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Zelensky inicia preparativos para negociações com a Rússia
Zelensky inicia preparativos para negociações com a Rússia
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A Ucrânia prepara o que se tornará a base para negociações de paz com a Rússia em qualquer formato, anunciou Vladimir Zelensky. Moscou, que por sua vez sempre... 21.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-21T15:12-0300
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A Ucrânia está trabalhando em um plano que se tornará "o começo e a base" para a realização de negociações com a Rússia em qualquer formato, anunciou Vladimir Zelensky a repórteres. Três pontos do plano já estão prontos, afirmou, sem dar mais detalhes.Nas palavras de Zelensky, as reuniões de elaboração do plano ocorreram em formato online e "ainda haverá reuniões online e offline". Ele tampouco explicou quando isso ocorreu e quais autoridades participaram das discussões.Mais tarde, o secretário de imprensa de Zelensky, Sergei Nikiforov, esclareceu que se referia a reuniões com representantes de países que apoiam a chamada fórmula de paz ucraniana, mas não houve negociações com representantes russos.Segundo a mídia norte-americana Bloomberg, o plano deve ser apresentado para o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ainda neste mês. Dentre os artigos estão a entrada da Ucrânia na União Europeia e na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).A Rússia e a Ucrânia realizaram negociações de paz em 2022, logo após o início da operação especial russa para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia. Sob o mando das potências ocidentais, em especial o Reino Unido e os Estados Unidos, a Ucrânia sabotou as conversas e as partes não conseguiram chegar a um acordo.Desde então, a Rússia se mostrou disposta a retomar as negociações de paz, mas através de um decreto presidencial, Zelensky proibiu que seu governo discutisse o tema com Moscou.Agora, tendo em conta o plano elaborado, Kiev está pronta para conversar "em qualquer formato, com qualquer representante" da Rússia porque a Ucrânia "tem algo a mostrar", disse Zelensky.Além disso, Zelensky afirmou que a Ucrânia, assim como os aliados de Kiev, gostariam de convidar a Rússia para a segunda "Cúpula de Paz". A primeira, que ocorreu neste ano na Suíça, discutiu apenas as exigências de Kiev para o cessar-fogo. A representação russa tanto não foi convidado para o evento, como também considerou desnecessária sua participação uma vez que suas propostas não seriam consideradas."A chamada segunda cúpula tem o mesmo objetivo – apresentar a 'fórmula de paz' completamente inviável de Zelensky como a única base para resolver o conflito, buscando apoio da maioria global e usando-a para apresentar à Rússia um ultimato de capitulação. Não participaremos de tais 'cúpulas'", disse a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.Por seu lado, a Rússia pede o reconhecimento da soberania sobre as repúblicas de Donetsk e Luhansk, bem como sobre as regiões de Zaporozhie e Kherson, a retirada das tropas ucranianas desses territórios, a desistência de adesão a OTAN e a manutenção de seu estatuto neutro, não alinhada e não nuclear.O presidente russo, Vladimir Putin, disse que isso permitiria "ao mesmo tempo parar imediatamente as hostilidades e salvar vidas humanas".A situação, no entanto, escalou com a invasão de Kursk pelas forças ucranianas em 6 de agosto. A partir disso, o presidente russo afirmou que Moscou deve lidar "com estes bandidos que entraram no território" da Rússia antes de entrar em rodadas de negociações.
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Zelensky inicia preparativos para negociações com a Rússia
A Ucrânia prepara o que se tornará a base para negociações de paz com a Rússia em qualquer formato, anunciou Vladimir Zelensky. Moscou, que por sua vez sempre esteve aberta ao diálogo, se recusará a negociar até que Kiev retire suas forças de Kursk.
A Ucrânia está trabalhando em um plano que se tornará "o começo e a base" para a realização de
negociações com a Rússia em qualquer formato, anunciou Vladimir Zelensky a repórteres. Três pontos do plano já estão prontos, afirmou, sem dar mais detalhes.
Nas palavras de Zelensky, as reuniões de elaboração do plano ocorreram em formato online e "ainda haverá reuniões online e offline". Ele tampouco explicou quando isso ocorreu e quais autoridades participaram das discussões.
Mais tarde, o secretário de imprensa de Zelensky, Sergei Nikiforov, esclareceu que se referia a reuniões com representantes de países que apoiam a chamada fórmula de paz ucraniana, mas não houve negociações com representantes russos.
Segundo a mídia norte-americana Bloomberg, o plano deve ser apresentado para o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ainda neste mês. Dentre os artigos estão a entrada da Ucrânia na União Europeia e na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
A Rússia e a Ucrânia realizaram negociações de paz em 2022, logo após o início da operação especial russa para
desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia. Sob o mando das potências ocidentais, em especial o Reino Unido e os Estados Unidos,
a Ucrânia sabotou as conversas e as partes não conseguiram chegar a um acordo.
Desde então, a
Rússia se mostrou disposta a retomar as negociações de paz, mas através de um decreto presidencial,
Zelensky proibiu que seu governo discutisse o tema com Moscou.
Agora, tendo em conta o plano elaborado, Kiev está pronta para conversar "em qualquer formato, com qualquer representante" da Rússia porque a Ucrânia "tem algo a mostrar", disse Zelensky.
Além disso, Zelensky afirmou que a Ucrânia, assim como os aliados de Kiev, gostariam de convidar a Rússia para a segunda "Cúpula de Paz". A primeira, que ocorreu neste ano na Suíça, discutiu apenas as exigências de Kiev para o cessar-fogo. A representação russa tanto não foi convidado para o evento, como também considerou desnecessária sua participação uma vez que suas propostas não seriam consideradas.
"A chamada segunda cúpula tem o mesmo objetivo – apresentar a 'fórmula de paz' completamente inviável de Zelensky como a única base para resolver o conflito, buscando apoio da maioria global e usando-a para apresentar à Rússia um ultimato de capitulação. Não participaremos de tais 'cúpulas'", disse a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
Por seu lado, a Rússia pede o reconhecimento da soberania sobre as repúblicas de Donetsk e Luhansk, bem como sobre as regiões de Zaporozhie e Kherson, a retirada das tropas ucranianas desses territórios, a desistência de adesão a OTAN e a manutenção de seu estatuto neutro, não alinhada e não nuclear.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que isso permitiria "ao mesmo tempo parar imediatamente as hostilidades e salvar vidas humanas".
A situação, no entanto, escalou com a invasão de Kursk pelas forças ucranianas em 6 de agosto. A partir disso, o presidente russo afirmou que Moscou deve lidar "com estes bandidos que entraram no território" da Rússia
antes de entrar em rodadas de negociações.
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