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Israel já superou Hitler após matar mais de 14 mil crianças em Gaza, diz Erdogan

© AFP 2023 / Adem AltanRecep Tayyip Erdogan, presidente turco e líder do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, na sigla em turco), dá discurso após eleições municipais locais turcas, na sede do AKP em Ancara, Turquia, 1º de abril de 2024
Recep Tayyip Erdogan, presidente turco e líder do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, na sigla em turco), dá discurso após eleições municipais locais turcas, na sede do AKP em Ancara, Turquia, 1º de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 19.04.2024
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O alto responsável reiterou seu apoio ao Hamas, que vê como lutando contra a injustiça israelense, e o comparou com a Guerra da Independência da Turquia (1919-1923).
Israel já superou o líder nazista Adolf Hitler após matar mais de 14 mil crianças inocentes em Gaza, disse na quarta-feira (17) o presidente da Turquia.
O líder turco disse que Israel está realizando massacres que são marcas de vergonha na história da humanidade com o apoio incondicional do Ocidente, tanto em Gaza quanto na Cisjordânia.
Falando durante uma reunião do grupo do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP, na sigla em turco) no parlamento turco, Recep Tayyip Erdogan contou que há 15 anos, no Fórum Econômico Mundial de 2009 em Davos, na Suíça, ele desafiou a liderança israelense e sua opressão dos palestinos, no célebre episódio "Um minuto!", apontando:
"Quando ninguém mais quis falar, nós nos levantamos e dissemos: 'O Hamas não é uma organização terrorista, mas um grupo de resistência'. Apresentamos mapas na ONU mostrando como Israel ocupou gradualmente as terras da Palestina nos últimos 70 anos", acrescentou.
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"Apoiamos nossos irmãos e irmãs palestinos de todas as formas, especialmente nos momentos mais difíceis. Mobilizamos todos os nossos recursos para a Palestina, para o povo oprimido de Gaza", sublinhou ele.
Segundo ele, "há um preço a pagar por dizer isso", e comparou a luta do Hamas com a Guerra da Independência da Turquia há mais de 100 anos.
"Enquanto Deus me conceder a vida, continuarei defendendo a luta da Palestina e serei a voz do povo palestino oprimido", acrescentou Erdogan.
Erdogan reiterou a determinação da Turquia de defender corajosamente a luta da Palestina pela independência em toda e qualquer circunstância.
Em 2009, durante um painel de discussão no Fórum Econômico Mundial em Davos, Erdogan se recusou a ser interrompido pelo moderador, o colunista do Washington Post David Ignatius, ao tentar responder às justificativas do então presidente israelense Shimon Peres. "Um minuto... Um minuto... um minuto", disse Erdogan a Ignatius, dirigindo-se depois a Peres.
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