Artilharia russa dizima outro tanque Abrams na zona de operação militar especial
10:16 29.07.2024 (atualizado: 11:09 29.07.2024)
© Foto / Ministério da Defesa da RússiaUm tanque norte-americano Abrams M1 destruído na zona de operação militar especial
© Foto / Ministério da Defesa da Rússia
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Artilheiros russos do agrupamento de forças Tsentr (Centro) da Rússia destruíram outro tanque de batalha Abrams de fabricação norte-americana perto de Avdeevka, disse o Ministério da Defesa russo.
Os Estados Unidos concordaram em enviar tanques Abrams para a Ucrânia em janeiro de 2023, após meses de pressão diplomática de Kiev, que insistiu que essas máquinas eram vitais para virar a maré contra a Rússia.
O veículo foi destruído por um projétil Krasnopol, um projétil de artilharia de alta precisão guiado a laser, disparado de um obuseiro Msta-S. Uma equipe de operadores de drones lançou um veículo aéreo não tripulado Orlan-30 para ajudar na mira.
"Militares da equipe da artilharia autopropulsada 2S19 Msta-S usaram munição Krasnopol de alta precisão para destruir um tanque M1 Abrams de fabricação norte-americana das Forças Armadas ucranianas na direção de Avdeevka", declarou o Ministério da Defesa russo.
A badalada máquina norte-americana ficou presa na lama, se tornando uma presa fácil para artilheiros que tentavam rastreá-la há algum tempo.
"Nós o [o tanque] caçamos por um tempo e finalmente o encontramos. Nós o encontramos porque ele não era adequado para nossas estradas, ele ficou preso na lama — simplesmente afundou", disse o comandante de uma unidade de artilharia com o codinome Vosmoi (Oitavo).
Ele acrescentou que a tripulação ucraniana foi completamente dizimada.
"Eles não tiveram tempo para reagir, eles estavam derrapando para a esquerda e para a direita, [o tanque Abrams] não conseguiu porque essas máquinas não são adequadas para essas estradas", concluiu.
A artilharia russa desempenhou uma ampla gama de tarefas na zona de operação militar especial desde os primeiros dias, incluindo a erradicação de pessoal e equipamento inimigo, bem como guerra de contrabateria e dizimação de oficiais e postos de comando ucranianos.
Autoridades russas alertaram repetidamente que o fornecimento de armas para Kiev apenas alimenta o conflito, sem chance de afetar o curso final da operação militar especial.