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Lula sugere transformar 2 de julho em outro Dia da Independência no Brasil

© Foto / Ricardo Stuckert / Presidência da RepúblicaO presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais do programa Morar Carioca no bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, em 30 de junho de 2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais do programa Morar Carioca no bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, em 30 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 04.07.2024
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu nesta quinta-feira (4) transformar o dia 2 de julho em outra data oficial da independência do Brasil, além do 7 de setembro.
Ele deu a declaração durante o lançamento da pedra fundamental de um laboratório científico público em Campinas (SP), projeto que deve custar cerca de R$ 1 bilhão.
O 2 de julho, atualmente feriado estadual na Bahia, é lembrado como o dia da expulsão definitiva da Coroa Portuguesa do Brasil, em 1823, quase nove meses após a independência oficial do país, em 7 de setembro de 1822.
O presidente brasileiro participou das comemorações desta data em Salvador, na última terça-feira. "Tem a independência que foi o grito do imperador, que a gente nem sabe se deu o grito mesmo, mas está lá. Dizem que deu o grito, tem a fotografia e alguns cavalos."

"Mas nós tivemos a verdadeira independência do Brasil, que foi o resultado final da expulsão dos últimos portugueses, que foi o 2 de julho em Salvador, na Bahia. Ali houve luta e houve mulheres heroínas, muitas mulheres que lutaram para garantir a independência. Eu agora vou tentar transformar os dois dias em ato oficial da independência. E, mais ainda, vamos ter que recontar a história deste país."

Críticas aos banqueiros e Plano Safra recorde

Durante a cerimônia, Lula também criticou a atuação dos bancos em relação às terras dos produtores rurais.

"Vamos fazer um levantamento para ver o seguinte: quem é que está tomando terra de fazendeiro hoje neste país? Sabe quem são? Os banqueiros. Todos os proprietários de terra que têm dívida agrária, os bancos estão tirando a terra deles", afirmou. "Não é mais o João Pedro Stédile [líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MST], são os presidentes dos bancos que estão tomando terra."

A declaração veio um dia após o lançamento do Plano Safra para 2024 e 2025, que atingiu valor recorde de R$ 400,5 bilhões.
O lançamento do programa foi realizado em uma cerimônia com parlamentares e empresários do agronegócio, em um movimento para tentar se aproximar do setor, que é uma das principais bases eleitorais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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