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Israel recusa 125 missões humanitárias em Gaza durante agosto apesar de Hamas ainda ter reféns

© AP Photo / Abdel Kareem HanaPalestinos deslocados fazem fila para coletar água, em Deir al Balah, centro da Faixa de Gaza, 23 de agosto de 2024
Palestinos deslocados fazem fila para coletar água, em Deir al Balah, centro da Faixa de Gaza, 23 de agosto de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 24.08.2024
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As Nações Unidas registraram mais de uma centena de missões humanitárias no enclave palestino cuja realização foi impedida, e também a existência de mais de 100 reféns de Israel ainda no cativeiro do Hamas.
Israel negou acesso a 125 missões humanitárias na Faixa de Gaza desde o início de agosto, informou o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU nos territórios palestinos ocupados.
Segundo o escritório, 147 missões humanitárias estavam programadas para o norte de Gaza, mas Israel recusou 46 delas. De acordo com a agência da ONU, 278 missões foram programadas para o sul do enclave, mas as autoridades israelenses negaram a realização de 79 delas.
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Os dados israelenses indicam que 109 reféns ainda permanecem no cativeiro do Hamas, dos quais cerca de 40 estão supostamente mortos. Por meio de várias operações e esforços humanitários, 146 pessoas foram liberadas até agora do cativeiro do Hamas, incluindo reféns mortos cujos cadáveres foram removidos do enclave.
A situação na fronteira entre Israel e Líbano se intensificou após o início das operações militares israelenses na Faixa de Gaza em outubro de 2023, depois de um ataque coordenado pelo movimento palestino Hamas a mais de 20 comunidades israelenses. O episódio deixou aproximadamente 1,1 mil mortos e cerca de 5,5 mil feridos, além de mais de 200 reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma declaração de guerra contra o Hamas e iniciou uma série de bombardeios contra a Faixa de Gaza, que até agora resultou na morte de mais de 40 mil pessoas e causou mais de 93 mil feridos, segundo as autoridades locais.
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