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Mídia dos EUA: membros da OTAN temem que ação em Kursk possa 'semear divisão' entre aliados de Kiev
Mídia dos EUA: membros da OTAN temem que ação em Kursk possa 'semear divisão' entre aliados de Kiev
Sputnik Brasil
Os aliados de Kiev estão, em grande parte, retendo julgamentos sobre a ofensiva ucraniana em território russo em meio à incerteza sobre o objetivo final desta... 17.08.2024, Sputnik Brasil
2024-08-17T09:59-0300
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Vários aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) apoiaram a decisão da Ucrânia de enviar tropas para a região ocidental de Kursk e chamaram a operação de uma forma legítima de autodefesa contra a guerra de agressão de Moscou.O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, foi o oficial de mais alto escalão da OTAN até agora a criticar abertamente a medida, que ele chamou de uma escalada que afastaria o cessar-fogo "cada vez mais".Um fator dominante, segundo a mídia, é a falta de clareza sobre os objetivos de uma ofensiva que pegou os aliados da Ucrânia de surpresa neste mês. Um alto funcionário disse que, se o objetivo do presidente Vladimir Zelensky é garantir uma moeda de troca, o momento do ataque pode não ser vantajoso para ele.A Alemanha tem sido reservada em sua reação. Um porta-voz adjunto do governo alemão, Wolfgang Buechner, evitou opinar sobre os méritos do ataque, observando que ele foi "preparado aparentemente em grande segredo e sem feedback [retorno]".Uma avaliação de Berlim sobre o uso de equipamentos para a incursão — que incluía veículos de combate de infantaria Marder de fabricação alemã — faria parte de um "diálogo intensivo" com aliados, disse Buechner no começo desta semana.Já os Estados Unidos, disseram anteriormente que a incursão é consistente com a política de Washington sobre o uso de armas fornecidas pelos americanos pela Ucrânia. Na quinta-feira (15), a porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Sabrina Singh, afirmou que os EUA ainda estavam "ainda tentando aprender mais" sobre os objetivos da Ucrânia.O assessor presidencial russo, Nikolai Patrushev, disse também na quinta-feira (15) que as declarações da Casa Branca sobre o não envolvimento dos EUA nos crimes de Kiev na região de Kursk não correspondem à realidade, uma vez que, sem a participação e o apoio direto das autoridades americanas, Kiev não teria arriscado entrar em território russo.Junto aos norte-americanos, alguns dos apoios mais fortes de Kiev vieram de membros da OTAN do Leste Europeu. O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, disse esta semana que a incursão não mudou o apoio de Varsóvia "nem um pouco".Contudo, escreve a Bloomberg, aliados da OTAN consideram improvável que a Ucrânia consiga manter território russo, de acordo com um oficial ocidental. Além de Kursk, forças ucranianas lançaram ataques a instalações de energia em território russo, enquanto Kiev também supervisionou ataques à região russa de Belgorod.Na semana passada, houve uma incursão de tropas ucranianas na região russa de Kursk, onde foram tomados vários assentamentos, de acordo com o governador interino da região, Aleksei Smirnov.O presidente russo Vladimir Putin disse que a Ucrânia havia realizado outra provocação em larga escala, atirando indiscriminadamente em alvos civis. Putin enfatizou que o inimigo receberá uma resposta adequada.
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Mídia dos EUA: membros da OTAN temem que ação em Kursk possa 'semear divisão' entre aliados de Kiev
09:59 17.08.2024 (atualizado: 17:03 17.08.2024) Os aliados de Kiev estão, em grande parte, retendo julgamentos sobre a ofensiva ucraniana em território russo em meio à incerteza sobre o objetivo final desta ação, diz a Bloomberg.
Vários aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) apoiaram a decisão da Ucrânia de enviar tropas para a região ocidental de Kursk e chamaram a operação de uma forma legítima de autodefesa contra a guerra de agressão de Moscou.
No entanto, alguns expressaram dúvidas pública e privadamente, citando o risco de que a escalada dos combates pudesse desviar tropas muito necessárias de uma linha de frente frágil e potencialmente semear divisão entre os apoiadores de Kiev, de acordo com autoridades ocidentais que falaram sob condição de anonimato à mídia.
O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, foi o oficial de mais alto escalão da OTAN até agora a criticar abertamente a medida, que ele chamou de uma escalada que afastaria o cessar-fogo "cada vez mais".
Um fator dominante, segundo a mídia, é a falta de clareza sobre os objetivos de uma ofensiva que pegou os aliados da Ucrânia de surpresa neste mês. Um alto funcionário disse que, se o objetivo do presidente Vladimir Zelensky é garantir uma moeda de troca, o momento do ataque pode não ser vantajoso para ele.
A Alemanha tem sido reservada em sua reação. Um porta-voz adjunto do governo alemão, Wolfgang Buechner, evitou opinar sobre os méritos do ataque, observando que ele foi "preparado aparentemente em grande segredo e sem feedback [retorno]".
Uma avaliação de Berlim sobre o uso de equipamentos para a incursão — que incluía veículos de combate de infantaria Marder de fabricação alemã — faria parte de um "diálogo intensivo" com aliados, disse Buechner no começo desta semana.
Já os Estados Unidos, disseram anteriormente que a incursão é consistente com a política de Washington sobre o uso de armas fornecidas pelos americanos pela Ucrânia.
Na quinta-feira (15), a porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Sabrina Singh, afirmou que os EUA ainda estavam "ainda tentando aprender mais" sobre os objetivos da Ucrânia.
O assessor presidencial russo, Nikolai Patrushev,
disse também na quinta-feira (15) que as declarações da Casa Branca sobre o não envolvimento dos EUA nos crimes de Kiev na região de Kursk não correspondem à realidade, uma vez que, sem a participação e o apoio direto das autoridades americanas, Kiev não teria arriscado entrar em território russo.
Junto aos norte-americanos, alguns dos apoios mais fortes de Kiev
vieram de membros da OTAN do Leste Europeu. O primeiro-ministro polonês,
Donald Tusk, disse esta semana que a incursão não mudou o apoio de Varsóvia "nem um pouco".
Contudo, escreve a Bloomberg, aliados da OTAN consideram improvável que a Ucrânia consiga manter território russo, de acordo com um oficial ocidental. Além de Kursk, forças ucranianas lançaram ataques a instalações de energia em território russo, enquanto Kiev também supervisionou ataques à região russa de Belgorod.
Na semana passada,
houve uma incursão de tropas ucranianas na região russa de Kursk, onde foram tomados vários assentamentos, de acordo com o governador interino da região,
Aleksei Smirnov.
O presidente russo Vladimir Putin disse que a Ucrânia havia realizado outra provocação em larga escala, atirando indiscriminadamente em alvos civis. Putin enfatizou que o inimigo receberá uma resposta adequada.
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