Serão abatidos e não mudarão dinâmica no front, diz Rússia sobre chegada de caças F-16 na Ucrânia
10:55 01.08.2024 (atualizado: 13:41 01.08.2024)
© AP Photo / Vadim GhirdaAviões de caça F-16 da força aérea romena sobrevoam a base aérea militar Baza 86, nos arredores de Fetesti, Romênia (foto de arquivo)
© AP Photo / Vadim Ghirda
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A entrega de caças F-16 para Kiev não poderá influenciar significativamente a dinâmica dos eventos na frente de batalha, já que todas as aeronaves serão abatidas e destruídas, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta quinta-feira (1º).
Na quarta-feira (31), segundo relatos da mídia, os primeiros caças F-16, enviados pelo Ocidente, chegaram à Ucrânia. Mais cedo, no mesmo dia, o conselheiro do chefe do gabinete de Zelensky, Mikhail Podolyak, disse que Kiev não comentará o assunto.
"Esses caças aparecerão, seu número diminuirá gradualmente, eles serão abatidos, destruídos, e é claro que esses suprimentos não serão capazes de afetar significativamente a dinâmica dos eventos no front", disse Peskov, respondendo a uma pergunta sobre se o Kremlin espera que o fornecimento de caças afete o equilíbrio de poder.
Não houve declarações oficiais de Kiev sobre o recebimento das aeronaves, houve apenas relatos da mídia, acrescentou o porta-voz.
Os Estados Unidos também se recusaram a comentar, na quarta-feira (31), o envio dos caças.
"Você precisa conversar com o lado ucraniano, definitivamente não vou falar sobre nossas armas", disse o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, durante um briefing.
Há um tempo, já estava agendado para que a Ucrânia recebesse, neste verão europeu, alguns caças F-16 de países aliados.
No entanto, autoridades da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) citam que algumas adversidades, como a barreira linguística, as pistas impróprias e vulneráveis, a reposição de peças e outras questões impõem fortes dificuldades aos ucranianos no uso das aeronaves, escreveu a Bloomberg, em um artigo analítico no mês passado.
No entanto, autoridades da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) citam que algumas adversidades, como a barreira linguística, as pistas impróprias e vulneráveis, a reposição de peças e outras questões impõem fortes dificuldades aos ucranianos no uso das aeronaves, escreveu a Bloomberg, em um artigo analítico no mês passado.