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Diplomata argentino na China explica agenda comercial e de cooperação, apesar de Milei
Diplomata argentino na China explica agenda comercial e de cooperação, apesar de Milei
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Mais pragmático que seu presidente Javier Milei, o embaixador de Buenos Aires em Pequim, Marcelo Suarez Salvia, disse que os dois países navegam em direção a... 04.07.2024, Sputnik Brasil
2024-07-04T13:27-0300
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A campanha de Javier Milei, em 2023, para a presidência argentina incluiu chamar a China – o segundo maior comprador das exportações argentinas – de "assassina", em referência a supostas infrações de direitos humanos cometidos por Pequim, demonstrando claro alinhamento à política externa norte-americana. Mas desde que assumiu o cargo em dezembro, o presidente argentino parece estar preso entre o realismo e o idealismo.Em entrevista ao South China Morning Post (SCMP), o embaixador da Argentina em Pequim, Marcelo Suarez Salvia, nomeado em fevereiro deste ano, explicou como as duas potências emergentes podem navegar em um período de mar revolto na geopolítica mundial, especialmente entre Pequim e Washington.O diplomata destacou ainda que durante as últimas duas décadas, tanto o comércio como o investimento entre seus países aumentaram significativamente.Salvia afirmou que o interesse do setor empresarial chinês está posicionado em oportunidades de investimento na área de agronegócio, energia e mineração, e que os chineses "nos procuram com o objetivo de conhecer de fonte primária o potencial ainda [a ser] explorado em nosso país". Para o embaixador, ainda existem setores estratégicos atrelados ao desenvolvimento tecnológico agroindustrial, de energia nuclear e de comunicação que podem ser explorados nas relações bilaterais entre a Argentina e a China, destacando ainda sua vasta cooperação com o setor espacial de diversos parceiros. Mencionando ainda a cooperação financeira de mais de dez anos entre Pequim e Argentina, o diplomata garantiu haver aspectos importantes a serem explorados do ponto de vista da cooperação "Sul-Sul", em um momento de disputa comercial no cenário internacional.Segundo Salvia, fortalecer os mecanismos multilaterais e de cooperação é a "única forma de resolver os novos desafios enfrentados pelos concorrentes em todo o mundo de forma justa e equitativa. Estamos prontos para cooperar e fortalecer os laços comerciais com todas as partes", concluiu.
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Diplomata argentino na China explica agenda comercial e de cooperação, apesar de Milei
13:27 04.07.2024 (atualizado: 06:17 05.07.2024) Mais pragmático que seu presidente Javier Milei, o embaixador de Buenos Aires em Pequim, Marcelo Suarez Salvia, disse que os dois países navegam em direção a um "horizonte promissor" de oportunidades.
A campanha de Javier Milei, em 2023, para a
presidência argentina incluiu chamar a China – o
segundo maior comprador das exportações argentinas – de "assassina", em referência a supostas infrações de direitos humanos cometidos por Pequim, demonstrando claro alinhamento à política externa norte-americana. Mas desde que assumiu o cargo em dezembro, o presidente argentino
parece estar preso entre o realismo e o idealismo.
Em
entrevista ao South China Morning Post (SCMP), o embaixador da Argentina em Pequim, Marcelo Suarez Salvia, nomeado em fevereiro deste ano, explicou como as duas potências emergentes
podem navegar em um período de mar revolto na geopolítica mundial, especialmente entre
Pequim e Washington.
Do ponto de vista comercial, o diplomata destacou que "Argentina e China são um caso típico de parceiros complementares". Além de evocar o histórico de trocas entre os países, Salvia destacou que a Argentina tem importado tecnologia chinesa para impulsionar a produção nacional de Buenos Aires, com foco no comércio de serviços e produtos de alta qualidade.
O diplomata destacou ainda que durante as últimas duas décadas, tanto o
comércio como o investimento entre seus países
aumentaram significativamente.
"A Argentina considera estratégica a relação do seu setor produtivo com a China. Portanto, o principal objetivo é continuar trabalhando em estreita colaboração para maximizar a cooperação para a identificação de oportunidades comuns, a negociação de protocolos de acesso ao mercado, a transferência de tecnologia etc.", destacou ele, ressaltando o papel da ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino, junto à República Popular da China em sua última visita, no mês de abril.
Salvia afirmou que o interesse do setor empresarial chinês está posicionado em
oportunidades de investimento na área de
agronegócio, energia e mineração, e que os chineses "nos procuram com o objetivo de conhecer de fonte primária o potencial ainda [a ser] explorado em nosso país".
Para o embaixador, ainda existem setores estratégicos atrelados ao desenvolvimento tecnológico agroindustrial, de energia nuclear e de comunicação que podem ser explorados nas relações bilaterais entre a Argentina e a China, destacando ainda sua vasta cooperação com o setor espacial de diversos parceiros.
Mencionando ainda a cooperação financeira de mais de dez anos entre Pequim e Argentina, o diplomata garantiu haver aspectos importantes a serem explorados do ponto de vista da
cooperação "Sul-Sul", em um momento de
disputa comercial no cenário internacional.
"Do ponto de vista econômico, é possível conseguir melhorias se continuarmos a reforçar os fóruns de cooperação birregional. A América Latina e a China pertencem ao Sul Global, onde existem de fato alguns desafios comuns em termos de infraestruturas, saúde, acesso à tecnologia, desigualdade etc. Hoje em dia também enfrentamos desafios no domínio da produção sustentável e do desenvolvimento de energia limpa."
Segundo Salvia, fortalecer os
mecanismos multilaterais e de cooperação é a "
única forma de resolver os novos desafios enfrentados pelos concorrentes em todo o mundo de forma justa e equitativa. Estamos prontos para cooperar e fortalecer os laços comerciais com todas as partes", concluiu.
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