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Israel: partido de aliado de Netanyahu pede dissolução do parlamento e convocação de eleições
Israel: partido de aliado de Netanyahu pede dissolução do parlamento e convocação de eleições
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Em meio à crescente pressão internacional pelo fim da guerra na Faixa de Gaza e operações trágicas como que a deixou 45 palestinos mortos em um campo de... 30.05.2024, Sputnik Brasil
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Com isso, a sigla quer convocar eleições antecipadas, o que pode retirar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu do poder. O premiê enfrenta uma onda de protestos em Israel e questionamentos da população sobre o fracasso nas negociações com o Hamas para o resgate dos reféns mantidos em Gaza desde o dia 7 de outubro.Conforme a AFP, o comunicado do partido União Nacional (centro-direita) "apresentou proposta de lei de dissolução do 25.º Knesset (Parlamento), dando seguimento ao pedido do líder do partido, Benny Gants. O pedido foi feito como parte de um amplo acordo, tendo em vista realizar eleições antes de outubro, um ano após o massacre" praticado pelo Hamas. Na época, cerca de 1,2 mil pessoas morreram em meio ao bombardeio sem precedentes contra o sul de Israel.Porém, a reação do país no enclave palestino tem sido classificada pela comunidade internacional como desproporcional e há até acusações de genocídio pelo governo israelense. Até o momento, mais de 36,2 mil pessoas, a maioria crianças e mulheres, foram mortos na Faixa de Gaza durante as operações e quase 82 mil ficaram feridas.A região no Oriente Médio enfrenta uma crise humanitária sem precedentes e boa parte da população está desabrigada por conta da destruição causada nas cidades do território, que tem cerca de 2,3 milhões de pessoas. O promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, chegou a solicitar neste mês um mandado de prisão para o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu por crimes de guerra em Gaza. O promotor também solicitou mandados de prisão sob as mesmas acusações contra Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, e Yahya Sinwar, chefe do movimento palestino Hamas em Gaza.Corte determina fim imediato das operações em RafahEm uma decisão histórica anunciada pelo juiz Nawaf Salam no fim da última semana, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) ordenou que Israel interrompa a operação em Rafah, libere a entrada de ajuda humanitária no enclave e que o Hamas entregue os reféns.Ao ler a decisão, Salam disse que a situação no enclave palestino se deteriorou desde a última vez que o tribunal ordenou a Israel que tomasse medidas para melhorá-la.Ao mesmo tempo, Tel Aviv deve garantir o acesso desimpedido à Faixa de Gaza para as missões que investigam as alegações de genocídio e a liberação de rotas para entrega de ajuda humanitária, acrescentou o juiz. A CIJ também pediu a libertação imediata dos reféns feitos pelo Hamas no ataque de 7 de outubro.Após o parecer do tribunal, o ministro das Finanças israelense Bezalel Smotrich disse que aqueles que exigem que a guerra pare estão exigindo que o "país decida deixar de existir" e "Israel não concordará com isso".
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Israel: partido de aliado de Netanyahu pede dissolução do parlamento e convocação de eleições
Em meio à crescente pressão internacional pelo fim da guerra na Faixa de Gaza e operações trágicas como que a deixou 45 palestinos mortos em um campo de refugiados em Rafah, o partido de Benny Gantz, membro do gabinete de guerra e aliado de Netanyahu, apresentou um pedido para dissolver o parlamento do país.
Com isso, a sigla quer convocar eleições antecipadas, o que pode retirar o
primeiro-ministro Benjamin Netanyahu do poder. O premiê enfrenta uma onda de protestos em Israel e questionamentos da população sobre o fracasso nas negociações com o Hamas para o resgate dos reféns mantidos em
Gaza desde o dia 7 de outubro.
Conforme a AFP, o
comunicado do partido União Nacional (centro-direita) "apresentou proposta de lei de dissolução do 25.º Knesset (Parlamento), dando seguimento ao pedido do líder do partido, Benny Gants. O pedido foi feito como parte de um amplo acordo,
tendo em vista realizar eleições antes de outubro, um ano após o massacre" praticado pelo Hamas. Na época, cerca de 1,2 mil pessoas morreram
em meio ao bombardeio sem precedentes contra o sul de Israel.
Porém, a reação do país no enclave palestino tem sido classificada pela comunidade internacional como desproporcional e há até acusações de genocídio pelo governo israelense. Até o momento, mais de 36,2 mil pessoas, a maioria crianças e mulheres, foram mortos na Faixa de Gaza durante as operações e quase 82 mil ficaram feridas.
A região no Oriente Médio enfrenta uma crise humanitária sem precedentes e boa parte da população está desabrigada por conta da destruição causada nas cidades do território, que tem cerca de 2,3 milhões de pessoas.
O promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, chegou a solicitar neste mês
um mandado de prisão para o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu por crimes de guerra em Gaza. O promotor também solicitou mandados de prisão sob as mesmas acusações contra
Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, e Yahya Sinwar, chefe do movimento palestino Hamas em Gaza.
Corte determina fim imediato das operações em Rafah
Em uma decisão histórica anunciada pelo juiz Nawaf Salam no fim da última semana, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) ordenou que Israel interrompa a operação em Rafah, libere a entrada de ajuda humanitária no enclave e que o Hamas entregue os reféns.
Ao ler a
decisão, Salam disse que a situação no enclave palestino se
deteriorou desde a última vez que o
tribunal ordenou a Israel que tomasse medidas para melhorá-la.
"O tribunal considera que, em conformidade com as obrigações decorrentes da Convenção do Genocídio, Israel deve suspender imediatamente a sua ofensiva militar e quaisquer outras ações em Rafah", disse o juiz.
Ao mesmo tempo, Tel Aviv deve garantir o acesso desimpedido à Faixa de Gaza para as missões que
investigam as alegações de genocídio e a liberação de rotas para entrega de ajuda humanitária, acrescentou o juiz. A CIJ também pediu a libertação imediata dos reféns feitos pelo Hamas no ataque de
7 de outubro.
Após o parecer do tribunal, o ministro das Finanças israelense
Bezalel Smotrich disse que aqueles que exigem que a guerra pare estão exigindo que o "país decida deixar de existir" e "Israel
não concordará com isso".
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