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Papa Francisco sobre a Ucrânia: lado perdedor deve levantar a bandeira branca
Papa Francisco sobre a Ucrânia: lado perdedor deve levantar a bandeira branca
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Para o Papa Francisco, o lado perdedor deve encontrar coragem para reconhecer essa situação e concordar em iniciar negociações para alcançar a paz. A... 09.03.2024, Sputnik Brasil
2024-03-09T15:40-0300
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O pontífice da Igreja Católica defendeu a negociação pela paz em uma entrevista por vídeo à emissora de televisão e rádio suíça RSI, que ainda será transmitida em 20 de março."É uma interpretação. Mas eu acredito que é mais forte aquele que vê a situação, aquele que pensa nas pessoas, aquele que tem coragem de levantar a bandeira branca e negociar", disse o Papa Francisco ao responder um questionamento sobre uma possível rendição que, segundo o jornalista, "é discutida na Ucrânia".Segundo o pontífice, há muitos agentes internacionais interessados em atuar como mediadores no conflito na Ucrânia, incluindo a Turquia. "Não tenha vergonha de negociar antes que a situação piore", disse. O papa também alegou ter disposição para contribuir com o processo e enfatizou que "as negociações nunca são uma capitulação".Moscou já repetiu por diversas vezes a disposição do país para negociar, mas Kiev proibiu as conversas até a nível legislativo. De acordo com o governo russo, a situação na Ucrânia pode ser resolvida pacificamente caso as novas realidades sejam levadas em consideração, com todas as demandas de Moscou já bem conhecidas.O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que se a Ucrânia deseja um processo de negociação, gestos teatrais não são necessários, e para isso é preciso revogar o decreto que proíbe negociações entre os dois países. Segundo Putin, a Rússia nunca se opôs a resolver o conflito pacificamente, desde que as garantias de segurança da Rússia sejam respeitadas.
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Papa Francisco sobre a Ucrânia: lado perdedor deve levantar a bandeira branca
15:40 09.03.2024 (atualizado: 17:23 09.03.2024) Para o Papa Francisco, o lado perdedor deve encontrar coragem para reconhecer essa situação e concordar em iniciar negociações para alcançar a paz. A declaração acontece em meio às derrotas das Forças Armadas ucranianas na operação especial, com denúncias inclusive de recrutamentos de mulheres grávidas para tropas nas linhas de combate.
O pontífice da Igreja Católica defendeu a
negociação pela paz em uma entrevista por vídeo à emissora de televisão e rádio suíça
RSI, que ainda
será transmitida em 20 de março.
"É uma interpretação. Mas eu acredito que é mais forte aquele que vê a situação, aquele que pensa nas pessoas, aquele que tem coragem de levantar a bandeira branca e negociar", disse o Papa Francisco ao responder um questionamento sobre uma possível rendição que, segundo o jornalista, "é discutida na Ucrânia".
"Hoje é possível negociar com a ajuda de Estados internacionais. A palavra negociação é corajosa. Quando você percebe que está sofrendo uma derrota, que as coisas não estão indo bem, é necessário ter coragem de negociar. Você pode sentir vergonha, mas quantas mortes isso vai causar? Negociar a tempo, buscar um país que atue como mediador", disse o pontífice.
Segundo o pontífice, há muitos
agentes internacionais interessados em atuar como mediadores no conflito na Ucrânia, incluindo a Turquia. "Não tenha vergonha de negociar antes que a situação piore", disse. O papa também alegou ter
disposição para contribuir com o processo e enfatizou que "as negociações nunca são uma capitulação".
"Coragem é não levar o país ao suicídio", continuou ele, contando sobre o sofrimento dos ucranianos.
Moscou já repetiu por diversas vezes a disposição do país para negociar, mas Kiev proibiu as conversas até a nível legislativo.
De acordo com o governo russo, a
situação na Ucrânia pode ser resolvida pacificamente caso as novas realidades sejam levadas em consideração, com
todas as demandas de Moscou já bem conhecidas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que se a Ucrânia deseja um processo de negociação, gestos teatrais não são necessários, e para isso é preciso revogar o decreto que proíbe negociações entre os dois países. Segundo Putin, a Rússia nunca se opôs a resolver o conflito pacificamente, desde que as garantias de segurança da Rússia sejam respeitadas.