes pelas autoridades palestinas, sendo a maioria mulheres e crianças.Pressão para que o Brasil engrosse o coro de apoiadoresA Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) publicou vídeos e notas públicas pedindo que Lula também manifeste apoio à ação sul-africana.Após uma reunião com Luiz Inácio Lula da Silva mais cedo, o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, declarou ter pedido o apoio de Lula à iniciativa sul-africana e que o presidente informou que vai estudar a possibilidade de oficializar o apoio. A declaração foi divulgada pela Agência Brasil.O governo de Israel nega as acusações de genocídio. Em comunicado sobre a denúncia da África do Sul, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel chamou a ação de "infundada" e culpou o Hamas pelo sofrimento dos palestinos na Faixa de Gaza por supostamente usar civis como escudos humanos.Sem previsão de término, crise humanitária se agravaOntem (9), o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que os Estados Unidos não estão apoiando, neste momento, um cessar-fogo em Gaza.As operações militares israelenses no enclave palestino persistem desde 7 de outubro, quando o movimento Hamas coordenou um ataque que matou mais de 1,1 mil pessoas em Israel.Em resposta, Tel Aviv declarou oficialmente guerra ao Hamas, iniciando bombardeios devastadores e operações militares terrestres, matando mais de 20 mil palestinos.Após trégua de sete dias, mediada por Egito, Catar e EUA, os combates recomeçaram em 1º de dezembro.Em outubro de 2023, a Assembleia Geral da ONU chegou a aprovar uma resolução da Jordânia que pedia um cessar-fogo imediato, mas foi rejeitada por Israel e pelos EUA. O embaixador israelense da organização chegou a dizer que ela não possuía legitimidade para interferir no conflito.O enclave passa por uma grave crise humanitária, com dezenas de milhares de pessoas sem água potável e acesso à comida. Cerca de 85% da população de Gaza, 2,3 milhões de pessoas, tiveram de fugir de casa por culpa da guerra.
https://noticiabrasil.net.br/20240108/bolivia-apoia-africa-do-sul-em-denuncia-contra-israel-por-genocidio-na-corte-de-justica-da-onu-32424765.html
israel
brasil
faixa de gaza
áfrica do sul
gaza
jordânia
américa do sul
bolívia
venezuela
turquia
namíbia
paquistão
palestina
estados unidos
tel aviv
egito
catar
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/01/0a/32464674_171:0:2902:2048_1920x0_80_0_0_67bf465064e0a94abacde35b89ed00c7.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
ibrahim alzeben, benjamin netanyahu, luiz inácio lula da silva, israel, brasil, faixa de gaza, centro de informação judicial (cij), hamas, corte internacional de justiça, palácio do planalto, palácio do itamaraty, mundo, liga árabe, oriente médio e áfrica, onu, organização das nações unidas, assembleia geral das nações unidas, john kirby, áfrica do sul, gaza, jordânia, américa do sul, bolívia, venezuela, turquia, namíbia, paquistão, palestina, estados unidos, tel aviv, egito, catar, conselho de segurança nacional da casa branca
ibrahim alzeben, benjamin netanyahu, luiz inácio lula da silva, israel, brasil, faixa de gaza, centro de informação judicial (cij), hamas, corte internacional de justiça, palácio do planalto, palácio do itamaraty, mundo, liga árabe, oriente médio e áfrica, onu, organização das nações unidas, assembleia geral das nações unidas, john kirby, áfrica do sul, gaza, jordânia, américa do sul, bolívia, venezuela, turquia, namíbia, paquistão, palestina, estados unidos, tel aviv, egito, catar, conselho de segurança nacional da casa branca
Liga Árabe se une a grupo de países que apoiam denúncia da África do Sul contra Israel na CJI
17:41 10.01.2024 (atualizado: 19:34 10.01.2024) A Liga Árabe declarou nesta quarta-feira (10) apoio à denúncia apresentada pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ) da Organização das Nações Unidas (ONU) pelos ataques e pelas mortes na Faixa de Gaza.
Formalmente denominada Liga dos Estados Árabes, a organização reúne países árabes com o objetivo de reforçar e coordenar os laços econômicos, sociais, políticos e culturais entre os seus membros, assim como mediar disputas entre eles.
Na América do Sul,
a Bolívia e a Venezuela já
manifestaram apoio público à denúncia apresentada pela África do Sul contra Israel. As audiências começam amanhã (11). Turquia, Namíbia, Jordânia e Paquistão, entre outros países, divulgaram apoio à causa.
A denúncia foi feita em 29 de dezembro passado perante o principal órgão judicial da ONU, que acusa Israel de praticar genocídio contra a população palestina na Faixa de Gaza. Até o momento, já foram registradas mais de 22 mil mortes pelas autoridades palestinas, sendo a maioria mulheres e crianças.
Pressão para que o Brasil engrosse o coro de apoiadores
A Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal)
publicou vídeos e notas públicas pedindo que
Lula também manifeste apoio à ação sul-africana.
"O Brasil pode e deve apoiar publicamente a petição da África do Sul. O genocídio está caracterizado pelos números de mortes, feridos e destruição. Já são mais de 30 mil os assassinados, considerando os desaparecidos sob os escombros, ou 1,35% da população de Gaza. Os feridos [são] quase 63 mil […], perto de 3% da população palestina de Gaza", diz o texto da publicação.
Após uma reunião com
Luiz Inácio Lula da Silva mais cedo, o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, declarou ter
pedido o apoio de Lula à iniciativa sul-africana e que
o presidente informou que vai estudar a possibilidade de oficializar o apoio. A declaração foi
divulgada pela Agência Brasil.
O governo de Israel nega as acusações de genocídio. Em comunicado sobre a denúncia da África do Sul, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel chamou a ação de "infundada" e culpou o Hamas pelo sofrimento dos palestinos na Faixa de Gaza por supostamente usar civis como escudos humanos.
Sem previsão de término, crise humanitária se agrava
Ontem (9), o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca,
John Kirby, afirmou que os Estados Unidos não estão apoiando, neste momento,
um cessar-fogo em Gaza.
As
operações militares israelenses no enclave palestino persistem desde
7 de outubro, quando
o movimento Hamas coordenou um ataque que matou mais de 1,1 mil pessoas em Israel.
Em resposta, Tel Aviv declarou oficialmente guerra ao Hamas, iniciando bombardeios devastadores e operações militares terrestres,
matando mais de 20 mil palestinos.
Após trégua de sete dias, mediada por Egito, Catar e EUA, os combates recomeçaram em 1º de dezembro.
Em outubro de 2023, a Assembleia Geral da ONU chegou a aprovar uma resolução da Jordânia que pedia um cessar-fogo imediato, mas foi rejeitada por Israel e pelos EUA. O embaixador israelense da organização chegou a dizer que ela não possuía legitimidade para interferir no conflito.
O enclave passa por uma
grave crise humanitária, com dezenas de milhares de pessoas
sem água potável e acesso à comida. Cerca de 85% da população de Gaza, 2,3 milhões de pessoas, tiveram de fugir de casa por culpa da guerra.