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As divergências de Orbán e Bruxelas que criaram uma rixa entre a Hungria e a União Europeia
As divergências de Orbán e Bruxelas que criaram uma rixa entre a Hungria e a União Europeia
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O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, constantemente faz críticas à direção que seus colegas da União Europeia decidem levar o bloco econômico. Confira... 30.05.2024, Sputnik Brasil
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Ao longo dos anos, muitas das políticas adotadas pela União Europeia, como as sanções econômicas à Rússia foram criticadas pelo líder do governo da Hungria, Viktor Orbán, a ponto de seu país estar sendo ameaçado com punições políticas dentro do bloco devido a sua postura de neutralidade.Participação no conflito ucranianoDeclarações recentes discutindo o envio de tropas da OTAN para a Ucrânia e permitindo que Kiev atacasse dentro da Rússia causaram uma ruptura dentro do bloco, principalmente entre a França e a Alemanha. Orban, por sua vez, tem mantido uma oposição consistente à escalada desde o início da operação militar especial da Rússia.Auxilio financeiro e militar a UcrâniaO envolvimento cada vez maior da OTAN na guerra por procuração do bloco contra a Rússia suscitou preocupações a nível mundial. O primeiro-ministro recusou-se consistentemente a seguir cegamente as ordens agressivas do bloco liderado pelos EUA.A 'ameaça russa'A alegada "ameaça russa" tem sido usada como desculpa para aumentar a presença militar da OTAN perto das fronteiras da Rússia. Mas Orbán observou que tais medidas eram um eco perigoso dos períodos anteriores às guerras mundiais.As sanções econômicasEnquanto a Europa pondera um 14º pacote de sanções anti-Rússia, a Hungria tem afirmado repetidamente que elas não são apenas ineficazes, mas prejudiciais para a economia da UE."Não queremos desistir da cooperação económica com a Rússia", já afirmou OrbánPolítica migratóriaEm 2023, a UE impôs cotas aos Estados-membros para acolher migrantes do Oriente Médio e do mar Mediterrâneo. Orbán criticou a política de imigração da Europa, uma vez que milhares de migrantes representam um risco real à segurança. Política pró-famíliaA Europa é uma tendência demográfica perigosa. Orbán, um firme defensor dos incentivos financeiros para as famílias, falou sobre o assunto em encontros sobre estudos demográficos."Se a Europa não for povoada por europeus no futuro, e considerarmos isso como um dado certo, então estamos a falar de um intercâmbio de populações, substituindo a população de europeus por outras", afirmou o político.Laços com a RússiaEmbora a Rússia tenha sido excluída de uma série de empreendimentos da UE, apesar dos esforços ocidentais, a Hungria continua a procurar uma cooperação frutuosa com Moscou.
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As divergências de Orbán e Bruxelas que criaram uma rixa entre a Hungria e a União Europeia
20:13 30.05.2024 (atualizado: 20:46 30.05.2024) O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, constantemente faz críticas à direção que seus colegas da União Europeia decidem levar o bloco econômico. Confira os sete principais pontos de divergências que o político tem com a liderança de Bruxelas.
Ao longo dos anos, muitas das políticas adotadas pela União Europeia, como as sanções econômicas à Rússia foram criticadas pelo líder do governo da Hungria, Viktor Orbán, a ponto de seu país estar
sendo ameaçado com punições políticas dentro do bloco devido a sua postura de neutralidade.
Participação no conflito ucraniano
Declarações recentes discutindo o envio de tropas da OTAN para a Ucrânia e permitindo que
Kiev atacasse dentro da Rússia causaram uma ruptura dentro do bloco, principalmente entre a França e a Alemanha. Orban, por sua vez, tem mantido uma oposição consistente à escalada desde o início da operação militar especial da Rússia.
"A Europa está brincando com fogo, estamos nos equilibrando no limiar da guerra e da paz", afirmou uma vez o primeiro-ministro.
Auxilio financeiro e militar a Ucrânia
O
envolvimento cada vez maior da OTAN na guerra por procuração do bloco contra a Rússia suscitou preocupações a nível mundial. O primeiro-ministro recusou-se consistentemente a seguir cegamente as ordens agressivas do bloco liderado pelos EUA.
"Não aprovamos isto, nem queremos participar no apoio financeiro ou armamentista [à Ucrânia], mesmo no âmbito da OTAN", afirma repetidamente Orbán.
A alegada "ameaça russa" tem sido usada como desculpa para aumentar a presença militar da OTAN perto das fronteiras da Rússia. Mas Orbán observou que tais medidas eram um eco perigoso dos períodos anteriores às guerras mundiais.
"Interpreto estas referências à 'ameaça russa' mais como manobras do Ocidente e da Europa para preparar a entrada na guerra."
Enquanto a Europa pondera um 14º pacote de sanções anti-Rússia, a Hungria tem afirmado repetidamente que elas não são apenas ineficazes, mas prejudiciais para a economia da UE.
"Não queremos desistir da cooperação económica com a Rússia", já afirmou Orbán
"Haverá comércio, haverá economia, e para nós esta será uma relação importante e uma importante oportunidade de mercado."
Em 2023, a UE impôs cotas aos Estados-membros para acolher migrantes do Oriente Médio e do mar Mediterrâneo. Orbán criticou a política de imigração da Europa, uma vez que milhares de migrantes representam um risco real à segurança.
"Bruxelas pede mais uma vez quotas obrigatórias de migrantes. O império Soros contra-ataca."
A Europa é uma tendência demográfica perigosa. Orbán, um firme defensor dos incentivos financeiros para as famílias, falou sobre o assunto em encontros sobre estudos demográficos.
"Se a Europa não for povoada por europeus no futuro, e considerarmos isso como um dado certo, então estamos a falar de um intercâmbio de populações, substituindo a população de europeus por outras", afirmou o político.
"Existem forças políticas na Europa que querem uma substituição da população por razões ideológicas ou outras."
Embora a Rússia tenha sido excluída de uma série de empreendimentos da UE, apesar dos esforços ocidentais, a Hungria continua a procurar uma cooperação frutuosa com Moscou.
"A Hungria nunca quis confrontar a Rússia, pelo contrário, o objetivo da Hungria sempre foi estabelecer e expandir as melhores parcerias, e conseguimos."
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