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Pentágono: mísseis houthis danificaram 2 navios de carga no golfo de Áden

© AP Photo / Marinha indiana via APAo fundo, petroleiro com bandeira das Ilhas Marshall atingido por um míssil lançado pelos rebeldes houthis, do Iêmen, em janeiro de 2024
Ao fundo, petroleiro com bandeira das Ilhas Marshall atingido por um míssil lançado pelos rebeldes houthis, do Iêmen, em janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 09.06.2024
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O movimento Ansar Allah, mais conhecido como houthis, que governa o norte do Iêmen, danificou dois navios de carga no golfo de Áden com mísseis antinavio nas últimas 24 horas, informou o Comando Central dos EUA (CENTCOM, na sigla em inglês).
Apesar dos danos, o navio porta-contêineres suíço Tavvishi, de bandeira liberiana, e o navio de carga geral alemão Norderney, de bandeira antiguana, permaneceram flutuando e continuaram em seu curso, informou o comando norte-americano.
Tavvishi foi atingido por um míssil balístico antinavio e outro foi abatido. Norderney foi atingido por dois mísseis antinavio balístico e de cruzeiro.
Os militares dos EUA também relataram a interceptação de um veículo aéreo não tripulado sobre o golfo de Áden e a destruição de dois mísseis de cruzeiro e um lançador de mísseis em áreas do Iêmen controladas pelos houthis.
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Segundo um balanço dos houthis, os combatentes iemenitas atacaram até agora 129 navios de Israel, Estados Unidos e Reino Unido nos mares Vermelho, Arábico e Mediterrâneo e no oceano Índico desde novembro passado, em solidariedade com os palestinos na Faixa de Gaza.
O líder dos houthis, Abdul Malik al-Houthi, advertiu Israel e os Estados Unidos sobre nova fase de operações contra os dois países caso continuassem a agressão e os ataques em Gaza.
Em resposta, EUA e Reino Unido realizam ataques contra o Iêmen desde meados de janeiro sob a justificativa de atuar na segurança da navegação na região, crucial para a navegação mundial.
Desde o início do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, em 7 de outubro de 2023, mais de 36 mil pessoas já morreram durante os confrontos no enclave, a maioria mulheres e crianças, segundo autoridades locais.
Desde 2014, os houthis controlam grande parte do centro e do norte do Iêmen, incluindo a capital, Sanaa. Em 2015, uma coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita iniciou operações militares para apoiar o Exército iemenita na recuperação dessas áreas.
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