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Mídia: Arábia Saudita alertou o G7 contra o uso de ativos russos ameaçando vender dívidas da UE
Mídia: Arábia Saudita alertou o G7 contra o uso de ativos russos ameaçando vender dívidas da UE
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No início deste ano, a Arábia Saudita sugeriu, de forma velada, que poderia vender alguns títulos de dívidas europeias se o G7 decidisse confiscar quase US$... 09.07.2024, Sputnik Brasil
2024-07-09T16:15-0300
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O Ministério da Economia saudita disse a alguns colegas do G7 sobre sua oposição à ideia, com uma pessoa descrevendo a ação "como uma ameaça velada". Riad mencionou especificamente a dívida emitida pelo tesouro francês, disseram duas fontes à mídia.Ao longo deste ano, países do G7 vêm tentando articular para usar os ativos congelados russos em favor da Ucrânia. Em junho, o lucro desses ativos foi liberado para uso, mas os ativos em si não, com Moscou caracterizando ambas as práticas e intenções como "a pirataria do século XXI".O grupo finalmente concordou em explorar os lucros gerados e deixar os ativos em si, apesar de uma pressão dos Estados Unidos e do Reino Unido para que os aliados considerassem opções mais ousadas, mas alguns países-membros da União Europeia foram contra essa ideia, preocupados que isso pudesse minar o euro.De acordo com a Bloomberg, a posição da Arábia Saudita provavelmente influenciou a relutância desses países.As participações do reino em títulos franceses e em euros podem chegar a dezenas de bilhões de euros, mas provavelmente não são grandes o suficiente para fazer uma grande diferença se forem vendidas. Autoridades europeias ainda estavam preocupadas porque outros países poderiam ter seguido o exemplo de Riad.Uma autoridade saudita disse à mídia que não era do estilo do governo fazer tais ameaças, mas que o aviso possivelmente delineou aos membros do G7 as eventuais consequências de quaisquer apreensões.Não estava claro, disseram as pessoas, se a Arábia Saudita agiu por interesse próprio — temendo que uma apreensão criasse um precedente que poderia ser usado contra outros países no futuro — ou em solidariedade à Rússia.Seja qual for o motivo, a atitude saudita ressalta sua crescente influência no cenário mundial e a dificuldade do G7 em angariar o apoio das nações do Sul Global para a Ucrânia, ressalta a Bloomberg.O país do Oriente Médio é o maior exportador mundial de petróleo bruto, e seu Banco Central tem reservas estrangeiras líquidas no valor de US$ 445 bilhões (R$ 2,4 trilhões). O fundo soberano também tem quase US$ 1 trilhão (cerca de R$ 5,4 quatrilhões) em ativos.
https://noticiabrasil.net.br/20240628/fmi-pede-que-usuarios-de-ativos-russos-garantam-que-acao-nao-prejudicara-o-sistema-monetario-global-35355198.html
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Mídia: Arábia Saudita alertou o G7 contra o uso de ativos russos ameaçando vender dívidas da UE
16:15 09.07.2024 (atualizado: 17:17 09.07.2024) No início deste ano, a Arábia Saudita sugeriu, de forma velada, que poderia vender alguns títulos de dívidas europeias se o G7 decidisse confiscar quase US$ 300 bilhões (R$ 1,6 trilhão) em ativos congelados da Rússia, disseram pessoas familiarizadas com o assunto à Bloomberg.
O Ministério da Economia saudita disse a alguns colegas do G7 sobre sua oposição à ideia, com uma pessoa descrevendo a ação
"como uma ameaça velada". Riad mencionou especificamente a
dívida emitida pelo tesouro francês,
disseram duas fontes à mídia.
Ao longo deste ano, países do G7 vêm tentando articular para usar os ativos congelados russos em favor da Ucrânia. Em junho,
o lucro desses ativos foi liberado para uso, mas os ativos em si não, com Moscou caracterizando ambas as práticas e intenções como "
a pirataria do século XXI".
O grupo finalmente concordou em explorar os lucros gerados e deixar os ativos em si, apesar de uma pressão dos Estados Unidos e do Reino Unido para que os aliados considerassem opções mais ousadas, mas alguns países-membros da União Europeia foram contra essa ideia, preocupados que isso pudesse minar o euro.
De acordo com a Bloomberg, a posição da Arábia Saudita provavelmente influenciou a relutância desses países.
As
participações do reino em títulos franceses e em euros podem chegar a dezenas de bilhões de euros, mas provavelmente não são grandes o suficiente para fazer uma grande diferença se forem vendidas. Autoridades europeias
ainda estavam preocupadas porque outros países poderiam ter seguido o exemplo de Riad.
Uma autoridade saudita disse à mídia que não era do estilo do governo fazer tais ameaças, mas que o aviso possivelmente delineou aos membros do G7 as eventuais consequências de quaisquer apreensões.
Não estava claro, disseram as pessoas, se a Arábia Saudita agiu por interesse próprio — temendo que uma apreensão criasse um precedente que poderia ser usado contra outros países no futuro — ou em solidariedade à Rússia.
Seja qual for o motivo, a atitude saudita
ressalta sua crescente influência no cenário mundial e a
dificuldade do G7 em angariar o
apoio das nações do Sul Global para a Ucrânia, ressalta a Bloomberg.
O país do Oriente Médio é o maior exportador mundial de petróleo bruto, e seu Banco Central tem reservas estrangeiras líquidas no valor de US$ 445 bilhões (R$ 2,4 trilhões). O fundo soberano também tem quase US$ 1 trilhão (cerca de R$ 5,4 quatrilhões) em ativos.
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