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Em versões contraditórias, Argentina informou que viagem de Milei para a Espanha não era oficial
Em versões contraditórias, Argentina informou que viagem de Milei para a Espanha não era oficial
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Durante três dias, o presidente argentino, Javier Milei, cumpriu uma extensa agenda na Espanha e fez declarações contra o governo de Pedro Sánchez, o que... 23.05.2024, Sputnik Brasil
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A Embaixada argentina em Madri informou ao Ministério das Relações Exteriores da Espanha que a viagem do presidente Javier Milei no último fim de semana foi de caráter privado.A informação contradiz o próprio governo argentino, que havia afirmado que a viagem do presidente era oficial.Segundo o governo, a Embaixada argentina cometeu um erro ao referir a viagem do mandatário como de caráter pessoal. Durante os três dias na capital espanhola, Milei lançou seu novo livro "El camino del libertario", reuniu-se com Santiago Abascal, uma das lideranças da oposição no país, além de participar de uma convenção organizada pela direita.Milei, que não se reuniu com nenhum representante do governo espanhol, também se encontrou com membros da Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE) e diretores das principais companhias do país, entre elas Santander e Telefónica.A viagem de Milei ocorreu a três semanas das eleições no país, previstas para 9 de junho. Além disso, a visita reabriu um conflito com o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, após o presidente argentino ter chamado de corrupta a primeira-dama Begoña Gómez, durante a convenção da direita realizada no domingo (19).Mesmo com a repercussão negativa, Milei se negou a pedir desculpas e, diante disso, o governo Sánchez retirou definitivamente a embaixadora espanhola em Buenos Aires, María Jesús Alonso Jiménez, que havia sido chamada para consultas no mesmo dia.Ao chegar a seu país, o presidente argentino disse que a medida manchava "a imagem internacional da Espanha". Longe de tentar apaziguar o conflito, o mandatário desconsiderou a ofensa assumida pelo governo espanhol e voltou a atacar seu homólogo espanhol, ao criticar "o quão arrogantes são ao se acharem o Estado e que ninguém pode lhes dizer nada".Crise diplomática entre Espanha e ArgentinaNo início de maio, Milei iniciou uma crise diplomática com a Espanha ao se intrometer nos assuntos internos do Estado europeu referentes à lei de anistia aprovada no final de março sobre os independentistas catalães. Em comunicado emitido pelo gabinete do presidente, Milei também fez sua primeira menção à esposa do presidente espanhol na época.Na época, Milei pediu uma investigação judicial contra Begoña Gómez sobre o suposto tráfico de influências. O enfrentamento entre Milei e Sánchez ocorre após declarações do ministro dos Transportes da Espanha, Óscar Puente, quando ventilou que Milei "ingeriu substâncias".A Espanha é o segundo principal parceiro comercial europeu e o segundo investidor externo na Argentina, país que abriga a maior comunidade espanhola no exterior, de cerca de 450 mil pessoas.
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Em versões contraditórias, Argentina informou que viagem de Milei para a Espanha não era oficial
16:29 23.05.2024 (atualizado: 22:34 23.05.2024) Durante três dias, o presidente argentino, Javier Milei, cumpriu uma extensa agenda na Espanha e fez declarações contra o governo de Pedro Sánchez, o que reabriu a crise diplomática entre os dois países. Milei não teve nenhum encontro oficial com representantes do governo espanhol.
A Embaixada argentina em Madri informou ao
Ministério das Relações Exteriores da Espanha que a viagem do presidente Javier Milei no último fim de semana foi de
caráter privado.
"O senhor presidente da República Argentina, D. Javier Gerardo Milei, estará na Espanha entre os dias 17 e 19 de maio, em visita privada",
diz a carta que a representação diplomática argentina encaminhou ao governo espanhol em 30 de abril, segundo o jornal El País.
A
informação contradiz o próprio governo argentino, que havia afirmado que a viagem do presidente era oficial.
"O mais importante da agenda é que ele se reúna com os principais empresários espanhóis, que têm grande participação em investimentos na Argentina", assegurou à época o porta-voz, Manuel Adorni.
Segundo o governo, a
Embaixada argentina cometeu um erro ao referir a
viagem do mandatário como de caráter pessoal. Durante os três dias na capital espanhola, Milei lançou seu novo livro "El camino del libertario", reuniu-se com Santiago Abascal, uma das lideranças da oposição no país, além de participar de uma convenção organizada pela direita.
Milei, que não se reuniu com nenhum representante do governo espanhol, também se encontrou com membros da Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE) e diretores das principais companhias do país, entre elas Santander e Telefónica.
A viagem de Milei ocorreu a três semanas das eleições no país, previstas para 9 de junho. Além disso, a visita reabriu um conflito com o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, após o presidente argentino ter chamado de corrupta a
primeira-dama Begoña Gómez, durante a convenção da direita realizada no domingo (19).
Mesmo com a repercussão negativa, Milei se negou a pedir desculpas e, diante disso, o governo Sánchez retirou definitivamente a embaixadora espanhola em Buenos Aires, María Jesús Alonso Jiménez, que havia sido chamada para consultas no mesmo dia.
Ao chegar a seu país, o presidente argentino disse que a medida manchava "a imagem internacional da Espanha". Longe de tentar apaziguar o conflito, o mandatário desconsiderou a ofensa assumida pelo governo espanhol e voltou a atacar seu homólogo espanhol, ao criticar "o quão arrogantes são ao se acharem o Estado e que ninguém pode lhes dizer nada".
Crise diplomática entre Espanha e Argentina
No início de maio, Milei iniciou uma crise diplomática com a Espanha ao se intrometer nos assuntos internos do Estado europeu referentes à lei de anistia aprovada no final de março sobre os independentistas catalães. Em comunicado emitido pelo gabinete do presidente, Milei também fez sua primeira menção à esposa do presidente espanhol na época.
"Pedro Sánchez colocou em perigo a unidade do reino, pactuando com separatistas e levando à dissolução da Espanha; colocou em risco as mulheres espanholas permitindo a imigração ilegal de quem atenta contra sua integridade física; e colocou em perigo a classe média com suas políticas socialistas que só trazem pobreza e morte", dizia a nota.
Na época, Milei pediu uma investigação judicial contra Begoña Gómez sobre o suposto tráfico de influências. O
enfrentamento entre Milei e Sánchez ocorre após declarações do ministro dos Transportes da Espanha, Óscar Puente, quando ventilou que Milei "ingeriu substâncias".
A Espanha é o segundo principal parceiro comercial europeu e o segundo investidor externo na Argentina, país que abriga a maior comunidade espanhola no exterior, de cerca de 450 mil pessoas.
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