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Vendas têm 5ª alta seguida em 2024; comércio tem melhor resultado em 14 anos, divulga IBGE

© Folhapress / Apu GomesConsumidores conferem produtos em loja da rede Walmart, em São Paulo (foto de arquivo)
Consumidores conferem produtos em loja da rede Walmart, em São Paulo (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 11.07.2024
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As vendas do comércio no Brasil cresceram 1,2% em maio na comparação com abril, quinto mês seguido de alta, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esses valores, o setor alcançou o maior volume da série histórica, iniciada em janeiro de 2000.
O setor acumula expansão de 5,6% em 2024 e 3,4% nos últimos 12 meses. Cinco das oito atividades pesquisadas ficaram no campo positivo em maio.
O levantamento aponta que a principal influência positiva veio de hiper e supermercados, que tiveram aumento nas vendas de 0,7%, marcando o segundo mês seguido de alta. O segmento responde por mais da metade (54,7%) do volume de vendas do comércio. Na sequência, destaca-se a atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%).
Também apresentaram evolução positiva as atividades de tecidos, vestuário e calçados (2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%).
O IBGE atribui os bons resultados a fatores como aumento no nível de emprego, massa salarial e concessão de crédito, que ajudam a explicar os resultados positivos.
Ficaram no campo negativo os segmentos móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%).
No setor de combustíveis e lubrificantes, a queda foi impulsionada pela diminuição de uma atividade de transporte no Sul do país, em decorrência das enchentes, de acordo com a pesquisa.
Movimentação nas ruas e comércio nos arredores do Mercado Popular do Saara, no centro do Rio de Janeiro, durante a pandemia da COVID-19, em 10 de julho de 2020. - Sputnik Brasil, 1920, 12.08.2020
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Vendas aumentam em junho, no pior semestre do comércio brasileiro desde 2016
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, materiais de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 0,8% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral variou 0,1%. Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 5,0%, acumulando no ano alta de 4,8% ante o mesmo período de 2023 e de 3,7% em 12 meses.

Vendas crescem em 16 unidades da Federação em relação a abril

Na série com ajuste sazonal, o volume de vendas do comércio varejista foi positivo em 16 das 27 unidades da Federação, com destaque para Amapá (3,4%), Mato Grosso (3,0%) e Maranhão (2,2%). Por outro lado, com variações negativas, figuram 11 das 27 unidades da Federação, com destaque para Roraima (-5,9%), Espírito Santo (-2,6%) e Acre (-1,7%).
O IBGE informou ainda que, na mesma comparação, no comércio varejista ampliado, os resultados positivos foram registrados em 13 das 27 unidades da Federação, com destaque para Ceará (5,3%), Amapá (3,0%) e Tocantins (2,9%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 14 das 27 unidades da Federação, com destaque para Roraima (-5,5%), Rondônia (-3,2%) e Rio Grande do Sul (-2,8%).

Na comparação anual, vendas sobem em todas as unidades da Federação

Na comparação com maio de 2023, a variação das vendas no comércio varejista foi de 8,1% com resultados positivos em todas as 27 unidades da Federação, com destaque para Amapá (29,4%), Paraíba (14,9%) e Bahia (12,2%).
Já no comércio varejista ampliado, na mesma comparação, houve crescimento de 5,0%, com resultados positivos em 25 das 27 unidades da Federação, com destaque para Amapá (26,9%), Goiás (19,9%) e Maranhão (17,6%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram duas das 27 unidades da Federação: Pará (-3,3%), e Mato Grosso (-0,2%).
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