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Objetivo real das sanções dos EUA contra a Rússia é barrar avanço do BRICS, defende especialista
Objetivo real das sanções dos EUA contra a Rússia é barrar avanço do BRICS, defende especialista
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As novas sanções dos Estados Unidos contra a Rússia têm como objetivo evitar o avanço do BRICS e a adesão de novas potências emergentes ao grupo, defendeu à... 14.06.2024, Sputnik Brasil
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Até o ano passado, o grupo era formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, quando ganhou novos membros a partir de 2024: Egito, Irã, Etiópia, Arábia Saudita e Emirados Árabes. Na última semana, a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do BRICS, Dilma Rousseff, declarou que há discrepância econômica entre BRICS e G7.O governo de Joe Biden anunciou na última quarta-feira (12) novas sanções que afetam mais de 300 empresas e dezenas de indivíduos na Rússia, além de países como China, Turquia e Emirados Árabes Unidos.Entre as entidades sancionadas estão as companhias Arktik SPG 1 e Arktik SPG 3, que implementam um projeto para a produção de gás natural liquefeito (GNL), além da principal companhia de seguros russa, Sogaz, e a Gazprom Invest, que projeta e constrói instalações para a indústria de gás.Para o especialista, os EUA buscam frear a "ofensiva do Sul Global, juntamente com Rússia e China, porque atuam para eliminar o dólar e tentar obter avanços significativos" a quatro meses da cúpula do BRICS, que vai acontecer na cidade russa de Kazan.A Rússia encabeça o debate sobre a desdolarização das relações comerciais com Cuba, Nicarágua, Venezuela, além dos membros do BRICS, para introduzir plataformas de pagamento alternativas. Com quase metade da população mundial, o grupo concentra mais de 40% da produção global de petróleo e cerca de 25% das exportações mundiais.
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Objetivo real das sanções dos EUA contra a Rússia é barrar avanço do BRICS, defende especialista
14:15 14.06.2024 (atualizado: 18:15 14.06.2024) As novas sanções dos Estados Unidos contra a Rússia têm como objetivo evitar o avanço do BRICS e a adesão de novas potências emergentes ao grupo, defendeu à Sputnik o diretor do Centro de Estudos de Economia, Relações Internacionais e Geopolítica da Universidade Bolivariana da Venezuela (UBV), Ernesto Wong.
"Esta série de medidas coercitivas ilegais, porque não estão amparadas no direito internacional público, estão direcionadas por parte de todos os aliados e dos próprios Estados Unidos, para tentar evitar o avanço do BRICS", disse.
Até o ano passado, o grupo era formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, quando ganhou novos membros a partir de 2024: Egito, Irã, Etiópia, Arábia Saudita e Emirados Árabes. Na última semana, a
presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do BRICS, Dilma Rousseff, declarou que
há discrepância econômica entre BRICS e G7.
"Quando o G7 foi criado, ele representava 62% do PIB [produto interno bruto] global. No entanto, se você medir a paridade do poder de compra, os países do BRICS agora representam 31,5% do PIB global, ultrapassando o G7, que têm uma fatia de 30,8%. Essa discrepância deve aumentar ainda mais, de acordo com previsões do FMI [Fundo Monetário Internacional], que acredita que, em 2028, os países do G7 cairão para 27% do PIB global, enquanto a participação do BRICS será de aproximadamente 37%", declarou Dilma.
O
governo de Joe Biden anunciou na última quarta-feira (12) novas sanções que afetam mais de 300 empresas e dezenas de indivíduos na Rússia, além de países como
China, Turquia e Emirados Árabes Unidos.
Entre as entidades sancionadas estão as companhias Arktik SPG 1 e Arktik SPG 3, que implementam um projeto para a produção de gás natural liquefeito (GNL), além da principal companhia de seguros russa, Sogaz, e a Gazprom Invest, que projeta e constrói instalações para a indústria de gás.
Para o especialista, os EUA buscam frear a "ofensiva do Sul Global, juntamente com Rússia e China, porque atuam para eliminar o dólar e tentar obter avanços significativos" a quatro meses da cúpula do BRICS, que vai acontecer na cidade russa de Kazan.
"Os EUA esperam que [Vladimir] Putin não tenha o mesmo sucesso, agora que está ganhando o conflito na Ucrânia, e também tentam frear essa ofensiva que a Rússia tem para tentar eliminar a compra através do dólar", comentou.
A Rússia encabeça o
debate sobre a desdolarização das relações comerciais com Cuba, Nicarágua, Venezuela, além dos membros do BRICS, para introduzir plataformas de pagamento alternativas. Com quase metade da população mundial,
o grupo concentra mais de 40% da produção global de petróleo e cerca de 25% das exportações mundiais.
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