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'Europeus devem entender papel suicida que os espera', diz Lavrov sobre mísseis dos EUA na Alemanha

© Sputnik / Evgeny BiyatovUm militar russo do 1º Exército de Tanques de Guardas do Grupo de Forças Oeste dirige um veículo de combate de infantaria BMP-3 no setor de Kupyansk da linha de frente em meio à operação militar da Rússia na Ucrânia
Um militar russo do 1º Exército de Tanques de Guardas do Grupo de Forças Oeste dirige um veículo de combate de infantaria BMP-3 no setor de Kupyansk da linha de frente em meio à operação militar da Rússia na Ucrânia - Sputnik Brasil, 1920, 20.07.2024
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O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou neste sábado (20), durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, que os estadunidenses podem até planejar implantar os mísseis, mas quem sofrerá as consequências será a Europa.
Lavrov disse que por mais que o governo de Olaf Scholz tenha liberado os Estados Unidos de implantarem os mísseis de longo alcance em território alemão em 2026, "os responsáveis ​​do país norte-americano sabem que não é a sua nação que sofrerá em uma nova guerra global, mas sim os seus aliados no velho continente".
"Sholz disse inocentemente: 'Os EUA decidiram implantar sistemas de ataque de alta precisão na Alemanha, e esta é uma boa decisão' [...]. Os europeus devem compreender o papel suicida que os espera", afirmou o chanceler russo.

Para professora da Universidade Autônoma Metropolitana no México, Ana Teresa Gutiérrez del Cid, "o mais grave neste momento para a situação geopolítica é [a decisão de] abrigar [em território alemão] armas norte-americanas muito letais. Isso mostra que, na realidade, [os europeus] eram países ocupados por armas da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte], por bases militares, que estão basicamente na Alemanha. E não sei se os seus líderes conseguem ver isso, mas [essa ação] não obedece aos interesses nacionais dos países europeus, mas sim aos interesses das empresas transnacionais".

Aparentemente, esse globalismo levou os líderes europeus a esquecerem a sua pátria e a sacrificar o interesse nacional. Porque é muito evidente na Alemanha, que até recentemente era a principal potência europeia, e também é visto na França, que [o presidente, Emmanuel] Macron obedece aos interesses do banco Rothschild, afirmou a especialista entrevistada pela Sputnik.
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"O que não se entende é como os europeus estão dispostos a ir para uma nova guerra e não tentam anular esta possibilidade e pelo contrário, líderes como o húngaro [Viktor] Orbán são criticados e tentaram assassinar o líder eslovaco [Robert Fico]. Toda esta situação é muito lamentável", acrescentou Gutiérrez del Cid.
De acordo com Mikael Valtersson, veterano das Forças Armadas suecas e observador político e militar, Moscou tem uma ampla variedade de opções para responder à decisão.
O militar citou, em entrevista à Sputnik, locais como Kaliningrado, Belarus, Extremo Oriente, Alasca, Costa Oeste dos Estados Unidos, Norte da África e Caribe como lugares que Moscou poderia implantar seus mísseis como resposta.
Independentemente do que a Rússia acabe fazendo, o "o grande risco" da ação dos EUA, e da subsequente resposta russa, surgirá da redução do tempo de aproximação de mísseis de alcance intermediário colocados perto das fronteiras uns dos outros, o que aumenta a tensão e os riscos de qualquer lado tomando uma "decisão precipitada", alertou o militar.
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O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Riabkov, alertou esta semana que Moscou tomaria todas as medidas que considerasse necessárias para responder à ameaça no devido tempo.
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