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Expansão do BRICS para países africanos é pouco provável, acredita especialista
Expansão do BRICS para países africanos é pouco provável, acredita especialista
Sputnik Brasil
A inclusão de novos membros do continente africano no BRICS é pouco provável no momento, além disso é desvantajoso para eles adotar uma postura totalmente... 22.08.2024, Sputnik Brasil
2024-08-22T05:38-0300
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A Rússia assumiu a presidência do BRICS em 1º de janeiro deste ano. Nessa data, além da Rússia, Brasil, Índia, China e África do Sul, entraram os novos países membros: o Egito, a Etiópia, o Irã, os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita. No dia 20 de agosto, o Azerbaijão solicitou oficialmente sua adesão ao BRICS.Ele acrescentou que não é favorável para os países africanos adotarem uma postura totalmente antiocidental, pois isso pode levar a "consequências desagradáveis para sua economia".O especialista sublinhou que são desagradáveis porque a maior parte de seus fluxos comerciais é direcionada aos países do mundo ocidental.Panin disse que a atual composição do BRICS precisa coordenar as expectativas, desenvolver mecanismos de interação, provar que a expansão não está apenas adicionando participantes à organização, mas também agregando valor prático, sinergias e cooperação.Ele observou que somente depois disso vai ser possível dizer que o BRICS está pronto para a próxima onda de expansão.Anteriormente, Oleg Ozerov, embaixador-geral do Ministério das Relações Exteriores da Rússia e chefe do Secretariado do Fórum de Parceria Rússia-África, disse que a atitude dos países africanos em relação à construção de relações não apenas com o Ocidente, mas também com a Rússia, está mudando significativamente.Segundo Ozerov, a África está começando a falar com sua própria voz, marcando assim um processo de renascimento nacional e civilizacional do continente africano.
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Expansão do BRICS para países africanos é pouco provável, acredita especialista
A inclusão de novos membros do continente africano no BRICS é pouco provável no momento, além disso é desvantajoso para eles adotar uma postura totalmente antiocidental, disse Nikita Panin, especialista do Centro de Estudos Africanos da Escola Superior de Economia russa, à Sputnik.
A Rússia assumiu a presidência do BRICS em 1º de janeiro deste ano. Nessa data, além da Rússia, Brasil, Índia, China e África do Sul, entraram os novos países membros: o Egito, a Etiópia, o Irã, os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita. No dia 20 de agosto, o Azerbaijão solicitou oficialmente sua
adesão ao BRICS.
"A expansão do BRICS para novos países africanos é improvável, embora a Nigéria, como a maior economia da África, tenha recentemente declarado seu interesse no BRICS, ainda que, antes disso, tenha preferido se distanciar um pouco desse formato", disse Panin.
Ele acrescentou que não é favorável para os países africanos adotarem uma postura totalmente antiocidental, pois isso pode levar a "consequências desagradáveis para sua economia".
O especialista sublinhou que são desagradáveis porque a maior parte de seus fluxos comerciais é direcionada aos países do mundo ocidental.
Panin disse que a atual composição do BRICS precisa coordenar as expectativas, desenvolver
mecanismos de interação, provar que a expansão não está apenas adicionando participantes à organização, mas também agregando valor prático, sinergias e cooperação.
Ele observou que somente depois disso vai ser possível dizer que o BRICS está pronto para a próxima onda de expansão.
Anteriormente, Oleg Ozerov, embaixador-geral do Ministério das Relações Exteriores da Rússia e chefe do Secretariado do Fórum de Parceria Rússia-África, disse que a atitude dos países africanos em relação à
construção de relações não apenas com o Ocidente, mas também com a Rússia, está mudando significativamente.
Segundo Ozerov, a África está começando a falar com sua própria voz, marcando assim um processo de renascimento nacional e civilizacional do continente africano.
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