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Camboja diz aos EUA que acolheria a Marinha americana em porto expandido com ajuda da China

© AP Photo / Heng SinithO secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, à esquerda, conversa com o ministro da Defesa do Camboja, Tea Seiha, no Ministério da Defesa em Phnom Penh. Camboja, 4 de junho de 2024
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, à esquerda, conversa com o ministro da Defesa do Camboja, Tea Seiha, no Ministério da Defesa em Phnom Penh. Camboja, 4 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 01.10.2024
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O Camboja disse nesta terça-feira (1º) que a Marinha dos Estados Unidos seria bem-vinda para atracar em sua Base Naval Ream, base que o Pentágono teme se tornar um posto avançado chinês, uma vez que Pequim financiou as obras do local.
O vice-primeiro-ministro cambojano, Sun Chanthol, disse em evento de um grupo de estudos em Washington que as forças armadas de qualquer país poderão atracar no porto quando a base naval estiver concluída.

"A Base Naval de Ream não é para os chineses. Os chineses nos forneceram assistência para expandir a Base Naval de Ream para a nossa própria defesa nacional, não para ser usada pelos chineses ou por qualquer militar contra outro país", disse Sun ao Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.

O vice-premiê continuou ao afirmar que "quando esta base naval estiver concluída, qualquer Marinha poderá atracar naquele porto, desde que seja para fins humanitários e de recuperação de desastres ou para exercícios militares conjuntos", disse.
No entanto, segundo a Reuters, Chanthol aconselhou a Marinha norte-americana a trazer navios pequenos em qualquer visita, "porque a água é rasa. Você pode ficar preso lá", disse ele, ao se referir à possibilidade de uma escala da força naval estadunidense.
O secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, se reuniu com a liderança cambojana em junho e discutiu a retomada dos intercâmbios de treinamento militar, bem como a desminagem e a remoção de munições não detonadas.
Pessoas agitam bandeiras do Camboja (R) e da China (L) enquanto o navio-escola chinês Qijiguang se prepara para atracar com uma faixa que diz Traga paz e amizade para encontrar bons amigos durante uma cerimônia de boas-vindas no porto de Sihanoukville, na província de Preah Sihanouk, em 19 de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 25.05.2024
Panorama internacional
Mídia: EUA aproveitam 'vácuo' deixado pelo Cinturão e Rota da China no Camboja para ter novo aliado
Antes de uma atualização da base Ream financiada pela China começar em junho de 2022, o espaço foi o local de alguns treinamentos e exercícios navais conjuntos entre os EUA e o Camboja. Phnom Penh demoliu a instalação construída por Washington em outubro de 2020.
De acordo com a mídia, navios de guerra chineses, provavelmente corvetas ou fragatas, têm rodado por Ream desde dezembro de 2023 para ajudar a treinar a Marinha cambojana. Washington pressionou o Camboja a defender sua Constituição e impedir que qualquer país estrangeiro tenha acesso exclusivo para Ream ou outro território.
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