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Macron pede aliança democrática ante vitória de partido de Le Pen no 1º turno das eleições francesas
Macron pede aliança democrática ante vitória de partido de Le Pen no 1º turno das eleições francesas
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Segundo projeções do Ministério do Interior da França, o partido de Marine Le Pen, Reagrupamento Nacional (RN), venceu o primeiro turno das eleições... 30.06.2024, Sputnik Brasil
2024-06-30T18:20-0300
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Dados de boca de urna colocam o Reagrupamento Nacional e seus aliados como os grandes vencedores do primeiro turno das eleições parlamentares da França, com cerca de 34,2% dos votos. Em segundo lugar aparece a coligação de esquerda Nova Frente Popular, com 29,1%.A frente governista, Ensemble (Juntos, em francês), ficou na terceira posição, com 21,5% dos votos, segundo os dados.Seguindo os resultados, Marine Le Pen parabenizou seus apoiadores e os estimulou a voltarem às urnas no segundo turno.De acordo com a legislação francesa, um candidato parlamentar precisa de mais de 50% dos votos válidos para ser eleito para o assento. Caso não consiga alcançar essa marca, todos os candidatos com mais de 12,5% dos votos se classificam para a segunda rodada de votações, que será realizada no dia 7 de julho.Em discurso, Jordan Bardella afirmou que pretende se tornar o primeiro-ministro da França e "ouvir a todos, respeitar a oposição, estar aberto ao diálogo e lutar pela unidade nacional, proteger o poder de compra, restaurar a ordem e a segurança em todo o país e controlar a migração".Caso vença, essa será a quarta vez que a quinta república francesa passará pelo que é chamado de "cohabitação" no país, quando o líder de governo (primeiro-ministro) não pertence ao mesmo partido do chefe de Estado (presidente).Eric Sciotti, líder do partido Republicanos, fundado pelo ex-presidente Nicolas Sarkozy e que obteve cerca de 10% dos votos, pediu a seus apoiadores que apoiassem o RN de Marine Le Pen e Jordan Bardella no segundo turno.O primeiro-ministro, cargo hoje ocupado por Gabriel Attal, é responsável por liderar o governo e introduzir novas legislações, basicamente sendo responsável por determinar a política interna do país.Enfraquecido, o presidente ainda possui cartas constitucionais na manga, sendo o responsável por assinar as ordens e decretos governamentais e gerir a política externa e de defesa.Em fala televisionada, Macron ordenou seu partido a analisar a situação em todos os distritos eleitorais do país para que se encontre alianças para lutar contra o RN. Contrário à vitória do RN também está Jean-Luc Mélenchon, líder da Nova Frente Popular. O político anunciou que está preparado para remover os candidatos de seu partido que não ficaram entre os dois primeiros nos distritos eleitorais como forma de concentrar votos contra o Reagrupamento Nacional.
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Macron pede aliança democrática ante vitória de partido de Le Pen no 1º turno das eleições francesas
18:20 30.06.2024 (atualizado: 19:10 30.06.2024) Segundo projeções do Ministério do Interior da França, o partido de Marine Le Pen, Reagrupamento Nacional (RN), venceu o primeiro turno das eleições legislativas francesas realizadas neste domingo (30). Em resposta, políticos de vários espectros clamaram por uma aliança tática frente à ascensão do RN.
Dados de boca de urna colocam o
Reagrupamento Nacional e seus aliados como os
grandes vencedores do primeiro turno das eleições parlamentares da França, com cerca de 34,2% dos votos. Em segundo lugar aparece a coligação de esquerda Nova Frente Popular, com 29,1%.
A frente governista,
Ensemble (Juntos, em francês), ficou na terceira posição, com 21,5% dos votos, segundo os dados.
Seguindo os resultados, Marine Le Pen parabenizou seus apoiadores e os estimulou a voltarem às urnas no segundo turno.
"Para levar a cabo as reformas que o país necessita, precisamos de uma maioria absoluta para que [o líder do Reagrupamento Nacional] Jordan Bardella seja nomeado pelo [presidente francês] Emmanuel Macron como primeiro-ministro dentro de oito dias", disse.
De acordo com a legislação francesa, um
candidato parlamentar precisa de mais de 50% dos votos válidos para ser eleito para o assento. Caso não consiga alcançar essa marca, todos os candidatos com
mais de 12,5% dos votos se classificam para a segunda rodada de votações, que será realizada no dia 7 de julho.
Em discurso, Jordan Bardella afirmou que pretende se tornar o primeiro-ministro da França e "ouvir a todos, respeitar a oposição, estar aberto ao diálogo e lutar pela unidade nacional, proteger o poder de compra, restaurar a ordem e a segurança em todo o país e controlar a migração".
Caso vença, essa será a quarta vez que a quinta república francesa passará pelo que é chamado de "cohabitação" no país, quando o líder de governo (primeiro-ministro) não pertence ao mesmo partido do
chefe de Estado (presidente).
Eric Sciotti, líder do partido Republicanos, fundado pelo ex-presidente Nicolas Sarkozy e que obteve cerca de 10% dos votos, pediu a seus apoiadores que apoiassem o RN de Marine Le Pen e Jordan Bardella no segundo turno.
"A aliança histórica e sem precedentes que forjamos com Jordan Bardella põe fim a anos de inação [...] Apelo a todos os republicanos para que sigam o caminho de unidade que abri. Os republicanos não devem se abster de votar no segundo turno", declarou.
O primeiro-ministro, cargo hoje ocupado por Gabriel Attal, é responsável por liderar o governo e introduzir novas legislações, basicamente sendo responsável por determinar a política interna do país.
Enfraquecido, o presidente ainda possui cartas constitucionais na manga, sendo o responsável por assinar as ordens e decretos governamentais e gerir a política externa e de defesa.
Em fala televisionada, Macron ordenou seu partido a analisar a situação em todos os distritos eleitorais do país para que se encontre alianças para
lutar contra o RN.
Contrário à vitória do RN também está Jean-Luc Mélenchon, líder da Nova Frente Popular. O político anunciou que está preparado para remover os candidatos de seu partido que não ficaram entre os dois primeiros nos distritos eleitorais como forma de concentrar votos contra o Reagrupamento Nacional.
"Não permitiremos que o RN ganhe. Se o candidato deles sair vencedor e nós ficarmos em terceiro, retiraremos o nosso candidato. Em qualquer circunstância, a nossa recomendação é simples e clara: nem um voto, nem mais um lugar para o Reagrupamento Nacional", disse.
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