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Países do BRICS+ lançam plataforma de diálogo sobre indústria do diamante
Países do BRICS+ lançam plataforma de diálogo sobre indústria do diamante
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Os países do BRICS+, agora sob a presidência da Rússia, discutiram nesta quarta-feira (9) o fortalecimento de laços comerciais voltados para a indústria do... 09.10.2024, Sputnik Brasil
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A reunião ocorreu com base nos acordos alcançados nos eventos da presidência russa do BRICS e com o apoio da iniciativa da Associação dos Países Produtores de Diamantes da África, segundo o informe.A reunião concordou em quatro áreas-chave: criação de valor agregado nas cadeias de suprimento; apoio a programas de marketing genérico para diamantes lapidados nos mercados do BRICS; garantia de padrões comuns para mineração e comércio responsáveis de diamantes; e compartilhamento de melhores práticas.A África é um dos maiores produtores de diamantes do mundo, mas a influência dos países africanos na definição dos preços globais é mínima. Dos 70 países participantes do Processo de Kimberley, que regulamenta o comércio de diamantes para evitar a venda de pedras oriundas de áreas de conflito, apenas 13 são africanos, e esses têm pouca ou nenhuma capacidade de influenciar os valores. No encontro, os países do continente que fazem parte do BRICS discutiram estratégias para mudar esse panorama.BRICS+O BRICS+ é uma extensão do grupo original BRICS, antes composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O "+" indica a inclusão de outros países ou economias em desenvolvimento que desejam cooperar com os membros do BRICS em várias áreas, como economia, política e cultura.Após a cúpula do BRICS de 2023, Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã foram convidados a entrar no agrupamento. Todos eles, menos a Argentina, passaram a integrar o grupo em 2024, depois que o governo pró-ocidental de Javier Milei entrou em vigor, em dezembro de 2023.
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Países do BRICS+ lançam plataforma de diálogo sobre indústria do diamante
18:56 09.10.2024 (atualizado: 19:51 09.10.2024) Os países do BRICS+, agora sob a presidência da Rússia, discutiram nesta quarta-feira (9) o fortalecimento de laços comerciais voltados para a indústria do diamante, em uma reunião híbrida, de acordo com o Ministério de Finanças russo.
"No âmbito da presidência russa do BRICS, a reunião inaugural da plataforma de diálogo informal sobre cooperação na indústria do diamante foi realizada em Moscou no dia 9 de outubro, em formato híbrido, durante a reunião dos ministros de Finanças e banqueiros centrais do BRICS", afirmou a pasta em um comunicado após o encontro.
A reunião ocorreu com base nos acordos alcançados nos eventos da
presidência russa do BRICS e com o apoio da iniciativa da
Associação dos Países Produtores de Diamantes da África, segundo o informe.
"O lançamento de uma plataforma de diálogo sobre diamantes no formato BRICS+ com a participação de países produtores de diamantes da África ajudará a fortalecer os laços comerciais e empresariais entre nossos países, criar novas formas de cooperação e desenvolver uma posição comum dos representantes de todos os segmentos da 'cadeia do diamante', desde a mineração até o varejo, no interesse comum do desenvolvimento estável da indústria", disse o vice-ministro das Finanças da Rússia, Aleksei Moiseyev, citado no texto.
A reunião concordou em quatro áreas-chave: criação de valor agregado nas cadeias de suprimento; apoio a programas de marketing genérico para diamantes lapidados nos mercados do BRICS; garantia de padrões comuns para mineração e comércio responsáveis de diamantes; e compartilhamento de melhores práticas.
A África é um dos maiores produtores de diamantes do mundo, mas a
influência dos países africanos na definição dos preços globais é mínima. Dos
70 países participantes do Processo de Kimberley, que regulamenta o comércio de diamantes para evitar a venda de pedras oriundas de áreas de conflito, apenas 13 são africanos, e
esses têm pouca ou nenhuma capacidade de influenciar os valores. No encontro, os países do continente que fazem parte do BRICS discutiram estratégias para mudar esse panorama.
O BRICS+ é uma extensão do grupo original BRICS, antes composto por
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O "+" indica a inclusão de outros países ou economias em desenvolvimento que desejam
cooperar com os membros do BRICS em várias áreas, como economia, política e cultura.
Após a cúpula do BRICS de 2023, Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã foram convidados a entrar no agrupamento. Todos eles, menos a Argentina, passaram a integrar o grupo em 2024, depois que o governo pró-ocidental de Javier Milei entrou em vigor, em dezembro de 2023.
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