Rússia precisa responder ao 'banditismo' do Ocidente, mas evitará se prejudicar, diz Kremlin
10:21 15.09.2024 (atualizado: 12:11 15.09.2024)
© Sputnik / Natalia SeliverstovaBandeira russa no pináculo do Palácio do Grande Kremlin, Moscou, Rússia, foto publicada em 23 de fevereiro de 2024

© Sputnik / Natalia Seliverstova
Nos siga no
A Rússia não fará nada em seu próprio detrimento ao decidir sobre possíveis restrições à exportação de matérias-primas estratégicas, mas Moscou precisa responder ao "banditismo" do Ocidente, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, neste domingo (15).
Na quarta-feira (11), o presidente russo Vladimir Putin declarou que a Rússia, como líder em reservas de inúmeras matérias-primas, deve considerar limitar as exportações de algumas delas, incluindo urânio, titânio e níquel, mas não em detrimento de seus interesses.
"Primeiro de tudo, é claro, ninguém fará nada para prejuízo próprio, e o presidente falou sobre isso. Precisamos responder, eu diria, a ações não simplesmente hostis, mas ao banditismo contra nós", disse Peskov em uma entrevista publicada no Telegram.
A Rússia será muito cuidadosa ao tomar decisões sobre possíveis restrições à exportação de matérias-primas estratégicas, acrescentou Peskov.
"Como a prática tem mostrado, há males que vêm para o bem. Quando decidimos introduzir um embargo alimentar, quando cortamos o fornecimento de produtos alimentícios ocidentais, foi certamente arriscado, mas no final, depois de dez anos, podemos afirmar que substituímos completamente toda a gama com nossos próprios produtos alimentícios", disse o porta-voz.