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EUA impedem que a União Europeia se 'livre' do gás da Rússia, diz mídia
EUA impedem que a União Europeia se 'livre' do gás da Rússia, diz mídia
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A competição pelo gás natural liquefeito dos EUA está levando a que ele seja redirecionado para outros destinos, e aumentando o espaço para o fluxo do gás da... 03.08.2024, Sputnik Brasil
2024-08-03T16:09-0300
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As exportações de gás natural liquefeito (GNL) dos EUA caíram em julho após uma queda de 57% nos embarques do terminal de Freeport, na costa norte do Golfo do México, EUA, revelou na sexta-feira (2) a Kpler, uma empresa especializada no rastreamento de embarcações comerciais.Assim, as exportações de GNL pelos produtores dos EUA caíram de 7,06 milhões de toneladas em junho para 6,76 milhões de toneladas em julho. Em comparação com julho de 2023, a queda é mais significante, já que, há um ano, os EUA haviam fornecido 7,13 milhões de toneladas ao exterior. As interrupções na entrega foram causadas por tempestades tropicais. Em particular, a Freeport suspendeu as cargas por mais de duas semanas após a passagem do furacão Beryl.Uma consequência disso é que a Europa Ocidental recebeu apenas 1,5 milhão de toneladas de GNL em julho, a quantidade mais baixa desde dezembro de 2021, de acordo com um artigo de terça-feira (30) da agência norte-americana Bloomberg.No mês passado, a Rússia chegou perto de ultrapassar os EUA como o principal fornecedor da Europa, apesar dos esforços políticos de Bruxelas para "punir" Moscou por sua operação militar especial contra Kiev. Dados do monitoramento de navios comerciais mostram que a Europa recebeu 1,3 milhão de toneladas de GNL de origem russa e não foi o maior valor mensal do ano atual.Ao mesmo tempo, explicou a Bloomberg, o Egito viu aumentar a demanda de GNL devido à escassez de energia em meio a temperaturas extremas e à redução da produção doméstica de gás. Cairo teve que pagar mais em relação aos preços europeus para atrair o fornecimento e ficou com uma parte dos fluxos dos EUA.Se a concorrência pelo combustível continuar a crescer, os países europeus não poderão prescindir do gás de origem russa que chega aos portos europeus, de acordo com a restrição da UE que deve entrar em vigor no próximo ano, acrescenta a mídia norte-americana.
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EUA impedem que a União Europeia se 'livre' do gás da Rússia, diz mídia
16:09 03.08.2024 (atualizado: 17:58 03.08.2024) A competição pelo gás natural liquefeito dos EUA está levando a que ele seja redirecionado para outros destinos, e aumentando o espaço para o fluxo do gás da Rússia, detalha a Bloomberg.
As exportações de gás natural liquefeito (GNL) dos EUA caíram em julho após uma queda de 57% nos embarques do terminal de Freeport, na costa norte do Golfo do México, EUA, revelou na sexta-feira (2) a Kpler, uma empresa especializada no rastreamento de embarcações comerciais.
Assim, as exportações de GNL pelos produtores dos EUA caíram de 7,06 milhões de toneladas em junho para 6,76 milhões de toneladas em julho. Em comparação com julho de 2023, a queda é mais significante, já que, há um ano, os EUA haviam fornecido 7,13 milhões de toneladas ao exterior. As interrupções na entrega foram causadas por tempestades tropicais. Em particular, a Freeport suspendeu as cargas por mais de duas semanas após a passagem do furacão Beryl.
Uma consequência disso é que a Europa Ocidental recebeu apenas 1,5 milhão de toneladas de GNL em julho, a quantidade mais baixa desde dezembro de 2021,
de acordo com um artigo de terça-feira (30) da agência norte-americana Bloomberg.
No mês passado, a Rússia chegou perto de ultrapassar os EUA como o principal fornecedor da Europa, apesar dos esforços políticos de Bruxelas para "punir" Moscou por sua operação militar especial contra Kiev. Dados do monitoramento de navios comerciais mostram que a Europa recebeu 1,3 milhão de toneladas de GNL de origem russa e não foi o maior valor mensal do ano atual.
Ao mesmo tempo, explicou a Bloomberg, o Egito viu aumentar a demanda de GNL devido à escassez de energia em meio a temperaturas extremas e à redução da produção doméstica de gás. Cairo teve que pagar mais em relação aos preços europeus para atrair o fornecimento e ficou com uma parte dos fluxos dos EUA.
Se a concorrência pelo combustível continuar a crescer, os países europeus não poderão prescindir do gás de origem russa que chega aos portos europeus, de acordo com a restrição da UE que
deve entrar em vigor no próximo ano, acrescenta a mídia norte-americana.
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