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Netanyahu confirma que deve discursar no Congresso dos EUA na próxima semana

© AFP 2023 / Ronen ZvulunBenjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, lidera a reunião semanal do gabinete no Ministério da Defesa em Tel Aviv. Israel, 7 de janeiro de 2024
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, lidera a reunião semanal do gabinete no Ministério da Defesa em Tel Aviv. Israel, 7 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 18.07.2024
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou nesta quinta-feira (18) que possui planos de visitar os Estados Unidos na próxima semana, quando deve fazer um discurso no Congresso norte-americano. O país é o principal fiador de Tel Aviv em meio à guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.
"Estou indo para os EUA na próxima semana para me dirigir a uma sessão conjunta do Congresso. Vou falar sobre a retidão de Israel [em meio ao conflito], mas também apresentarei seu valor", disse Netanyahu enquanto visitava a cidade fronteiriça de Rafah em Gaza, onde a operação militar contra o Hamas está em andamento há mais de dois meses.
A viagem do primeiro-ministro ocorre em meio ao comunicado da Casa Branca sobre o presidente dos EUA, Joe Biden, ter testado positivo para COVID-19.
Em maio, Biden anunciou um plano para um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, além da troca de reféns. A primeira etapa do acordo deve incluir uma paralisação das operações por seis semanas no enclave em troca da libertação de cerca de 40 reféns israelenses vivos e mortos.
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Apesar de várias rodadas de negociações, as autoridades israelenses repetidamente afirmaram que Israel buscava continuar as hostilidades até que todos os seus objetivos fossem alcançados, sendo o principal deles, além da libertação do grupo, a completa eliminação do movimento Hamas.
Israel tem conduzido operações militares na Faixa de Gaza em resposta ao ataque de movimento palestino Hamas em seu território em 7 de outubro do ano passado, o que já provocou a morte de mais de 38 mil pessoas.
Pelo menos 120 reféns ainda estão sob custódia do movimento na enclave palestino, dos quais mais de 40 são considerados mortos, segundo autoridades israelenses. Durante diversas operações e esforços humanitários, 135 pessoas foram libertadas.
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