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As divergências de Orbán e Bruxelas que criaram uma rixa entre a Hungria e a União Europeia

© AP Photo / Markus SchreiberO primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, durante uma declaração conjunta com a chanceler alemã, Angela Merkel, antes de uma reunião na chancelaria em Berlim, Alemanha, 10 de fevereiro de 2020
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, durante uma declaração conjunta com a chanceler alemã, Angela Merkel, antes de uma reunião na chancelaria em Berlim, Alemanha, 10 de fevereiro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 30.05.2024
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O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, constantemente faz críticas à direção que seus colegas da União Europeia decidem levar o bloco econômico. Confira os sete principais pontos de divergências que o político tem com a liderança de Bruxelas.
Ao longo dos anos, muitas das políticas adotadas pela União Europeia, como as sanções econômicas à Rússia foram criticadas pelo líder do governo da Hungria, Viktor Orbán, a ponto de seu país estar sendo ameaçado com punições políticas dentro do bloco devido a sua postura de neutralidade.

Participação no conflito ucraniano

Declarações recentes discutindo o envio de tropas da OTAN para a Ucrânia e permitindo que Kiev atacasse dentro da Rússia causaram uma ruptura dentro do bloco, principalmente entre a França e a Alemanha. Orban, por sua vez, tem mantido uma oposição consistente à escalada desde o início da operação militar especial da Rússia.

"A Europa está brincando com fogo, estamos nos equilibrando no limiar da guerra e da paz", afirmou uma vez o primeiro-ministro.

Auxilio financeiro e militar a Ucrânia

O envolvimento cada vez maior da OTAN na guerra por procuração do bloco contra a Rússia suscitou preocupações a nível mundial. O primeiro-ministro recusou-se consistentemente a seguir cegamente as ordens agressivas do bloco liderado pelos EUA.

"Não aprovamos isto, nem queremos participar no apoio financeiro ou armamentista [à Ucrânia], mesmo no âmbito da OTAN", afirma repetidamente Orbán.

A 'ameaça russa'

A alegada "ameaça russa" tem sido usada como desculpa para aumentar a presença militar da OTAN perto das fronteiras da Rússia. Mas Orbán observou que tais medidas eram um eco perigoso dos períodos anteriores às guerras mundiais.

"Interpreto estas referências à 'ameaça russa' mais como manobras do Ocidente e da Europa para preparar a entrada na guerra."

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As sanções econômicas

Enquanto a Europa pondera um 14º pacote de sanções anti-Rússia, a Hungria tem afirmado repetidamente que elas não são apenas ineficazes, mas prejudiciais para a economia da UE.
"Não queremos desistir da cooperação económica com a Rússia", já afirmou Orbán

"Haverá comércio, haverá economia, e para nós esta será uma relação importante e uma importante oportunidade de mercado."

Política migratória

Em 2023, a UE impôs cotas aos Estados-membros para acolher migrantes do Oriente Médio e do mar Mediterrâneo. Orbán criticou a política de imigração da Europa, uma vez que milhares de migrantes representam um risco real à segurança.

"Bruxelas pede mais uma vez quotas obrigatórias de migrantes. O império Soros contra-ataca."

Política pró-família

A Europa é uma tendência demográfica perigosa. Orbán, um firme defensor dos incentivos financeiros para as famílias, falou sobre o assunto em encontros sobre estudos demográficos.
"Se a Europa não for povoada por europeus no futuro, e considerarmos isso como um dado certo, então estamos a falar de um intercâmbio de populações, substituindo a população de europeus por outras", afirmou o político.

"Existem forças políticas na Europa que querem uma substituição da população por razões ideológicas ou outras."

Laços com a Rússia

Embora a Rússia tenha sido excluída de uma série de empreendimentos da UE, apesar dos esforços ocidentais, a Hungria continua a procurar uma cooperação frutuosa com Moscou.

"A Hungria nunca quis confrontar a Rússia, pelo contrário, o objetivo da Hungria sempre foi estabelecer e expandir as melhores parcerias, e conseguimos."

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