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Atrair mercenários estrangeiros causará instabilidade na África, diz chanceler da Nigéria
Atrair mercenários estrangeiros causará instabilidade na África, diz chanceler da Nigéria
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Yusuf Tugga diz que confiar nos recursos nacionais ou regionais é a melhor solução para se livrar da influência colonial. 15.05.2024, Sputnik Brasil
2024-05-15T15:31-0300
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A utilização de mercenários estrangeiros por alguns países africanos para fortalecer o poder dos regimes militares que levaram a cabo golpes de Estado causará instabilidade no continente africano no futuro.É o que declarou o ministro das Relações Exteriores nigeriano, Yusuf Tugga, durante uma reunião organizada pelo think tank Wilson Center, durante a sua visita aos Estados Unidos.Ele acrescentou que a utilização de empresas militares estrangeiras e mercenários para apoiar o poder, na sua opinião, futuramente causará instabilidade na região.A Nigéria vem trabalhando para conter a tendência de golpes de Estado que eclodiram em países africanos nos últimos anos, como Níger, Chade e Mali, onde militares tomaram o poder em uma tendência vista como uma revolta contra sua ex-colônia, a França.Ademais, o governo nigeriano vem empregando esforços diplomáticos para fazer parte do BRICS. Em março, durante uma visita a Moscou, Tugga destacou o interesse do país em se juntar ao grupo.
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Atrair mercenários estrangeiros causará instabilidade na África, diz chanceler da Nigéria
15:31 15.05.2024 (atualizado: 16:12 15.05.2024) Yusuf Tugga diz que confiar nos recursos nacionais ou regionais é a melhor solução para se livrar da influência colonial.
A utilização de mercenários estrangeiros por alguns países africanos para fortalecer o poder dos regimes militares que levaram a cabo golpes de Estado causará instabilidade no continente africano no futuro.
É o que declarou o ministro das Relações Exteriores nigeriano,
Yusuf Tugga, durante uma reunião organizada pelo think tank Wilson Center, durante a sua visita aos Estados Unidos.
"A melhor solução, se quisermos nos livrar da influência colonial, é confiar nos recursos nacionais ou regionais", disse o chanceler nigeriano.
Ele acrescentou que a utilização de empresas militares estrangeiras e mercenários para apoiar o poder, na sua opinião, futuramente causará instabilidade na região.
"O problema dos regimes militares é que depois de chegarem ao poder, primeiro celebram a vitória e depois competem entre si pelo controle das capitais, sem prestar atenção na periferia", observou o ministro.
A Nigéria vem trabalhando para conter a tendência de golpes de Estado que eclodiram em países africanos nos últimos anos, como Níger, Chade e Mali, onde militares tomaram o poder em uma tendência vista como
uma revolta contra sua ex-colônia, a França.
Ademais, o governo nigeriano vem empregando esforços diplomáticos para fazer parte do BRICS. Em março,
durante uma visita a Moscou, Tugga destacou o interesse do país em se juntar ao grupo.
"Pretendemos fazer isso. Como eu disse, a Nigéria tem um sistema democrático deliberativo, então geralmente há muito envolvimento de vários grupos de interesse, diferentes órgãos internos, antes de tal ação ser implementada", disse o chanceler.
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