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EUA propuseram 'pacote de compensação' para Israel não atacar certas instalações do Irã, diz mídia
EUA propuseram 'pacote de compensação' para Israel não atacar certas instalações do Irã, diz mídia
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A rádio israelense Kan informou, citando suas fontes, que Israel teria recebido em 6 de outubro uma proposta dos EUA de não atingir certas instalações... 08.10.2024, Sputnik Brasil
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Em troca, a Casa Branca ofereceu a Israel o chamado "pacote de compensação" que inclui ajuda militar adicional e apoio diplomático.Conforme a rádio, as conversas duraram vários dias, mas as partes não conseguiram chegar a um acordo.Por sua vez, o jornal The New York Times cita antigos e atuais oficiais israelenses de alto escalão dizendo que Israel provavelmente não vai atacar as instalações nucleares do Irã, concentrando-se em estruturas militares.O artigo lembra que o presidente dos EUA Joe Biden e o secretário de Defesa Lloyd Austin se manifestaram contra o apoio a possíveis ataques israelenses contra instalações nucleares do Irã, temendo um agravamento da situação no Oriente Médio.Além disso, o jornal diz que "anteriores e atuais altos funcionários israelenses colocaram dúvidas sobre se o país tem capacidade de causar danos significativos" a essas instalações.Como observa a publicação, as instalações nucleares como alvos foram aparentemente decididas para serem guardadas para mais tarde, apenas no caso de o Irã tentar agravar ainda mais o conflito.Segundo o The New York Times, Israel pediu repetidamente a Washington para ter acesso a tecnologias que lhe permitissem atacar com eficácia o território iraniano, mas recebeu sempre recusa.Por isso, as autoridades israelenses recorreram a operações de sabotagem como matar cientistas iranianos, implantar bombas nas instalações e atacá-las com drones, ressalta o jornal.Em 1º de outubro, o Irã submeteu Israel a um ataque maciço de foguetes, chamando-o de ato de autodefesa.Os militares israelenses afirmam que cerca de 180 mísseis balísticos foram disparados, a maioria dos quais foi interceptada.Vários meios de comunicação relataram a morte de uma pessoa, presumivelmente um palestino da Faixa de Gaza, na Cisjordânia.O Irã afirma que os mísseis atingiram alvos militares israelenses, mas Israel diz que os danos foram "mínimos", prometendo retaliar com a ajuda dos EUA.A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse, após o ataque, que a administração do presidente dos EUA, Joe Biden, fracassou no Oriente Médio, demonstrando total impotência na resolução de crises.
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EUA propuseram 'pacote de compensação' para Israel não atacar certas instalações do Irã, diz mídia
10:03 08.10.2024 (atualizado: 07:00 14.10.2024) A rádio israelense Kan informou, citando suas fontes, que Israel teria recebido em 6 de outubro uma proposta dos EUA de não atingir certas instalações iranianas em suas ações de retaliação ao ataque do Irã contra Israel de 1º de outubro.
Em troca, a Casa Branca ofereceu a Israel o chamado "pacote de compensação" que inclui ajuda militar adicional e apoio diplomático.
Conforme a rádio, as conversas duraram vários dias, mas as partes não conseguiram chegar a um acordo.
Por sua vez, o jornal The New York Times cita antigos e atuais oficiais israelenses de alto escalão dizendo que Israel provavelmente não vai atacar as instalações nucleares do Irã, concentrando-se em estruturas militares.
O artigo lembra que o presidente dos EUA Joe Biden e o secretário de Defesa Lloyd Austin se manifestaram contra o apoio a possíveis ataques israelenses contra instalações nucleares do Irã, temendo um
agravamento da situação no Oriente Médio.
Além disso, o jornal diz que "anteriores e atuais altos funcionários israelenses colocaram dúvidas sobre se o país tem capacidade de causar danos significativos" a essas instalações.
"É provável que a primeira retaliação de Israel contra o Irã pelos ataques de mísseis de terça-feira [1º] se concentre em bases militares e, talvez, em alguns locais de inteligência ou liderança", afirmam as fontes citadas no artigo.
Como observa a publicação, as instalações nucleares como alvos foram aparentemente decididas para serem guardadas para mais tarde, apenas no caso de o Irã tentar agravar ainda mais o conflito.
Segundo o The New York Times, Israel pediu repetidamente a Washington para ter acesso a tecnologias que lhe permitissem atacar com eficácia o território iraniano, mas recebeu sempre recusa.
Por isso, as autoridades israelenses recorreram a
operações de sabotagem como matar cientistas iranianos, implantar bombas nas instalações e atacá-las com drones, ressalta o jornal.
"Um alvo nuclear é um alvo muito difícil. Há muitas outras alternativas para além desse alvo", disse o general Frank McKenzie, responsável pelos planos de guerra contra o Irã quando dirigia o Comando Central dos Estados Unidos, citado pelo artigo.
Em 1º de outubro, o Irã submeteu Israel a um ataque maciço de foguetes, chamando-o de ato de autodefesa.
Os militares israelenses afirmam que cerca de 180 mísseis balísticos foram disparados, a maioria dos quais foi interceptada.
Vários meios de comunicação relataram a morte de uma pessoa, presumivelmente um palestino da Faixa de Gaza, na Cisjordânia.
O Irã afirma que os mísseis atingiram alvos militares israelenses, mas Israel diz que os danos foram "mínimos", prometendo retaliar com a ajuda dos EUA.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse, após o ataque, que a administração do presidente dos EUA, Joe Biden, fracassou no Oriente Médio, demonstrando total impotência na
resolução de crises.
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