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O que a renúncia de Gantz significa para o futuro do governo de Netanyahu?
O que a renúncia de Gantz significa para o futuro do governo de Netanyahu?
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A recente renúncia de Benny Gantz do "governo de guerra" do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não representa colapso imediato do governo, mas... 12.06.2024, Sputnik Brasil
2024-06-12T16:33-0300
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Gantz, que atuou como ministro da Defesa do país entre 2020 e 2022, formalizou suas ameaças de deixar o governo no último domingo (9). Elas foram feitas em meados de maio. Junto de Yoav Gallant, atual ministro da Defesa de Israel e segundo réu no Tribunal Penal Internacional (TPI), Gantz compunha o gabinete de guerra de Israel, formado em resposta aos ataques de 7 de outubro do Hamas.Sua saída levantou preocupações de que os "partidos religiosos" pudessem se retirar da coalizão, e a saída de mesmo partido da coalizão poderia desencadear o colapso do governo, acrescenta o analista.Entretanto, Tsipis explicou que a coalizão governamental israelense atual é composta por "dois partidos religiosos e dois partidos sionistas".A recente aprovação de um projeto de lei sobre a isenção de serviço militar para judeus ortodoxos, no entanto, garantiu que os "partidos religiosos" não se retirarão da coalizão, pelo menos por enquanto.O analista ponderou que Gantz parece buscar atrair Yoav Gallant, que se opôs ao referido projeto de lei.Tsipis também sugeriu que a saída de Gantz do governo israelense provavelmente não terá tanto impacto no "banho de sangue em curso na Faixa de Gaza" nem a recente resolução provada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) por um cessar-fogo completo.Os Estados Unidos e a Organização das Nações Unidas (ONU) agora buscam pressionar Netanyahu a interromper a operação em Gaza e fazer um acordo com o Hamas, o que seria considerado uma derrota pelos israelenses, afirma Tsipis.A falha em desmantelar o Hamas e matar seus líderes significaria a derrota de Netanyahu, concluiu ele.
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O que a renúncia de Gantz significa para o futuro do governo de Netanyahu?
16:33 12.06.2024 (atualizado: 17:42 12.06.2024) A recente renúncia de Benny Gantz do "governo de guerra" do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não representa colapso imediato do governo, mas talvez mais adiante, segundo especialista em assuntos internacionais Simon Tsipis, ouvido pela Sputnik.
Gantz, que atuou como ministro da Defesa do país entre 2020 e 2022, formalizou suas ameaças de deixar o governo no último domingo (9).
Elas foram feitas em meados de maio. Junto de
Yoav Gallant, atual ministro da Defesa de Israel e
segundo réu no Tribunal Penal Internacional (TPI), Gantz compunha o gabinete de guerra de Israel, formado em resposta aos ataques de 7 de outubro do Hamas.
Sua saída levantou preocupações de que os "partidos religiosos" pudessem se retirar da coalizão, e a saída de mesmo partido da coalizão poderia desencadear o colapso do governo, acrescenta o analista.
Entretanto, Tsipis explicou que a coalizão governamental israelense atual é composta por "dois partidos religiosos e dois partidos sionistas".
A recente aprovação de um projeto de lei sobre a isenção de serviço militar para judeus ortodoxos, no entanto, garantiu que os "partidos religiosos" não se retirarão da coalizão, pelo menos por enquanto.
O analista ponderou que Gantz parece buscar atrair Yoav Gallant, que se opôs ao referido projeto de lei.
"Gallant é membro do partido de Netanyahu, mas votou contra a lei que Netanyahu propôs. […] há atualmente um cisma dentro do Likud", destacou Tsipis. "Se Gantz conseguir trazer Gallant para o seu lado, para a oposição, então Gallant deixaria o governo. […] o governo entraria em colapso e novas eleições seriam anunciadas", opinou.
Tsipis também sugeriu que a saída de Gantz do governo israelense provavelmente não terá tanto impacto no
"banho de sangue em curso na Faixa de Gaza" nem a recente resolução provada pelo
Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) por um cessar-fogo completo.
Os Estados Unidos e a Organização das Nações Unidas (ONU) agora buscam pressionar Netanyahu a
interromper a operação em Gaza e fazer um
acordo com o Hamas, o que seria considerado uma derrota pelos israelenses, afirma Tsipis.
A falha em desmantelar o Hamas e matar seus líderes significaria a
derrota de Netanyahu, concluiu ele.
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