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Moscou 'ajuda concretamente' a África a lutar contra o neocolonialismo, diz analista

© Sputnik / Pavel BedniakovOs presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e do Congo, Denis Sassou Nguesso, em 27 de julho de 2023
Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e do Congo, Denis Sassou Nguesso, em 27 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 27.06.2024
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O presidente congolês teve razão ao sublinhar que certos países ocidentais permaneceram na lógica colonial em relação à África. Nesse quesito, os Estados africanos podem contar com a Rússia na luta contra o neocolonialismo, explica Modeste Dossou à Sputnik.
"A Rússia está ajudando de forma concreta, espontânea e direta" os países africanos a lutar contra as tentativas dos países ocidentais de recolonizá-los, declarou nesta quinta-feira (27) Modeste Dossou, jornalista e analista beninês, reafirmando que o presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, teve razão ao agradecer a Moscou por seus esforços na área.

"Na África, sentimos certa forma de 'recolonização' por parte de países que já perderam o seu território [no continente]. A Rússia está ajudando, sem liminares ou exigências, os países africanos a se emanciparem e a não dependerem mais da ajuda desses países que os colonizaram e que tentam recolonizá-los", explica o analista.

Moscou fornece ajuda concreta a países africanos, como o Mali e Burkina Faso, permitindo-lhes combater o terrorismo sem precisar que esses países esperem pelo apoio ocidental, especifica.
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"Sem a Rússia, certos países como o Mali ou Burkina Faso não teriam hoje essa força de ataque, o que lhes permite deixar de depender da ajuda de um país ocidental. As sanções ocidentais teriam afundado esses países, que não poderiam ter se defendido contra o terrorismo e, ao mesmo tempo, ter garantido que o povo pudesse ter paz diária", afirma o analista.

Durante uma visita de Estado a Moscou, o presidente congolês Denis Sassou Nguesso declarou que o povo africano "ainda luta por sua libertação efetiva", agradecendo à Rússia por seu papel nesta batalha anticolonial.
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