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Aqui não é Davos: bancos europeus fazem reuniões sigilosas 2 vezes ao ano, diz mídia
Aqui não é Davos: bancos europeus fazem reuniões sigilosas 2 vezes ao ano, diz mídia
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O Instituto Internacional de Estudos Bancários, que foi fundado por quatro bancos europeus em 1950, prefere manter o silêncio na sua agenda, enquanto os seus... 12.02.2024, Sputnik Brasil
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O Institut International d'Etudes Bancaires (Instituto Internacional de Estudos Bancários, ou IIEB) continua a ser a organização mais secreta da Europa, onde os chefes dos bancos se misturam com uma série de convidados VIP, como banqueiros centrais, presidentes, primeiros-ministros e membros da realeza, informa o Financial Times (FT).Duas vezes por ano, em hotéis elegantes e palácios reais, o IIEB reúne os dirigentes dos maiores bancos da Europa para discutir uma série de questões relacionadas com a elaboração de políticas financeiras globais.Notoriamente, a organização não possui site e nem divulga a lista de membros, sua agenda ou a ata das reuniões. Além disso, os participantes são supostamente desencorajados de compartilhar detalhes das discussões.Além de ser um fórum financeiro influente, o IIEB continua a ser um clube social de elite, onde os banqueiros e os seus parceiros desfrutam de "jantares de gala, visitas privadas a marcos históricos e viagens de compras de luxo".O IIEB foi fundado em Paris, em 1950, pelos chefes de quatro credores europeus: o Crédit Industriel et Commercial, da França; o Union Bank of Switzerland; a Société Générale de Belgique; e o Amsterdamsche Bank.O objetivo inicial era reforçar os movimentos internacionais de capitais e combater os controles cambiais em um contexto de maior interferência dos governos nacionais no sistema financeiro. Contudo, no final da década de 1990, as conversas do IIEB centraram-se no impacto do euro, no crescente mercado de derivados e nos acordos de fusões e aquisições entre grandes bancos.Quase não há cobertura da imprensa sobre as atividades do IIEB durante as suas mais de sete décadas de história, com exceção de algumas reuniões, incluindo a última, em outubro de 2023, quando mais de 40 dos banqueiros mais poderosos da Europa se reuniram no Dolder Grand Hotel, em Zurique, para discutir o colapso do Credit Suisse com a ministra das Finanças suíça, Karin Keller-Sutter, e o governador do Banco Central do país, Thomas Jordan.O FT, por sua vez, referiu-se aos convidados de alto nível como "um elemento básico das reuniões do IIEB", lembrando que em 2000 e em 2009 o fórum foi organizado pelo Príncipe Andrew no Palácio de St. James e no Palácio de Buckingham, respectivamente.O clube também recebeu certa vez o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em uma reunião em Istambul, quando ele ainda era o primeiro-ministro do país. A reunião do IIEB na Rússia ocorreu em São Petersburgo em 2013, com o então presidente russo, Dmitry Medvedev, dirigindo-se aos participantes com um discurso.
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Aqui não é Davos: bancos europeus fazem reuniões sigilosas 2 vezes ao ano, diz mídia
15:15 12.02.2024 (atualizado: 04:41 13.02.2024) O Instituto Internacional de Estudos Bancários, que foi fundado por quatro bancos europeus em 1950, prefere manter o silêncio na sua agenda, enquanto os seus membros são aconselhados a não revelar detalhes das reuniões.
O
Institut International d'Etudes Bancaires (Instituto Internacional de Estudos Bancários, ou IIEB) continua a ser a
organização mais secreta da Europa, onde os chefes dos bancos se misturam com uma série de convidados VIP, como
banqueiros centrais, presidentes, primeiros-ministros e membros da realeza,
informa o Financial Times (FT).
"Não é como Davos, onde qualquer um pode comprar a sua entrada. Isto é realmente exclusivo", disse um membro não identificado do IIEB ao FT.
Duas vezes por ano, em hotéis elegantes e palácios reais, o IIEB reúne os dirigentes dos maiores bancos da Europa para discutir uma série de questões relacionadas com a elaboração de políticas financeiras globais.
Notoriamente, a organização não possui site e nem divulga a lista de membros, sua agenda ou a ata das reuniões. Além disso, os participantes são supostamente desencorajados de compartilhar detalhes das discussões.
Além de ser um fórum financeiro influente, o IIEB continua a ser um clube social de elite, onde os banqueiros e os seus parceiros desfrutam de "jantares de gala, visitas privadas a marcos históricos e viagens de compras de luxo".
O IIEB foi fundado em Paris, em 1950, pelos chefes de quatro credores europeus: o Crédit Industriel et Commercial, da França; o Union Bank of Switzerland; a Société Générale de Belgique; e o Amsterdamsche Bank.
O objetivo inicial era
reforçar os movimentos internacionais de capitais e combater os controles cambiais em um contexto de maior interferência dos governos nacionais no sistema financeiro. Contudo, no final da década de 1990, as conversas do IIEB centraram-se no
impacto do euro, no crescente mercado de derivados e nos acordos de fusões e aquisições entre grandes bancos.
Quase não há cobertura da imprensa sobre as atividades do IIEB durante as suas mais de sete décadas de história,
com exceção de algumas reuniões, incluindo a última, em outubro de 2023, quando
mais de 40 dos banqueiros mais poderosos da Europa se reuniram no Dolder Grand Hotel, em Zurique, para
discutir o colapso do Credit Suisse com a ministra das Finanças suíça,
Karin Keller-Sutter, e o governador do Banco Central do país,
Thomas Jordan.
O FT, por sua vez, referiu-se aos convidados de alto nível como "um elemento básico das reuniões do IIEB", lembrando que em 2000 e em 2009 o fórum foi organizado pelo
Príncipe Andrew no Palácio de St. James e no Palácio de Buckingham, respectivamente.
O clube também recebeu certa vez o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em uma reunião em Istambul, quando ele ainda era o primeiro-ministro do país. A reunião do IIEB na Rússia ocorreu em São Petersburgo em 2013, com o então presidente russo, Dmitry Medvedev, dirigindo-se aos participantes com um discurso.