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Fortalecimento do mundo multipolar: especialistas discutem cooperação entre Rússia e América Latina
Fortalecimento do mundo multipolar: especialistas discutem cooperação entre Rússia e América Latina
Sputnik Brasil
O Centro de Imprensa e Multimídia Internacional da Sputnik realizou, na última quarta-feira (26), uma videoconferência entre Moscou, Cidade do México, Buenos... 27.06.2024, Sputnik Brasil
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O debate contou com a participação de especialistas de diferentes países, que abordaram vários aspectos das relações entre a Rússia e os Estados latino-americanos, como Brasil, Cuba, México e Argentina, e destacaram o aumento da autonomia da região e das possibilidades de aproximação por meio do BRICS.Daria Yurieva, diretora do Departamento de América Latina da Sputnik, falou sobre o funcionamento da agência na região, não apenas por meio de sites e rádio, mas também em redes sociais.De acordo com Yurieva, a Sputnik Mundo e a Sputnik Brasil superam em número de assinantes nesse aplicativo de mensagens seus concorrentes ocidentais, como a versão espanhola da CNN e a France 24.Omar Godínez, membro da Diretoria da Sociedade Russa de Amizade com Cuba, destacou as principais áreas de cooperação russo-cubana na área cultural, entre as quais festivais especiais, exposições, publicações de livros e eventos para crianças. Para ele, iniciativas do gênero despertam sempre interesse do lado russo.A professora Imelda Ibáñez Guzmán, do Centro de Relações Internacionais da Universidade Nacional Autônoma do México, analisou as relações russo-mexicanas e as transformações sofridas pelos países e pelas regiões face aos atuais desafios geopolíticos modernos, salientando o papel especial do BRICS.O doutor em relações internacionais pela Universidade Nacional de Rosário Marcelo Montes, membro do Comitê de Estudos Eurasiáticos do Conselho Argentino de Relações Exteriores, lembrou que os países latino-americanos não aderiram às sanções antirrussas, recusando-se a fazê-lo sempre que são pressionados pelo Ocidente. O especialista acredita que, аgora, a América Latina está vivendo uma época bastante autônoma.Nikolai Frolov, diretor do Centro de Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação com os Países Ibero-Americanos da Universidade Estatal do Sudoeste, falou sobre as atividades desenvolvidas por sua universidade na vertente latino-americana, destacando que a instituição formou mais de 500 especialistas técnicos qualificados para os países da região.O especialista do Centro de Estudos sobre a China e Globalização José Renato Peneluppi expôs sua visão das relações Rússia-Brasil."Temos uma cooperação econômica muito forte. Os dois países comercializam produtos agrícolas, recursos energéticos e outros bens." O especialista enfatizou o papel especial do BRICS na cooperação bilateral, assinalando que a Rússia e o Brasil encontraram um terreno comum no desenvolvimento e fortalecimento de um mundo multipolar.Juan Martín González Cabañas, pesquisador do Centro de Economia e Política Global (CIEPE), abordou o desenvolvimento da cooperação na política da juventude. Segundo ele, "trabalhar com a juventude é muito importante porque os jovens têm acesso a um mundo que não é centrado nos Estados Unidos em termos de cultura e geopolítica".O especialista destacou que o número de bolsas de pesquisa e estudo disponibilizadas a estudantes da América Latina aumentou nos últimos anos.O evento de ontem encerrou o ciclo de reuniões de especialistas sob o lema "Cooperação da Rússia com a Ásia, África e América Latina — Desafios e Perspectivas", organizado com o apoio da Fundação Gorchakov e do Centro de Assistência a Programas Humanitários e Educacionais.
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Fortalecimento do mundo multipolar: especialistas discutem cooperação entre Rússia e América Latina
15:56 27.06.2024 (atualizado: 17:13 27.06.2024) Redação
Equipe da Sputnik Brasil
O Centro de Imprensa e Multimídia Internacional da Sputnik realizou, na última quarta-feira (26), uma videoconferência entre Moscou, Cidade do México, Buenos Aires e Wuhan sobre o tema "Rússia — América Latina: questões atuais da interação".
O debate contou com a participação de especialistas de diferentes países, que abordaram vários aspectos das
relações entre a Rússia e os Estados latino-americanos, como Brasil, Cuba, México e Argentina, e destacaram o aumento da autonomia da região e das possibilidades de
aproximação por meio do BRICS.
Daria Yurieva, diretora do Departamento de América Latina da Sputnik, falou sobre o funcionamento da agência na região, não apenas por meio de sites e rádio, mas também em redes sociais.
"Não é segredo que a mídia russa, incluindo nossa agência, enfrenta uma censura muito forte em muitas plataformas digitais. É por isso que tentamos trabalhar de forma mais ativa nas plataformas que mais aderem ao princípio da liberdade de expressão na prática, e não em palavras, como é o caso de muitas outras. Uma dessas plataformas é o Telegram."
De acordo com Yurieva, a Sputnik Mundo e a Sputnik Brasil superam em número de assinantes nesse aplicativo de mensagens seus concorrentes ocidentais, como a versão espanhola da CNN e a France 24.
Omar Godínez, membro da Diretoria da Sociedade Russa de Amizade com Cuba, destacou as principais áreas de
cooperação russo-cubana na área cultural, entre as quais festivais especiais, exposições, publicações de livros e eventos para crianças. Para ele, iniciativas do gênero despertam sempre interesse do lado russo.
A professora Imelda Ibáñez Guzmán, do Centro de Relações Internacionais da Universidade Nacional Autônoma do México, analisou as relações russo-mexicanas e as transformações sofridas pelos países e pelas regiões face aos atuais desafios geopolíticos modernos, salientando o papel especial do BRICS.
"Um dos mecanismos que pode nos aproximar é o grupo BRICS, que agora está se tornando muito importante", disse ela.
O doutor em relações internacionais pela Universidade Nacional de Rosário
Marcelo Montes, membro do Comitê de Estudos Eurasiáticos do Conselho Argentino de Relações Exteriores, lembrou que
os países latino-americanos não aderiram às sanções antirrussas, recusando-se a fazê-lo sempre que são pressionados pelo Ocidente. O especialista acredita que, аgora, a América Latina está
vivendo uma época bastante autônoma.
Nikolai Frolov, diretor do Centro de Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação com os Países Ibero-Americanos da Universidade Estatal do Sudoeste, falou sobre as atividades desenvolvidas por sua universidade na vertente latino-americana, destacando que a instituição formou mais de 500 especialistas técnicos qualificados para os países da região.
"Cientistas da nossa universidade, apoiados por nossos colegas latino-americanos e o Parlamento da América Central, elaboraram um programa educacional com tópicos espaciais para crianças, traduziram-no para o espanhol e agora estamos implantando esse programa em colégios da América Latina", salientou.
O especialista do Centro de Estudos sobre a China e Globalização José Renato Peneluppi expôs sua visão das relações Rússia-Brasil.
"Temos uma cooperação econômica muito forte. Os dois países comercializam produtos agrícolas, recursos energéticos e outros bens." O especialista enfatizou o papel especial do BRICS na cooperação bilateral, assinalando que a Rússia e o Brasil encontraram um terreno comum no desenvolvimento e fortalecimento de um mundo multipolar.
Juan Martín González Cabañas, pesquisador do Centro de Economia e Política Global (CIEPE), abordou o desenvolvimento da cooperação na política da juventude. Segundo ele, "trabalhar com a juventude é muito importante porque os jovens têm acesso a um mundo que não é centrado nos Estados Unidos em termos de cultura e geopolítica".
O especialista destacou que o número de bolsas de pesquisa e estudo disponibilizadas a estudantes da América Latina aumentou nos últimos anos.
O evento de ontem encerrou o ciclo de reuniões de especialistas sob o lema "Cooperação da Rússia com a Ásia, África e América Latina — Desafios e Perspectivas", organizado com o apoio da Fundação Gorchakov e do Centro de Assistência a Programas Humanitários e Educacionais.