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'Gentileza pode gerar prisão', alerta Tucker Carlson sobre pressão dos EUA em entrevista com Putin
'Gentileza pode gerar prisão', alerta Tucker Carlson sobre pressão dos EUA em entrevista com Putin
Sputnik Brasil
A entrevista conduzida pelo jornalista americano Tucker Carlson com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, poderia ter colocado em risco sua liberdade, uma... 27.02.2024, Sputnik Brasil
2024-02-27T22:19-0300
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Quase um mês após a realização da entrevista com o presidente Putin, que já foi vista mais de 200 milhões de vezes, Carlson afirmou em 27 de fevereiro que seus advogados o alertaram sobre a possibilidade de os Estados Unidos o prenderem por supostamente violar sanções ao conduzir a entrevista com o presidente Putin em Moscou. O ex-âncora da Fox News expressou sua disposição em correr o risco e rejeitou a premissa de tais acusações. Um dos advogados informou a Carlson que o risco de ser processado dependeria do tipo de perguntas feitas a Putin, explicou o jornalista. Carlson destacou que tal situação é indicativa de um país "fascista". Carlson entrevistou Putin em 6 de fevereiro, alegando que o fez porque "a maioria dos americanos não está bem informada" sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e "não tem ideia do que está acontecendo nesta região". Além disso, denunciou as tentativas da Casa Branca de impedir a entrevista e assegurou que não recebe dinheiro de nenhum governo ou organização. Embora Carlson tenha apontado que, desde o início da crise ucraniana, os países ocidentais apenas entrevistaram o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, de maneira não objetiva, transformando tudo em "propaganda governamental", ele acrescentou que sua equipe também solicitou uma entrevista com Zelensky.Carlson, de 54 anos, é conhecido por ser um ex-apresentador da Fox News.
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'Gentileza pode gerar prisão', alerta Tucker Carlson sobre pressão dos EUA em entrevista com Putin
22:19 27.02.2024 (atualizado: 22:29 27.02.2024) A entrevista conduzida pelo jornalista americano Tucker Carlson com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, poderia ter colocado em risco sua liberdade, uma vez que seus advogados o alertaram sobre a possibilidade de ser processado pelas autoridades americanas.
Quase
um mês após a realização da entrevista com o presidente Putin, que já foi vista mais de 200 milhões de vezes, Carlson afirmou em 27 de fevereiro que
seus advogados o alertaram sobre a possibilidade de os Estados Unidos o prenderem por supostamente violar sanções ao conduzir a entrevista com o presidente Putin em Moscou. "Antes de embarcar, meus advogados me disseram: 'Se você fizer isso, será preso pelo governo dos EUA por violar sanções'", revelou Carlson em uma entrevista ao podcaster Lex Fridman.
O ex-âncora da Fox News expressou sua disposição em correr o risco e rejeitou a premissa de tais acusações. Um dos advogados informou a Carlson que o risco de ser processado dependeria do tipo de perguntas feitas a Putin, explicou o jornalista. Carlson destacou que tal situação é indicativa de um país "fascista".
"Muitas pessoas estudaram esse assunto, revisaram vários precedentes e me enviaram um memorando de dez páginas sobre o assunto. A conclusão honesta foi: 'Não faça isso'. Então, durante uma palestra por telefone, recebi outra ligação com um advogado-chefe, que disse: 'Bem, muito dependerá das perguntas que você fizer a Putin. Se acharem que você está sendo muito ameno, podem prendê-lo quando você voltar'. Eu disse: 'Você está descrevendo um país fascista. Ótimo. Você está dizendo que o governo dos EUA vai me prender se eu não fizer as perguntas que eles querem que eu faça, é isso que você está dizendo?', retrucou. Seu advogado, por sua vez, respondeu: 'Bem, estamos apenas considerando com base no que aconteceu', isso é possível. Estou apenas relatando o que aconteceu", descreveu Carlson.
Carlson entrevistou Putin em 6 de fevereiro, alegando que o fez porque "a maioria dos americanos não está bem informada" sobre o conflito entre
a Rússia e a Ucrânia e "
não tem ideia do que está acontecendo nesta região". Além disso, denunciou as tentativas da Casa Branca de impedir a entrevista e assegurou que não recebe dinheiro de nenhum governo ou organização.
Embora Carlson tenha apontado que, desde o
início da crise ucraniana, os países ocidentais apenas entrevistaram o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, de maneira não objetiva, transformando tudo em "
propaganda governamental", ele acrescentou que sua equipe também solicitou uma entrevista com Zelensky.
Carlson, de 54 anos, é conhecido por ser um ex-apresentador da Fox News.